RESUMO
Levantamento sorológico realizado em 200 estudantes da Universidade de Säo Paulo, nos anos de 1984 e 1985, demonstrou ampla prevalência sorológica do vírus da influenza tipos A e B. Os anticorpos dos indivíduos foram detectados pela técnica de Hemólise Radial Simples (HRS), cujas médias aritméticas de títulos foram maiores entre as cepas dos subtipos (H1N1) e H3N2) do vírus da influenza tipo A, mais recentemente isoladas da populaçäo. Porém, com relaçäo ao tipo B, deste vírus, a situaçäo foi inversa, pois apesar da cepa B/Engl./847/73 ser a mais antiga incidente, revelou melhor reatogenicidade sobre as demais cepas avaliadas e de acordo com a doutrina do "Pecado original antigênico", é suposto que tenha sido responsável pela primo infecçäo na maioria do grupo investigado. A avaliaçäo sorológica dos subtipos do vírus influenza tipos A e B, desta populaçäo, revelou índices de anticorpos de baixos títulos HRS (2,5 a 3,5 mm) e de altos títulos (* 4,0 mm) que estäo relacionados ao menor e maior nível de proteçäo à infecçäo. Sendo que a capacidade individual da imunidade e da persistência de anticorpos contra o vírus, dependeram da atualidade e freqüência de exposiçäo à influenza.