RESUMO
Avaliar o impacto das crenças em saúde no controle da pressão arterial de idosos hipertensos em um município com elevado índice de desenvolvimento humano (IDHM), considerando sexo e classe social. Metodologia: O estudo foi realizado nas Unidades Básicas de Saúde do município de São Caetano do Sul. Foram coletadas informações sociodemográficas por meio de questionário. Aferiu-se a PA para a identificação dos pacientes hipertensos controlados e não controlados. Utilizou-se escala de crenças em saúde com sentenças sobre crenças de barreiras e benefícios relacionados a cada um dos treze comportamentos de saúde referentes às medidas de prevenção e controle da hipertensão arterial. Realizou-se análise descritiva e razão de prevalência, considerando significância para p ≤ 0,05. Resultados: Observamos que a maioria dos pacientes aderiu ao tratamento, tendo noção dos benefícios de controlar os fatores de risco de hipertensão. Conclusão: Concluímos que os dados foram semelhantes entre homens e mulheres e a classe social impactou inversamente na adesão ao tratamento medicamentoso
To assess the impact of health beliefs on blood pressure control in hypertensive elderly patients in a municipality with a high human development index (HDI), considering sex and social class. Methodology: The study was carried out at the Basic Health Units of the municipality of São Caetano do Sul. Sociodemographic information was collected through a questionnaire. BP was measured to identify controlled and uncontrolled hypertensive patients. A health belief scale with judgments on the perceived barriers and benefits related to each of the thirteen health behaviors corresponding to hypertension prevention and control measures was used. A descriptive analysis was conducted and a prevalence ratio calculated, considering significance for p ≤0.05. Results: We observed treatment adherence in the majority of patients, who were aware of the benefits of controlling the risk factors for hypertension. Conclusion: We concluded that the data were similar between men and women, and that social class had an inverse impact on compliance with drug treatment