Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 11 de 11
Filtrar
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(7): 2741-2752, 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1384456

RESUMO

Abstract Collaborative models (CM) focused on intrapartum care shared between both midwives and obstetricians have been proposed as a strategy to reduce these rates. Our aim was to compare use of evidence-based practices, obstetric interventions and c-section rates in two settings: a maternity hospital that applies a CM of care (MRJ) and data from a pool of maternity hospitals included in the Birth in Brazil Survey (NB) that do not adopt a CM. Data was abstracted from medical and administrative records in MRJ and from medical records and face-to-face interviews in NB. Differences were compared using chi-square test, with significance level set at p<0.05. MRJ showed a higher frequency of labour companionship, labour care provided by nurse midwives, non-pharmacological pain relief methods, food intake during labour, and less use of oxytocin, analgesia and amniotomy. More women also had second stage assisted by a nurse midwife and in a vertical position, as well as lower use of episiotomies and vacuum-extractor/forceps. The c-section rate was lower at MRJ. Shared care between midwives and obstetricians can be an effective strategy to improve quality of intrapartum care.


Resumo Modelos colaborativos (MC) com foco no cuidado intraparto compartilhado entre parteiras e obstetras têm sido propostos como uma estratégia para reduzir essas taxas. Nosso objetivo foi comparar o uso de práticas baseadas em evidências, intervenções obstétricas e taxas de cesarianas em dois ambientes: uma maternidade que aplica um MC de atendimento (MRJ) e dados de um conjunto de maternidades incluídas na pesquisa Nascer no Brasil (NB) que não adotam um MC. Os dados foram extraídos de prontuários médicos e documentos administrativos no MRJ e de prontuários e entrevistas presenciais em NB. As diferenças foram comparadas pelo teste do qui-quadrado, com nível de significância estabelecido em p<0,05. MRJ apresentou maior frequência de acompanhante no parto, assistência ao parto por enfermeiras obstétricas, métodos não farmacológicos de alívio da dor, ingestão de alimentos durante o trabalho de parto e menor uso de ocitocina, analgesia e amniotomia. Mais mulheres também tiveram o parto assistido por enfermeira obstétrica e em posição vertical, bem como menor uso de episiotomias e vácuo-extrator/fórceps. A taxa de cesariana foi menor no MRJ. O cuidado compartilhado entre enfermeiras e obstetras pode ser uma estratégia eficaz para melhorar a qualidade do cuidado intraparto.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(8): e00076320, 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1339540

RESUMO

Em diversos países, a atenção primária às gestantes é conduzida por enfermeiras obstetras e/ou obstetrizes. No Sistema Suplementar de Saúde no Brasil, a cobertura da assistência pré-natal é obrigatória e realizada por médicos obstetras. O objetivo deste estudo é conduzir análise de custo-efetividade, comparando desfechos clínicos e custos associados à incorporação do pré-natal por enfermeiras obstetras e obstetrizes no âmbito do Sistema de Saúde Suplementar, sob a perspectiva da operadora de planos de saúde como fonte pagadora. Foi construída uma árvore de decisão, baseada nos dados de metanálise da Colaboração Cochrane que mostrou redução do risco de parto prematuro no grupo de gestantes de risco habitual acompanhado por enfermeiras obstetras e obstetrizes. Foram considerados apenas os custos médicos diretos cobertos pelas operadoras de planos de saúde para a realização de consultas e exames essenciais, conforme protocolo do Ministério da Saúde vigente. Assumiu-se custo unitário de consulta com cada profissional como iguais e aplicou-se um aumento do custo global com exames pré-natais associado ao acompanhamento médico, conforme dado obtido na literatura. Estimou-se a razão de custo-efetividade incremental de -R$ 10.038,43 (economia de R$ 10.038,43) por parto prematuro evitado. Esse resultado mostrou-se consistente nas análises de sensibilidade, com economias associadas à substituição variando de -R$ 2.544,60 até -R$ 31.807,46 por parto prematuro evitado. Como conclusão, observou-se que o cuidado pré-natal por enfermeiras obstetras e obstetrizes é superior ao prestado por médicos obstetras para o desfecho prevenção de parto prematuro, resultando ainda em economia de recursos.


In several countries, primary care for pregnant women is performed by obstetric nurses and/or midwives. In Brazil's Supplementary Health System (private health insurance and out-of-pocket care), coverage of prenatal care is mandatory and is performed by medical obstetricians. The objective of this study is to conduct a cost-effectiveness analysis, comparing clinical outcomes and costs associated with the incorporation of prenatal care by obstetric nurses and midwives in the Supplementary Health System, from the perspective of the operator of health plans as the payment source. A decision tree was built, based on data from a Cochrane Collaboration meta-analysis that showed a reduction in the risk of premature birth in the group of normal-risk pregnant women accompanied by obstetric nurses and midwives. The analysis only considered the direct medical costs covered by health plan operators for essential appointments and tests, according to the prevailing Ministry of Health protocol. The study assumed equal unit costs of consultations by medical professionals and applied an increase in the overall cost of prenatal tests associated with medical follow-up, based on data from the literature. Incremental cost-effective ratio was estimated at -BRL 10,038.43 (savings of BRL 10,038.43) per premature birth avoided. This result was consistent with the sensitivity analyses, with savings associated with the substitution ranging from -BRL 2,544.60 to -BRL 31,807.46 per premature death avoided. In conclusion, prenatal care provided by obstetric nurses and midwives was superior to that provided by medical obstetricians for the prevention of premature birth, besides resulting in cost savings.


En diversos países, la atención primaria a las gestantes se realiza con enfermeras obstetras y/o parteras. En el Sistema Suplementario de Salud en Brasil, la cobertura de la asistencia prenatal es obligatoria y la realizan médicos obstetras. El objetivo de este estudio es realizar un análisis de costo-efectividad, comparando resultados clínicos y costes asociados a la incorporación en el período prenatal de enfermeras obstetras y parteras, en el ámbito del Sistema de Salud Suplementaria, desde la perspectiva de una operadora de planes de salud como fuente pagadora. Se construyó un árbol de decisión, basado en datos de metaanálisis de la Colaboración Cochrane, que mostró una reducción del riesgo de parto prematuro en el grupo de gestantes de riesgo habitual, con un seguimiento de enfermeras obstetras y parteras. Se consideraron solo los costes médicos directos, cubiertos por las operadoras de planes de salud para la realización de consultas y exámenes esenciales, conforme el protocolo vigente del Ministerio de Salud. Se asumió el coste unitario de consulta con cada profesional como iguales, y se aplicó un aumento del coste global con exámenes prenatales asociado al seguimiento médico, conforme los datos obtenidos en la literatura. Se estimó la razón de costo-efectividad incremental de -BRL 10.038,43 (economía de BRL 10.038,43) por parto prematuro evitado. Este resultado se mostró consistente en los análisis de sensibilidad, con ahorros asociados a la sustitución, variando de -BRL 2.544,60 hasta -BRL 31.807,46 por parto prematuro evitado. Como conclusión, se observó que el cuidado prenatal por parte de enfermeras obstetras y parteras es superior al prestado por médicos obstetras para el desenlace de prevención de parto prematuro, resultando incluso en un ahorro de recursos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Tocologia , Enfermeiras e Enfermeiros , Cuidado Pré-Natal , Brasil , Análise Custo-Benefício , Gestantes
3.
Arq. gastroenterol ; 57(4): 498-506, Oct.-Dec. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1142347

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Lubiprostone is a type 2 chloride channel activator that has been shown to be efficacious and safe in the treatment for chronic constipation. OBJECTIVE: To systematically review randomized clinical trials (RCTs) assessing efficacy of lubiprostone for patients with chronic idiopathic constipation (CIC), irritable bowel syndrome with predominant constipation (IBS-C) and opioid-induced constipation (OIC). METHODS: Searches were conducted in PubMed, LILACS, Cochrane Collaboration Database, and Centre for Reviews and Dissemination. Lubiprostone RCTs reporting outcomes of spontaneous bowel movements (SBM) and abdominal pain or discomfort were deemed eligible. Meta-analysis was performed calculating risk ratios and 95% confidence intervals, using the Mantel-Haenszel method and random effects model. RESULTS: Searches yielded 109 records representing 93 non-duplicate publications, and 11 RCTs (978 CIC, 1,366 IBS-C, 1,300 OIC, total = 3,644) met inclusion criteria. Qualitative synthesis showed that for CIC patients, lubiprostone is superior to placebo in terms of SBM outcomes. Meta-analysis for CIC was feasible for full responder and SBM within 24h rates, indicating superiority of lubiprostone over placebo. For IBS-C, lubiprostone was significantly superior for all SBM outcomes in follow-ups ranging from 1 week-3 months. In terms of abdominal pain, lubiprostone provided significantly better symptoms relief, particularly after 1 month of treatment. For OIC, lubiprostone was more effective than placebo for both SBM and discomfort measures. CONCLUSION: Our findings demonstrated that lubiprostone is superior to placebo in terms of SBM frequency for CIC, IBS-C and OIC. In terms of abdominal symptoms, the most pronounced effect was seen for abdominal pain in IBS-C patients.


RESUMO CONTEXTO: Lubiprostona é um ativador de canal de cloreto tipo 2 que tem se demonstrado eficaz e seguro no tratamento da constipação crônica. OBJETIVO: Revisar sistematicamente ensaios clínicos randomizados (ECRs) avaliando a eficácia da lubiprostona para pacientes com constipação idiopática crônica (CIC), síndrome do intestino irritável com constipação predominante (IBS-C) e constipação induzida por opioide (OIC). MÉTODOS: Buscas foram conduzidas no PubMed, LILACS, Cochrane Collaboration Database e Centre for Reviews and Dissemination. ECRs de lubiprostona relatando desfechos de movimentos intestinais espontâneos (SBM) e dor ou desconforto abdominal foram considerados elegíveis. Metanálise foi realizada calculando razão de riscos e intervalos de confiança de 95%, utilizando o método de Mantel-Haenszel e modelo de efeitos aleatórios. RESULTADOS: As buscas identificaram 109 registros representando 93 publicações não-duplicadas e 11 ECRs (978 pacientes de CIC, 1366 de IBS-C e 1300 OIC, total = 3644) preencheram os critérios de inclusão. Síntese qualitativa mostrou que, para pacientes com CIC, a lubiprostona foi superior ao placebo em termos de desfechos SBM. Metanálise para CIC foi possível para os desfechos de responder completo e taxa de SBM em 24 horas, indicando superioridade da lubiprostona sobre o placebo. Para IBS-C, lubiprostona foi significativamente superior para todos os desfechos de SBM em tempos de seguimento variando de 1 semana a 3 meses. Em termos de dor abdominal, lubiprostona proporciono alívio dos sintomas significativamente melhor, particularmente após 1 mês de tratamento. Para OIC, lubiprostona foi mais efetiva do que placebo tanto para medidas de SBM quando de desconforto abdominal. CONCLUSÃO: Nossos achados demonstraram que lubiprostona é superior ao placebo em termos de frequência de SBM para CIC, IBS-C e OIC. Em termos de sintomas abdominais, o efeito mais pronunciado foi visto para dor abdominal em pacientes com IBS-C.


Assuntos
Humanos , Constipação Intestinal/tratamento farmacológico , Lubiprostona/uso terapêutico , Resultado do Tratamento , Constipação Intestinal/induzido quimicamente , Defecação , Síndrome do Intestino Irritável/tratamento farmacológico , Analgésicos Opioides
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(9): 522-528, Sept. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1137870

RESUMO

Abstract Objective To obtain cesarean-section (CS) rates according to the Robson Group Classification in five different regions of Brazil. Methods A descriptive epidemiological study using data from secondary birth records fromthe Computer Science Department of the Brazilian Unified Health System (Datasus, in Portuguese) between January 1st, 2014, and December 31st, 2016, including all live births in Brazil. Results The overall rate of CSwas of 56%. The sample was divided into 11 groups, and vaginal births were more frequent in groups 1 (53.6%), 3 (80.0%) and 4 (55.1%). The highest CS rates were found in groups 5 (85.7%), 6 (89.5%), 7 (85.2%) and 9 (97.0%). The overall CS rate per region varied from 46.2% in the North to 62.1% in the Midwest. Group 5 was the largest obstetric population in the South, Southeast and Midwest, and group 3 was the largest in the North and Northeast. Group 5 contributed the most to the overall CS rate, accounting for 30.8% of CSs. Conclusion Over half of the births in Brazil were cesarean sections. The Midwest had the highestCS rates,while theNorth had the lowest. The largestobstetric population in the North and in the Northeast was composed of women in group 3, while in the South, Southeast and Midwest it was group 5. Among all regions, the largest contribution to the overall CS rate was from group 5.


Resumo Objetivo Identificar as taxas de cesárea de acordo com a Classificação de Robson nas cinco regiões do Brasil. Métodos Estudo epidemiológico descritivo utilizando dados secundários obtidos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus) entre 1° de janeiro de 2014 e 31 de dezembro de 2016, incluindo todos os nascidos vivos no Brasil. Resultados Cesáreas representaram 56% de todos os nascimentos. A amostra foi dividida em 11 grupos, e partos vaginais forammais frequentes nos grupos 1 (53,6%), 3(80,0%) e 4 (55,1%). As maiores taxas de cesárea foram encontradas nos grupos 5 (85,7%), 6 (89,5%), 7 (85,2%) e 9 (97,0%). A taxa geral de cesárea variou de 46,2% no Norte a 62,1% no Centro-Oeste. O grupo 5 representou a maior população obstétrica no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, e o grupo 3, no Norte e Nordeste. O grupo 5 contribuiu mais para a taxa geral de cesárea, totalizando 30,8%. Conclusão Mais da metade dos nascimentos no Brasil ocorreu por cesárea. O Centro- Oeste apresentou a maior taxa, e o Norte, a mais baixa. A maior população obstétrica no Norte e no Nordeste foi o grupo 3, enquanto no Sul, Sudeste e Centro-Oeste foi o grupo 5. Entre todas as regiões, amaior contribuição para a taxa geral de cesárea foi do grupo 5.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cesárea/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Nascimento Vaginal Após Cesárea/estatística & dados numéricos , Trabalho de Parto Induzido/estatística & dados numéricos
6.
Arq. gastroenterol ; 57(2): 144-149, Apr.-June 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1131653

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Adequate fiber intake is associated with digestive health and reduced risk of several noncommunicable diseases and is recognized as essential for human health (World Health Organization, 2003). The World Health Organization (WHO) recommends a daily fiber consumption of ≥25 g, but previous studies observed a fiber intake in Brazil lower than recommended. OBJECTIVE: We aimed to describe fiber intake among adults in Brazil and also respondents' knowledge and perceptions about their fiber intake. METHODS: National online survey with community-dwelling Brazilian individuals. The survey was conducted during September 2018, using an online platform with closed-ended questions. A representative sample of Brazilian internet users stratified by sex, age, socioeconomic status and geographic region was adopted. Sample size was calculated using a 2% error margin and 95% confidence interval (n=2,000). Data was descriptively analyzed using measures of frequency, central tendency and dispersion. RESULTS: Sample included 2,000 individuals who were well-balanced in terms of sex (51.2% female), with mean age of 35.9 years (most represented age group was 35-54 years, 39.6%) and from all country geographic regions (49.4% from Southeast). A total of 69.7% of them consider their usual diet as healthy and 78.4% reported consuming fibers regularly. Fibers from natural sources are consumed at least once a day by 69.5% of the sample, while daily fiber supplements were reported by 29.9%. Absence of regular fiber intake was reported by 21.7% of respondents and the most common reason was "lack of knowledge about fiber sources" (39.3%). When informed about the food sources of each type of fiber (soluble and insoluble) and asked about the regular intake, only 2.5% answered that they do not consume any of them regularly (as opposed to 21.7% before receiving information about specific fiber sources). CONCLUSION: Our findings indicate that fiber intake in Brazil is probably insufficient with a high proportion of individuals reporting irregular or absent ingestion of fiber sources in their daily lives. Lack of knowledge about fiber sources and fiber types seems to play a role in this inadequate intake, highlighting the need for nutritional education to achieve healthy dietary patterns in the country.


RESUMO CONTEXTO: A adequada ingestão de fibras está diretamente associada à saúde digestiva e é reconhecida como essencial à saúde humana (World Health Organization, 2003). A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda consumo diário de fibras de ≥25 g, mas estudos prévios observaram uma ingesta de fibras no Brasil abaixo do recomendado. OBJETIVO: Descrever a ingestão, o conhecimento e as percepções sobre o consumo de fibras entre adultos brasileiros. MÉTODOS: Inquérito nacional online com indivíduos brasileiros na comunidade. O inquérito foi conduzido em setembro de 2018, usando uma plataforma online com questões fechadas. Uma amostra representativa dos usuários de internet no Brasil estratificada por sexo, idade, status socioeconômico e região geográfica foi utilizada. O tamanho da amostra foi calculado usando uma margem de erro de 2,0% em um intervalo de confiança de 95% (n=2.000). Os dados foram analisados descritivamente usando medidas de frequência, tendência central e dispersão. RESULTADOS: A amostra incluiu 2.000 indivíduos equilibrados em termos de sexo (51,2% mulheres), com idade média de 35,9 anos (faixa etária mais representada foi 35-54 anos, 39,6%) e de todas as regiões geográficas do país (49,4% do Sudeste). Dos respondentes, 69,7% consideram sua dieta usual como saudável e 78,4% relataram consumir fibras regularmente. Fibras de fontes naturais são consumidas pelo menos uma vez ao dia por 69,5% da amostra, enquanto que suplementos de fibras, por 29,9%. O não consumo regular de fibras foi relatado por 21,7% dos respondentes e a causa mais comum para tal foi "falta de conhecimento sobre fontes de fibras" (39,3%). Quando informados sobre fontes de fibra de cada tipo (solúvel e insolúvel) e interrogados sobre a ingestão regular, apenas 2,5% responderam não consumir nenhuma delas regularmente (por oposição a 21,7% antes de receberem informação sobre fontes específicas de fibras). CONCLUSÃO: Nossos achados indicam que a ingestão de fibras no Brasil é provavelmente insuficiente com uma alta proporção de indivíduos relatando consumo ausente ou irregular de fontes de fibras no cotidiano. Falta de conhecimento sobre fontes e tipos de fibras parece desempenhar um papel relevante nesta ingestão inadequada, reforçando a necessidade de educação nutricional para alcançar padrões alimentares saudáveis no país.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Fibras na Dieta/estatística & dados numéricos , Brasil , Ingestão de Energia , Inquéritos Nutricionais , Inquéritos e Questionários , Dieta/estatística & dados numéricos , Ingestão de Alimentos
8.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 28: e3302, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | BDENF, LILACS | ID: biblio-1115743

RESUMO

Objective: to describe the development process and present the results of a pilot study on the use of low-cost handmade simulators for teaching and learning Obstetrics. Method: presentation of 3 low-cost simulators designing, based on educational needs identified in real-world training contexts. The developing process is presented in detail and each simulator was tested and re-tested, being submitted to improvements until their final version. The simulators presented are: delivery simulator shorts, Neoprene uterus for postpartum hemorrhage management, and perineal repair simulator. A pilot study was carried out to evaluate the perception of apprentices through a structured questionnaire, using the Kirkpatrick evaluation model. Data were descriptively analyzed. Results: the respondents (31 apprentices) positively evaluated the simulators, perceiving significant gains in theoretical knowledge, ability to solve clinical problems and decreased anxiety to deal with situations similar to those simulated. Conclusion: low-cost, handmade simulators are feasible and effective, resulting in positive learner evaluations. Their availability as open technology allows the dissemination of their use.


Objetivo: descrever o processo de desenvolvimento e apresentar os resultados de um estudo piloto sobre o uso de simuladores artesanais de baixo custo para ensino e aprendizagem de obstetrícia. Método: apresentação do processo de desenvolvimento de três simuladores de baixo custo, a partir de necessidades educacionais identificadas em contextos reais de formação. O processo de elaboração é apresentado em detalhes e cada simulador foi testado e re-testado, sendo submetido a processos de melhorias até sua versão final. Os simuladores apresentados são: bermuda simuladora de parto, útero de Neoprene para tratamento de hemorragias e simulador de sutura de lacerações perineais. Foi realizado estudo piloto de avaliação da percepção dos aprendizes, através de questionário estruturado, empregando o modelo de avaliação de Kirkpatrik. Os dados foram analisados de forma descritiva. Resultados: os respondentes (31 aprendizes) avaliaram positivamente os simuladores, tendo percebido ganhos significativos em conhecimento teórico, habilidade para resolver problemas clínicos e diminuição da ansiedade para lidar com situações semelhantes às simuladas. Conclusão: simuladores artesanais e de baixo custo são factíveis e efetivos, resultando em avaliações positivas dos aprendizes. A disponibilidade dos mesmos como tecnologia aberta permite a disseminação de seu uso.


Objetivo: describir el proceso de desarrollo y presentar los resultados de un estudio piloto sobre el uso de simuladores artesanales de bajo costo para la enseñanza y el aprendizaje de la obstetricia. Método: presentación del proceso de desarrollo de tres simuladores de bajo costo, basado en necesidades educativas identificadas en contextos de capacitación reales. El proceso de elaboración se presenta en detalle. Cada simulador fue testeado una y otra vez y se sometió a procesos de mejora hasta su versión final. Los simuladores presentados son: pantalones cortos simuladores de parto, útero de neoprene para tratamiento de sangrado y simulador de sutura de laceraciones perineales. Se realizó un estudio piloto para evaluar la percepción de los alumnos, utilizando un cuestionario estructurado y se siguió el modelo de evaluación Kirkpatrik. Se practicó el análisis descriptivo de datos. Resultados: los encuestados (31 aprendices) evaluaron positivamente los simuladores, habiendo notado ganancias significativas en el conocimiento teórico, capacidad para resolver problemas clínicos y disminución de la ansiedad para lidiar con situaciones similares a las simuladas. Conclusión: los simuladores artesanales de bajo costo son factibles y efectivos, lo que resulta en evaluaciones positivas de los aprendices. Su disponibilidad como tecnología abierta permite la difusión de su uso.


Assuntos
Educação em Enfermagem , Aprendizagem , Obstetrícia
9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(3): e00118118, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-989523

RESUMO

Our aim was to systematically review data about the risk of sexually transmitted infections (STI) and bacterial vaginosis among lesbian women and to suggest strategies to improve prevention, diagnosis and treatment. A search strategy for lesbian, STI and bacterial vaginosis was applied to PubMed, LILACS and BDENF databases. Of 387 unique references retrieved, 22 fulfilled the inclusion criteria (cross-sectional studies reporting prevalence for 8 STIs/bacterial vaginosis and history of a STI). The most frequent infection reported was bacterial vaginosis, and none study reported data on hepatitis B. A wide range of prevalence was observed for most infections. In terms of risk factors, the number of sexual partners, the past or current smoking, a history of forced sex and sexual stigma seem to increase the risk of STI and bacterial vaginosis. The findings of this review are discussed considering guidelines directly addressing the LGBT community's health and relevant studies investigating both safe sexual practices and the intricate relationship between LGBT people and their care providers. A set of recommendations to improve preventive care for lesbian women is proposed. Affirming that little is known about the extent of STIs and bacterial vaginosis transmission in female-to-female sexual activities or about the risk factors for STI and bacterial vaginosis among lesbian women is reasonable. In fact, the overall quality of the studies was low or very low with significant uncertainty around their findings. However, we consider that the available knowledge indicates some paths to be followed by care providers and policy decision-makers to improve their actions towards better sexual health of lesbian women.


Nosso objetivo foi revisar sistematicamente dados sobre o risco de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e vaginose bacteriana em mulheres lésbicas e sugerir estratégias para melhorar prevenção, diagnóstico e tratamento. Uma estratégia de busca para lésbica, ISTs e vaginose bacteriana foi aplicada às bases PubMed, LILACS e BDENF. De 387 referências únicas identificadas, 22 preenchiam os critérios de inclusão (estudos seccionais relatando a prevalência de 8 ISTs/vaginose bacteriana e histórico de ISTs). A infecção mais frequentemente relatada foi vaginose bacteriana e nenhum estudo relatou dados sobre hepatite B. Uma ampla gama de prevalências foi observada para a maioria das infecções. Em termos de fatores de risco, o número de parceiras sexuais, ser ou ter sido fumante, histórico de sexo forçado e estigma sexual parecem aumentar o risco de ISTs e vaginose bacteriana. Os resultados desta revisão são discutidos à luz de diretrizes que abordam diretamente a saúde da comunidade LGBT e também de estudos relevantes que investigaram tanto práticas de sexo seguro quanto a complexa relação entre pessoas LGBT e profissionais de saúde. Um conjunto de recomendações para melhorar o cuidado preventivo para mulheres lésbicas é proposto. É razoável afirmar que pouco se sabe sobre a dimensão da transmissão de ISTs e vaginose bacteriana em atividades sexuais entre mulheres ou sobre os fatores de risco para ISTs e vaginose bacteriana em mulheres lésbicas. De fato, a qualidade dos estudos foi, de forma geral, baixa ou muito baixa, com incerteza significativa quanto a seus resultados. Contudo, consideramos que o conhecimento disponível indica alguns caminhos a serem seguidos por profissionais de saúde e na elaboração de políticas públicas para melhorar ações em direção a uma melhor saúde sexual de mulheres lésbicas.


Nuestro objetivo fue realizar una revisión sistemática de los datos sobre infecciones de trasmisión sexual (ITS) y riesgo de vaginosis bacteriana entre mujeres lesbianas y sugerir estrategias para mejorar su prevención, diagnóstico y tratamiento. La estrategia de búsqueda de lesbiana, ITS y vaginosis bacteriana se realizó en las bases de datos de PubMed, LILACS y BDENF. De 387 referencias únicas recogidas, 22 reunían criterios de inclusión (estudios transversales informaron sobre la prevalencia de 8 ITS/vaginosis bacteriana e historial de una ITS). La infección más frecuente fue vaginosis bacteriana y ningún estudio proporcionó datos sobre hepatitis B. se observó un amplio rango de prevalencia para la mayoría de las infecciones. En términos de factores de riesgo, el número de parejas sexuales, ser fumador o exfumador, un pasado de abusos sexuales, así como el estigma sexual parece que incrementaron el riesgo de ITS y vaginosis bacteriana. Los hallazgos del presente estudio se discuten a la luz de las directrices de salud directamente dirigidas a la comunidad LGBT, y también a estudios relevantes que investigaban tanto las prácticas sexuales seguras, como la relación intricada entre individuos del colectivo LGBT y sus proveedores de salud. Se propone un conjunto de recomendaciones para mejorar el cuidado preventivo de mujeres lesbianas. Es razonable afirmar que se conoce poco sobre el grado de transmisión de las ITS y vaginosis bacteriana en las relaciones sexuales entre mujeres o sobre los factores de riesgo para las ITS y vaginosis bacteriana entre mujeres lesbianas. De hecho, la calidad general de los estudios fue baja o muy baja con una incertidumbre significativa sobre sus resultados. No obstante, consideramos que el conocimiento disponible indica algunos caminos que pueden recorrer proveedores de salud y tomadores decisiones para mejorar sus acciones orientadas a una mejor salud sexual de las mujeres lesbianas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Infecções Sexualmente Transmissíveis/prevenção & controle , Vaginose Bacteriana/prevenção & controle , Homossexualidade Feminina , Comportamento Sexual , Brasil/epidemiologia , Parceiros Sexuais , Infecções Sexualmente Transmissíveis/classificação , Infecções Sexualmente Transmissíveis/diagnóstico , Infecções Sexualmente Transmissíveis/epidemiologia , Prevalência , Fatores de Risco , Vaginose Bacteriana/diagnóstico , Vaginose Bacteriana/transmissão , Vaginose Bacteriana/epidemiologia , Minorias Sexuais e de Gênero
10.
Einstein (Säo Paulo) ; 13(3): 410-416, July-Sep. 2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-761941

RESUMO

Objective To compare therapy for prophylaxis of venous thromboembolism and costs related to hospitalization of patients undergoing total knee and hip replacement within the context of the Brazilian health system.Methods A retrospective study of patients undergoing arthroplasty in 2010 in a public hospital and two private hospitals in the state of São Paulo, conducted by means of medical record review. Costs were estimated based on the use of health care resources during hospitalization. A descriptive analysis was performed using frequency and mean (standard deviation) according to the type of care delivered (by public or private organization).Results A total of 215 patients were evaluated, and 56.3% were submitted to knee surgery and 43.7%, to hip replacement. Approximately 88% and 98% of patients from public and private health services, respectively, received some form of venous thromboembolism prophylaxis, and enoxaparin was the drug most widely used in both systems. The total cost of prophylaxis was R$ 1,873.01 (R$ 26.38 per patient) in the public service and R$ 21,559.73 (R$ 163.33 per patient) in the private service. For the individuals who presented with thromboembolism, the average cost of hospitalization was R$ 6,210.80 and R$ 43,792.59 per patient in public and private health services, respectively.Conclusion Thromboembolism prophylaxis in patients undergoing arthroplasty is most commonly used in the private health services than public organizations, despite its high costs in both services. The cost per patient with thrombosis during hospitalization was higher than the total cost of prophylaxis, suggesting that prevention is associated to better cost-benefit ratio.


Objetivo Comparar a terapia para profilaxia de tromboembolismo venoso e os custos de pacientes submetidos à artroplastia total de joelho e de quadril dentro do sistema de saúde brasileiro.Métodos Estudo retrospectivo com pacientes submetidos à artroplastia no ano de 2010, em um hospital público e dois hospitais privados no Estado de São Paulo, por meio da revisão de prontuários. Os custos foram estimados com base na utilização de recursos em saúde durante a hospitalização. Análise descritiva de frequência e média (desvio padrão), de acordo com o tipo de atendimento em saúde (público ou privado).Resultados Um total de 215 pacientes foram avaliados, sendo 56,3% submetidos à cirurgia de joelho e 43,7% à cirurgia de quadril. Cerca de 88% e 98% dos pacientes provenientes do serviço público e privado de saúde, respectivamente, receberam algum tipo de profilaxia para tromboembolismo, sendo a enoxaparina o medicamento mais utilizado em ambos sistemas. O custo total da profilaxia foi de R$ 1.873,01 (R$ 26,38 por paciente) no serviço público e R$ 21.559,73 (R$ 163,33 por paciente) no serviço privado. Para os indivíduos com tromboembolismo, o custo médio da internação foi de R$ 6.210,80 e R$ 43.792,59 por paciente atendido nos serviços de saúde público e privado, respectivamente.Conclusão A profilaxia em pacientes submetidos à artroplastia é mais utilizada em pacientes do serviço de saúde privado do que público, apesar dos altos custos em ambos os serviços. Os pacientes com tromboembolismo tiveram um custo maior do que aqueles apenas com profilaxia, mostrando que a prevenção está associada a um maior custo-benefício.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Análise Custo-Benefício/economia , Hospitais Privados/economia , Hospitais Públicos/economia , Tromboembolia Venosa/prevenção & controle , Anticoagulantes/uso terapêutico , Artroplastia de Quadril/economia , Artroplastia do Joelho/economia , Brasil , Enoxaparina/uso terapêutico , Hospitalização/economia , Prontuários Médicos , Complicações Pós-Operatórias/prevenção & controle , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento , Tromboembolia Venosa/tratamento farmacológico
11.
Cad. saúde pública ; 23(2): 331-340, fev. 2007.
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-439800

RESUMO

O presente artigo relata as transformações no trabalho da enfermagem com a incorporação do acolhimento no processo de implementação do Projeto Paidéia de Saúde da Família na Secretaria Municipal de Saúde de Campinas, São Paulo, Brasil, a partir de 2001. Apresenta os dados obtidos por intermédio da realização de observação participante e entrevistas semi-estruturadas na investigação do processo de trabalho de enfermagem por referência ao acolhimento. Baseia suas análises na existência de dois modos diferentes de pensar e operacionalizar o acolhimento: como postura diante dos usuários e suas necessidades e como um dispositivo capaz de reorganizar o processo de trabalho. Além disso, analisa o acolhimento com base nas seguintes questões: organização do processo de trabalho, garantia de acesso, ampliação da demanda, transformações no trabalho de enfermagem, humanização e vínculo.


This article describes changes in the nursing work process resulting from implementation of the process referred to as "receptiveness", following introduction of the Paidéia Family Health Program in health care units in Campinas, São Paulo, Brazil, since 2001. Data were collected through participant observation and semi-structured interviews to examine the nursing work process, specifically in relation to "receptiveness". The analysis was based on two possible definitions of "receptiveness": as an attitude towards users and their needs, and as a device for reorganizing the work process. The study also analyzes "receptiveness" in relation to: organization of the work process, guarantee of accessibility, expanded demands on the health service and health team, changes in the nursing work process, humanization, and bonding.


Assuntos
Serviços Básicos de Saúde , Processo de Enfermagem , Estratégias de Saúde Nacionais , Acolhimento , Brasil
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA