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3.
Rev. panam. salud pública ; 27(3): 175-180, mar. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-544378

RESUMO

Objetivo: Estimar o custo direto da prevenção e controle do Aedes aegypti no Programa Municipal de Controle da Dengue (PMCD) no Município de São Paulo, Brasil, em 2005. Métodos: Os seguintes itens foram considerados: recursos humanos, uniformes, material de campo, equipamento de proteção individual, equipamentos de pulverização e nebulização, insumos estratégicos (inseticidas e larvicidas) e veículos. Foram calculados os custos das ações de laboratório destinadas à vigilância entomológica e diagnóstico da doença, os custos do sistema de informação e material gráfico destinado às campanhas educativas e de informação. Resultados: O custo total do PMCD foi de R$ 21 774 282,82 em 2005 (US$ 12 486 941,34 considerando-se a taxa de câmbio dólar/real vigente em dezembro de 2009). Desse total, 59,4, 38,3 e 2,2 por cento, respectivamente, foram utilizados em gastos de pessoal, custeio e capital. O valor per capita gasto no combate ao vetor foi de R$ 1,99. Conclusões: O controle da dengue é imperativo diante do crescimento das epidemias. O conhecimento acerca dos custos das estratégias de ação e dos componentes prioritários dos programas de prevenção e controle da dengue pode orientar a tomada de decisões quanto à aplicação dos recursos orçamentários disponíveis tanto no Município de São Paulo como em todo o Brasil.


Objective: To estimate the direct costs associated with the control of Aedes aegypti and prevention of dengue fever in the City of São Paulo Dengue Control Program, Brazil, in 2005. Method: The following items were considered: human resources, uniforms, field materials, individual protection equipment, spraying equipment, strategic supplies (insecticides and larvicides), and vehicles. The costs associated with laboratory tests for entomological surveillance and dengue fever diagnosis were also calculated, as well as costs relating to information and printed materials for educational campaigns. Results: The total direct costs of the City of São Paulo Dengue Fever Program in 2005 were R$ 21 774 282.82 (US$ 12 486 941.34 considering the dollar/real exchange rate in December 2009). Of this amount, 59.4 percent were directed to human resources, 38.3 percent to epidemic control measures, and 2.2 percent to capital expenditure. The cost per capita was R$ 1.99 in 2005. Conclusions: The control of dengue fever is essential given the growth of epidemics. Knowledge about the costs of strategies and priority items employed in dengue fever control and prevention programs can guide decision-making regarding the application of budget resources in both the City of São Paulo and Brazil as a whole.


Assuntos
Humanos , Dengue/economia , Dengue/prevenção & controle , Serviços Preventivos de Saúde/economia , Brasil , Custos e Análise de Custo , Saúde da População Urbana
4.
Rev. adm. saúde ; 10(38): 21-28, jan.-mar. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-527679

RESUMO

Tecnologia em saúde inclui os elementos utilizados em atividades de promoção, prevenção e tratamento da doença. A incorporação de uma nova tecnologia em saúde implica revisão sistemática, crítica e criteriosa da literatura, considerando-se aspectos de efetividade da intervenção, análise econômica e o potencial de impacto no sistema de saúde. Objetivo: Identificar o processo de incorporação de novos fármacos no arsenal terapêutico de instituições de saúde. Métodos: Aplicou-se questionário com questões abertas para 50 gestores de instituições do setor saúde no Brasil, no ano de 2004. Resultados: O processo de incorporação de uma nova tecnologia como novos fármacos passa por comissões técnicas em 52 por cento das instituições pesquisadas e inclui análise de custos e ou resultados do produto; 8 por cento utilizam protocolos para conduzir este processo; em 4 por cento ele é desencandeado por solicitação médica; 2 por cento das instituições realizam análise de custo-efetividade. Os aspectos eficácia, segurança e custos de um produto são os mais relevantes nesta decisão. A decisão é tomada por membros da diretoria em 46 por cento das instituições e por membros das comissões técnicas em 38 por cento. Para 16 por cento os estudos de fármaco-economia influenciam a mudança da prática da prescrição médica. O tempo médio gasto para a decisão de incorporar uma tecnologia varia de 1 mês a 1 ano em metade das instituições. Conclusão: Estudos de farmaco-economia são pouco utilizados. Difundir e ampliar a criação de comissões técnicas e permear conceitos de análises econômicas tornará o processo menos empírico e mais técnico.


Assuntos
Farmacoeconomia , Administração de Serviços de Saúde , Avaliação da Tecnologia Biomédica , Brasil
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