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1.
Saúde Soc ; 21(4): 954-975, out.-dez. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-662816

RESUMO

OBJETIVOS: Analisar a cobertura da Política de Incentivo do Ministério da Saúde para Programas de Aids e as características das ações de prevenção, assistência, gestão e apoio às organizações da sociedade civil induzidas nos Estados e municípios. METODOLOGIA: Os Planos de Ações e Metas de 2006, das 27 Unidades Federadas e de 427 municípios incluídos na Política de Incentivo, foram analisados segundo indicadores estabelecidos para aferir a complexidade e a sustentabilidade das ações induzidas, a inclusão de populações prioritárias e a capacidade de intervenção na epidemia. Informações sobre população e casos de aids registrados foram utilizadas para mensurar a cobertura. RESULTADOS: Os municípios incluídos representaram uma cobertura de 85,2 por cento dos casos de aids do País. Houve uma baixa proporção de secretarias estaduais (48,2 por cento) e municipais (32,6 por cento) de saúde que contemplaram, concomitantemente, ações de prevenção para a população geral e as de maior prevalência da doença, assim como ações para o diagnóstico do HIV, o tratamento de pessoas infectadas e a prevenção da transmissão vertical. Em relação às populações prioritárias, 51,9 por cento dos Estados e 31,1 por cento dos municípios propuseram ações específicas na prevenção e na assistência. Estados (44,4 por cento) e municípios (27,9 por cento) com Planos abrangentes estão mais concentrados no Sudeste e em cidades de grande porte, representando a maioria dos casos de aids do País. CONCLUSÃO: A Política de Incentivo do Ministério da Saúde compreende as regiões de maior ocorrência da aids no Brasil, porém, o perfil da resposta induzida encontra-se parcialmente dissociado das características epidemiológicas da doença no País.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Assistência Integral à Saúde , Avaliação de Programas e Projetos de Saúde , Política Pública , Prevalência , Promoção da Saúde , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Epidemiologia Descritiva , Estatística , Populações Vulneráveis
2.
Rev. saúde pública ; 46(4): 674-684, Aug. 2012. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-646466

RESUMO

OBJETIVO: Analisar a prevalência e o perfil de vulnerabilidade ao HIV de moradores de rua. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra não probabilística de 1.405 moradores de rua usuários de instituições de acolhimento de São Paulo, SP, de 2006 a 2007. Foi realizado teste anti-HIV e aplicado questionário estruturado. O perfil de vulnerabilidade foi analisado pela frequência do uso do preservativo, considerando mais vulneráveis os que referiram o uso nunca ou às vezes. Foram utilizadas regressões logística e multinomial para estimar as medidas de efeito e intervalos de 95% de confiança. RESULTADOS: Houve predominância do sexo masculino (85,6%), média de 40,9 anos, ter cursado o ensino fundamental (72,0%) e cor não branca (71,5%). A prática homo/bissexual foi referida por 15,7% e a parceria ocasional por 62,0%. O número médio de parcerias em um ano foi de 5,4 e mais da metade (55,7%) referiu uso de drogas na vida, dos quais 25,7% relataram uso frequente. No total, 39,6% mencionaram ter tido uma doença sexualmente transmissível e 38,3% relataram o uso do preservativo em todas as relações sexuais. A prevalência do HIV foi de 4,9% (17,4% dos quais apresentaram também sorologia positiva para sífilis). Pouco mais da metade (55,4%) tinha acesso a ações de prevenção. A maior prevalência do HIV esteve associada a ser mais jovem (OR 18 a 29 anos = 4,0 [IC95% 1,54;10,46]), história de doença sexualmente transmissível (OR = 3,3 [IC95% 1,87;5,73]); prática homossexual (OR = 3,0 [IC95% 1,28;6,92]) e à presença de sífilis (OR = 2,4 [IC95% 1,13;4,93]). O grupo de maior vulnerabilidade foi caracterizado por ser mulher, jovem, ter prática homossexual, número reduzido de parcerias, parceria fixa, uso de drogas e álcool e não ter acesso a ações de prevenção e apoio social. CONCLUSÕES: O impacto da epidemia entre moradores de rua é elevado, refletindo um ciclo que conjuga exclusão, vulnerabilidade social e acesso limitado à prevenção.


OBJECTIVE: To assess the prevalence and vulnerability of homeless people to HIV infection. METHODS: Cross-sectional study conducted with a non-probabilistic sample of 1,405 homeless users of shelters in the city of São Paulo, southeastern Brazil, from 2006 to 2007. They were all tested for HIV and a structured questionnaire was applied. Their vulnerability to HIV was determined by the frequency of condom use: those who reported using condoms only occasionally or never were considered the most vulnerable. Multinomial and logistic regression models were used to estimate effect measures and 95% confidence intervals. RESULTS: There was a predominance of males (85.6%), with a mean age of 40.9 years, 72.0% had complete elementary schooling, and 71.5% were non-white. Of all respondents, 15.7% reported being homosexual or bisexual and 62,0% reported having casual sex. The mean number of sexual partners in the last 12 months was 5.4. More than half (55.7%) of the respondents reported lifetime drug use, while 25.7% reported frequent use. Sexually-transmitted disease was reported by 39.6% of the homeless and 38.3% reported always using condoms. The prevalence of HIV infection was 4.9% (17.4% also tested positive for syphilis) and about half of the respondents (55.4%) had access to prevention programs. Higher HIV prevalence was associated with younger age (18-29 years, OR = 4.0 [95%CI 1.54;10.46]); past history of sexually-transmitted disease (OR = 3.3 [95%CI 1.87;5.73]); homosexual sex (OR = 3.0 [95%CI 1.28;6.92]); and syphilis (OR = 2.4 [95%CI 1.13;4.93]). Increased vulnerability to HIV infection was associated with being female; young; homosexual sex; having few partners or a steady partner; drug and alcohol use; not having access to prevention programs and social support. CONCLUSIONS: The HIV epidemic has a major impact on homeless people reflecting a cycle of exclusion, social vulnerability, and limited access to prevention.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Preservativos , Infecções por HIV/epidemiologia , Pessoas Mal Alojadas/estatística & dados numéricos , Comportamento Sexual/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Prevalência , Fatores de Risco , Fatores Sexuais , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologia , Sífilis/epidemiologia
3.
Rev. panam. salud pública ; 26(1): 87-94, jul. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-525132

RESUMO

This paper briefly outlines how the political scenario and the mobilization of different actors have contributed to the construction of a public health policy in response to the AIDS epidemics in Brazil. Three factors are presented and discussed: the political context of the 1980s, characterized by redemocratization, growth of social movements, and consolidation of the Brazilian health care reform; the socio-cultural context of the 1970s and 1980s, characterized by achievement of individual freedom, which was key to the organization of the AIDS movement; and finally the actions carried out in the international scenario to support the sustainability of the Brazilian domestic policy and the reinforcement of a global response to face the epidemics in lower-middle income economies.


Assuntos
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/prevenção & controle , Brasil , Reforma dos Serviços de Saúde , Direitos Humanos , Cooperação Internacional , Sociologia , População Urbana
9.
J. bras. aids ; 3(2): 45-45, jun. 2002.
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-327919

Assuntos
Polícia , Saúde
15.
s.l; Centro da OMS para a Classificaçäo de Doenças em Português; 1990. 23 p. tab.(Série Divulgaçäo, 6).
Monografia em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-112919

RESUMO

Analisaram-se atestados de óbito, comparando-os com os elementos da notificaçäo compulsória, antevendo-se que no caso da AIDS, o atestado de óbito tende a mascarar a presença desta afecçäo, subdimensionando as estatísticas de mortalidade. A investigaçäo dos óbitos permitiu, além de conhecer novos casos e checá-los quanto à notificaçäo compulsória, também uma análise das doenças que ocorrem em portadores da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida e uma crítica ao preenchimento do atestado de óbito pelos médicos.


Assuntos
Atestado de Óbito , Notificação de Doenças , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/mortalidade , Sub-Registro , Brasil , Classificação Internacional de Doenças , Monitoramento Epidemiológico
16.
Hansen. int ; 12(2): 29-37, dez. 1987. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-79937

RESUMO

A avaliaçäo das incapacidades físicas por haneníase no momento do diagnóstico foi realizada através das fichas clínico-epidemiológicas dos 8.915 casos registrados no Estado de Säo Paulo entre 1981 e 1983. Os dados mostraram que a avaliaçäo das incapacidades no momento do diagnóstico constitui um importante indicador para avaliaçäo do programa de controle, particularmente quando relacionada com outras variáveis envolvidas no diagnóstico da situaçäo da henseníase


Assuntos
Humanos , Avaliação da Deficiência , Hanseníase/epidemiologia , Brasil , Estudos Retrospectivos , Estudos de Coortes , Avaliação de Programas e Projetos de Saúde , Hanseníase/prevenção & controle
18.
Bol. Soc. Bras. Hematol. Hemoter ; 8(137): 3-7, jan.-fev. 1986. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-32642

RESUMO

Estudou-se o comportamento da dosagem de Beta2 microglobulina e detecçäo de anticorpos anti HTLV-III em 41 casos de AIDS, 20 suspeitos (AIDS Relatec Complex-ARC), 53 homossexuais assintomáticos, 78 hemofílicos, 48 indivíduos da área de saúde que lidam diretamente com pacientes com AIDS e 1.438 doadores voluntários de sangue. Os resultados demonstraram a importância epidemiológica da AIDS em nosso meio, devido a alta prevalência de indivíduos com testes positivos pertencentes a grupos de risco; a necessidade de redefiniçäo dos casos suspeitos (ARC) baseada em dados clínicos e laboratoriais; a segurança da näo contaminaçäo do pessoal da área de saúde e a baixa prevalência em doadores de sangue. A análise entre os níveis de Beta2 microglobulina e a detecçäo do anti HTLV-III mostrou-se estatisticamente semelhante e, confirmada por teste mais específico - "Western Blot", denotou a possibilidade do uso indiscriminado desses testes para inquéritos epidemiológicos ou triagem de doadores de sangue


Assuntos
Humanos , Doadores de Sangue , Microglobulina beta-2/análise , Deltaretrovirus/imunologia , Mão de Obra em Saúde , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/imunologia , Risco
19.
Arq. méd. ABC ; 9(1/2): 10-15, 1986. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-34370

RESUMO

Foram estudados 165 pacientes portadores de AIDS notificados à Secretaria de Estado da Saúde de Säo Paulo, no período de julho de 1982 a 10 de outubro de 1985. Observou-se que o predomínio desta Síndrome aparece em indivíduos na faixa etária de 20 a 49 anos, homossexuais ou bissexuais, pertencentes às classes sócio-económicas de média a baixa renda. As patologias mais freqüentemente associadas säo: Candidíase oroesofagiana, pneumopatias por Pneumocystis carinii, Sarcoma de Kaposi, tuberculose, Herpes vírus


Assuntos
Humanos , Masculino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia
20.
Bol. Soc. Bras. Hematol. Hemoter ; 7(132): 43-4, mar.-abr. 1985. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-29907

RESUMO

A dosagem de Beta 2 Microglobulina tem sido descrita como teste útil no estudo de pacientes com Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA ou AIDS), suspeitos (AIDS related complex), comunicantes, grupos de risco e na triagem de doadores de sangue. No presente estudo, os autores encontraram nível de B2 Microglobulina acima do normal em 80% de 5 pacientes com SIDA (AIDS), 23% em 13 homossexuais assintomáticos, 80% em 11 hemofílicos e em niveis normais em 12 comunicantes de casos confirmados de SIDA (AIDS) e em 6 individuos normais


Assuntos
Humanos , Microglobulina beta-2/análise , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Doadores de Sangue , Técnicas Imunoenzimáticas
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