RESUMO
No presente estudo, avaliamos a influência da aloxana sobre as células das ilhotas pancreáticas de ratos, realizando análise quantitativa das células α, β e δ. Foram utilizados 20 ratos (Rattus norveggicus), machos, da linha Wistar, distribuídos em dois grupos de 10 ratos, sendo um, grupo-controle e outro grupo experimental. Após jejum de 36 horas, foram administrados, por via endovenosa, 40 ml/Kg de monoidrato de aloxana e, cerca de 30 minutos após, foi oferecido alimento ao animal. Ao final de 10 dias de observaçäo, os animais foram sacrificados. Foram selecionadas amostras de diferentes regiões do pâncreas e submetidas a processamento histológico, tendo sido coradas com hematoxilina e eosina. Para o estudo imunohistoquímico, foram utilizados anticorpos antiinsulina, antiglucagon e anti-somatostatina. A análise quantitativa foi realizada em oito ilhotas pancreáticas, as mais representativas de cada animal. Os resultados foram considerados significativos, quando p<0,05. Houve reduçäo significativa do número de células β e aumento significativo, do número de células δ. Os resultados reforçam a afirmaçäo de que a aloxana tem açäo destrutiva sobre as células e exerce influência significativa sobre as células δ pancreáticas, o que já havia sido observado em outros estudos
Assuntos
Animais , Ratos , Aloxano , Glucagon , Imuno-Histoquímica , Insulina , Ilhotas Pancreáticas , Somatostatina , Ilhotas Pancreáticas , Estudos de Avaliação como AssuntoRESUMO
Foi verificada a influência da glândula pineal em relação à análise quantitativa das células α, β e δ através de estudo imuno-histoquímico. Vinte ratos Wistar foram distribuídos em 2 grupos (grupo controle - grupo pinealectomizados). Os animais foram sacrificados 70 dias após a cirurgia. Amostras de pâncreas foram coradas com anticorpos monoclonais antiinsulina, antiglucagon e antisomatostatina. Foram contadas as células de cinco ilhotas de cada segmento. O número de células positivas para insulina nos ratos normais variou de 91 a 777 (312,5 ± 203,8) e nos pinealectomizados de 81 a 903 (524,4 ± 300,3); em relação ao glucagon variou nos normais de 83 a 326 (164,6 ± 95,4) e nos pinealectomizados de 95 a 287 (188,8 ± 78,4); em relação à somatostatina variou nos normais de 13 a 65 (35,4 ± 20,9) e nos pinealectomizados de 11 a 65 (29,7 ± 18,4). O número médio de células positivas para insulina nos animais pinealectomizados apresentou-se superior ao dos normais, mas essa superioridade não foi estatisticamente significante (p = 0,08). Estes resultados demonstram que a pineal parece exercer influência no pâncreas endócrino e corroboram estudos prévios.
The influence of the pineal gland on pancreatic islet with respect to a quantitative analysis of α, β and δ cells by immunohistochemistry was verified. Twenty Wistar rats was divided in two groups (control group - pinealectomysed group). The animals were sacrificed 70 days after surgery. Fragments of pancreas segments were stained with anti-insulin, anti-glucagon and antisomatostatin monoclonal antibodies. The cells of five islets were counted in each segments. The number of insulin-positive cells ranged from 91 to 777 (312,5 ± 203,8) in normal rats and from 81to 903 (524,4 ± 300,3) in pinealectomysed rats; glucagon-positive cells ranged from 83 to 326 - 164,6 ± 95,4 - (normals) and from 95 to 287 - 188,8 ± 78,4 - (pinealectomysed); somatostatin-positive cells ranged from 13 to 65 - 35,4 ± 20,9 - (normals) and from 11 to 65 - 29,7 ± 18,4 - (pinealectomysed). The mean number of insulin-positive cells was higher in pinealectomysed animals than in normal animals but not significantly (p = 0.08). These results indicate that the pineal gland seems to have an influence on endocrine pancreas and support previous studies.