RESUMO
Os autores apresentam um estudo retrospectivo de 100 pacientes submetidos à colecistectomia por litíase biliar com idade entre 12 e 30 anos no Hospital das Forças Armadas-DF no períodp de 1990 a 1995. Desses 100 pacientes, 47 (47,0 por cento) pacientes foram tratados por colecistectomia videolaparoscópica e 53 (53,0 por cento) por colecistectomia convencional. A prevalência da litíase biliar nesta faixa etária foi de 15,6 por cento (100/641) com predomínio do sexo feminino-88 (88 por cento). As manifestaçöes clínicas mais freqüentes foram a cólica biliar, as náuseas e vômitos. Um total de 89 (89,0 por cento) pacientes apresentavam colecistite crônica e 11 (11,0 por cento) colecistite aguda. A prevalência de coledocolitíase foi de 4,0 por cento. As complicaçöes pós-operatórias ocorreram em dois (2,0 por cento) casos e a mortalidade foi nula. O tempo de permanência hospitalar e as queixas pós-operatórias foram menores nos pacientes submetidos à colecistectomia videolaparoscópica, fazendo com que essa técnica seja uma boa opçäo no tratamento da colelitíase em jovens.