Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Arq. odontol ; 59: 164-172, 2023. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1551186

RESUMO

Objetivo: O objetivo desse trabalho foi avaliar a associação entre a ansiedade odontológica materna e o impacto no relato da QVRSB de seus filhos pré-escolares. Métodos: Um estudo transversal foi conduzido com uma amostra de 150 crianças de 4 e 5 anos de idade residentes na cidade de Diamantina-MG. A ansiedade odontológica materna foi avaliada por meio da Escala de Ansiedade Odontológica (Dental Anxiety Scale - DAS) previamente à uma consulta de exame clínico para detecção de alterações bucais. As crianças também foram clinicamente avaliadas para verificar a presença de cárie dentária e traumatismo dentário. As avaliações clínicas foram conduzidas por examinadores treinados e calibrados para esses critérios. As mães responderam o Early Childhood Oral Health Impact Scale (ECOHIS) e preencheram um formulário com características sociodemográficas e econômicas. A análise de dados envolveu estatística descritiva e regressão de Poisson. Resultados: Ansiedade odontológica moderada à alta foi encontrada em 12% (n = 18) das mães e mostrou-se associada a uma pior qualidade de vida de pré-escolares na análise não ajustada. A análise ajustada mostrou uma associação significativa da idade da criança aos 5 anos (RP = 4,45; IC = 2,38-8,30; p≤ 0,001) e da cárie dentária não tratada (RP = 2,77; IC = 1,64-4,65; p ≤ 0,001) com um impacto negativo na qualidade de vida das crianças. A ansiedade materna moderada à alta foi associada a um impacto negativo no relato de qualidade de vida de pré-escolares na análise não ajustada, mas perdeu a associação após o ajuste para outras variáveis. Conclusão: Não foi encontrada associação entre a ansiedade odontológica materna e o relato de QVRSB de seus filhos.


Aim: This study aimed to evaluate the association between maternal dental anxiety and the impact on oral health-related quality of life (HRQoL) of preschool children. Methods: A cross-sectional study was conducted with a sample of 150 children, aged between 4 and 5 years, living in the city of Diamantina, MG, Brazil. Maternal dental anxiety was assessed using the Dental Anxiety Scale (DAS) prior to a clinical examination appointment to detect oral alterations. The children were also clinically evaluated for the presence of dental caries and dental trauma. Clinical assessments were conducted by examiners trained and calibrated to these criteria. Mothers answered the Early Childhood Oral Health Impact Scale (ECOHIS) and filled out a form to provide sociodemographic and economic characteristics. Data analysis involved descriptive statistics and Poisson regression. Results: Moderate to high dental anxiety was found in 12% (n=18) of the mothers and was associated with a poorer quality of life in preschoolers in the unadjusted analysis. The adjusted analysis showed a significant association between the child at 5 years of age (PR = 4.45; CI = 2.38-8.30; p ≤ 0.001) and untreated dental caries (PR = 2.77; CI = 1.64-4.65; p ≤ 0.001) with a negative impact on children's quality of life. Moderate to high maternal anxiety was associated with a negative impact on preschoolers' quality of life in the unadjusted analysis, but the association was lost after adjustment for other variables. Conclusion: No association was found between maternal dental anxiety and their children's HRQoL.


Assuntos
Qualidade de Vida , Saúde Bucal , Ansiedade ao Tratamento Odontológico , Mães
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA