Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Saude e pesqui. (Impr.) ; 10(3): 567-577, Set-Dez. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-880350

RESUMO

Este estudo objetivou avaliar a incidência da síndrome de burnout em professores de instituições de ensino superior da rede pública e privada na cidade de Nampula, Moçambique, para verificar suas possíveis associações com variáveis sociodemográficas. Tratase de um estudo descritivo e exploratório, de cunho quantitativo. Participaram 240 professores, sendo 120 de universidades públicas e igual número das privadas. Os dados foram coletados por meio de questionário sociodemográfico e do inventário Maslach Burnout Inventory (MBI) e, analisados com apoio do Software Statistical Package for Social Sciences (SPSS). A análise dos níveis de confiabilidade do MBI revelou boas propriedades psicométricas do instrumento, com coeficientes alpha de Cronbach igual a 0,8; 0,8 e 0,7 respectivamente para as subescalas exaustão emocional, despersonalização e realização pessoal. Os professores investigados apresentam nível de despersonalização relativamente maior, bem como baixa realização no trabalho, com médias de 4.17 e 1.28 respectivamente. Professores da rede pública demonstraram médias elevadas em exaustão emocional (4.86) e despersonalização (3.81), revelando maior tendência de sofrer da síndrome de burnout, em comparação com os seus congêneres de instituições de ensino superior privadas. Os níveis de burnout diferem entre os professores, sendo que professores mais velhos, mais experientes, do ensino público, contratados e do sexo feminino revelaram tendência à doença, nos níveis de exaustão emocional e despersonalização. Estes resultados evidenciam a necessidade de as instituições de ensino superior estabelecerem campanhas de sensibilização aos professores no sentido de diminuir ou eliminar a incidência da síndrome de burnout nesse grupo profissional.


The occurrence of the burnout syndrome in professor of higher education institutions, both government-run and private, in Nampula, Mozambique, is analyzed to verify its possible associations with social and demographic variables. The descriptive, exploratory and quantitative study comprised 240 professors, divided exactly between public and private institutions. Data were collected by a socio-demographic questionnaire and by Maslach Burnout Inventory (MBI) and analyzed with Software Statistical Package for Social Sciences (SPSS). The analysis of MBI´s reliability levels revealed good psychometric factors, with Cronbach´s alpha coefficients at 0.8, 0.8 and 0.7, respectively, for the sub-scales emotional exhaustion, depersonification and personal fulfillment. The professors showed a relatively deeper depersonalization level and low fulfillment in their job, with averages 4.17 and 1.28, respectively. Professors from government-run institutions averaged high emotional exhaustion (4.86) and depersonalization (3.81), with a greater trend towards the burnout syndrome, when compared to colleagues in private schools. Burnout levels differed among professors: older and more experienced male professors from public schools and female professors revealed emotional exhaustion and depersonalization trends. Results show that higher education institutions should establish campaigns to decrease or eliminate the occurrence of the burnout syndrome in this professional group.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA