Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 57: e20230158, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1529426

RESUMO

ABSTRACT Objective: To describe and analyze the use of methods of induction and augmentation of labor in a freestanding birth center (FBC). Method: Cross-sectional study carried out at a FBC located in São Paulo (SP), with all women booked from 2011 to 2021 (n = 3,397). Results: The majority of women (61.3%) did not receive any method. The methods were used alone or in combination (traditional Chinese medicine, massage, castor oil, stimulating tea, amniotomy, and oxytocin). Traditional Chinese medicine (acupuncture, acupressure, and moxa) was the most used method (14.7%) and oxytocin was the least frequent (5.1%). The longer the water breaking time, the greater the number of methods used (p < 0.001). Amniotomy was associated with maternal transfers (p < 0.001). Conclusion: Induction and augmentation of labor were strictly adopted. The use of natural or non-pharmacological methods prevailed. Robust clinical studies are needed to prove the effectiveness of non-pharmacological methods of stimulation of childbirth, in addition to strategies for their implementation in other childbirth care services, to really prove the effectiveness of non-pharmacological methods in the parturition process, that is, in labor and birth.


RESUMEN Objetivo: Describir y analizar el uso de métodos de inducción y manejo del parto en un centro de parto normal perihospitalario (CPNp). Método: Estudio transversal realizado en un CPNp ubicado en São Paulo (SP), con todas las mujeres atendidas entre 2011 y 2021 (n = 3.397). Resultados: La mayoría de las mujeres (61,3%) no recibió ningún método. Los métodos se utilizaron solos o en combinación (medicina tradicional china, masajes, aceite de ricino, té estimulante, amniotomía y oxitocina). La medicina tradicional china (acupuntura, acupresión y moxa) fue el método más utilizado (14,7%) y la oxitocina el menos frecuente (5,1%). Cuanto mayor es el tiempo de rotura de la bolsa, mayor es el número de métodos utilizados (p < 0,001). La amniotomía se asoció con transferencias maternas (p < 0,001). Conclusión: La inducción y manejo del parto se adoptaron de forma restringida. Predominó el uso de métodos naturales o no farmacológicos. Se necesitan estudios clínicos sólidos para demostrar la eficacia de los métodos no farmacológicos de estimulación del parto, además de estrategias para su implementación en otros servicios de atención al parto, para comprobar realmente la efectividad de los métodos no farmacológicos en el proceso del parto, es decir: en el trabajo de parto y el nacimiento.


RESUMO Objetivo: Descrever e analisar o uso de métodos de indução e condução do parto em centro de parto normal peri-hospitalar (CPNp). Método: Estudo transversal realizado em um CPNp localizado em São Paulo (SP), com a totalidade das mulheres atendidas de 2011 a 2021 (n = 3.397). Resultados: A maioria das mulheres (61,3%) não recebeu qualquer método. Os métodos foram utilizados isoladamente ou de forma combinada (medicina tradicional chinesa, massagem, óleo de rícino, chá estimulante, amniotomia e ocitocina). A medicina tradicional chinesa (acupuntura, acupressão e moxa) foi o método mais usado (14,7%) e a ocitocina foi o menos frequente (5,1%). Quanto maior o tempo de bolsa rota, maior o número de métodos utilizados (p < 0,001). A amniotomia esteve associada às transferências maternas (p < 0,001). Conclusão: A indução e condução do parto foram adotadas de forma restrita. Prevaleceu o uso dos métodos naturais ou não-farmacológicos. São necessários estudos clínicos robustos para comprovar a eficácia dos métodos não farmacológicos de estímulo do parto, além de estratégias para sua implementação em outros serviços de assistência ao parto, para realmente comprovar a eficácia de métodos não farmacológicos no processo de parturição, isto é: no trabalho de parto e nascimento.


Assuntos
Terapias Complementares , Parto , Centros de Assistência à Gravidez e ao Parto
2.
São Paulo; s.n; 2018. 104 p
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1395806

RESUMO

Introdução: O trauma perineal provocado pelo parto vaginal e seu reparo são importantes preocupações relacionadas ao períneo. A técnica ideal de reparo deve ser rápida, indolor, de fácil execução e que reduza a dor no puerpério. As evidências científicas apontam que a técnica e o material mais adequados para o reparo do trauma perineal são a sutura contínua e o fio poliglactina 910 de rápida absorção. Entretanto, em lacerações de primeiro e segundo graus, apesar de promover boa cicatrização, a sutura está relacionada à dor no períneo. A cola adesiva cirúrgica é um material utilizado em diversas cirurgias e especialidades médicas, com alto grau de resistência e facilidade no procedimento cirúrgico, o que parece se apresentar como uma alternativa eficaz no reparo perineal. Objetivo: Determinar a viabilidade de um ensaio clínico controlado e aleatorizado (ECA) sobre o uso da cola adesiva cirúrgica no reparo de lacerações perineais de primeiro grau durante o parto normal. Método: Estudo piloto paralelo, controlado e aleatorizado comparando a cola adesiva cirúrgica Epiglu® (etil-2-cianoacrilato) com o fio Vicryl Rapide® (poliglactina 910) no reparo perineal, realizado no Pronto Socorro e Maternidade Municipal Zoraide Eva das Dores, Itapecerica da Serra-SP. A amostra foi constituída por 20 mulheres com lacerações perineais de primeiro grau com necessidade de reparo durante o parto normal, distribuídas no grupo experimental (GE; n=10; submetidas ao reparo com Epiglu®) e grupo controle (GC; n=10; submetidas ao reparo com sutura com Vicryl Rapide®). O desfecho primário foi a ocorrência e intensidade da dor perineal após o parto e os desfechos secundários foram o processo de cicatrização, a satisfação da mulher com reparo perineal e o tempo dispendido pelo profissional para o reparo. Os desfechos foram avaliados pela Escala Visual Numérica de 11 pontos para intensidade da dor perineal; Escala REEDA, para cicatrização perineal; Escala Visual Analógica para satisfação da mulher; cronômetro digital para contagem do tempo de reparo dispendido em ambas as técnicas. Os dados foram coletados em quatro etapas: até 2 horas pós-parto, 12-24 horas, 36-48 horas e 10-20 dias pós-parto. Resultados: A média da intensidade da dor perineal foi significativamente menor entre as mulheres no GE, em todas as etapas do estudo (variação de 2,0-0,2 e 2,5-0,6 nos GE e GC, respectivamente). A cicatrização perineal apresentou escores significativamente melhores na escala REEDA entre as mulheres no GE, em todas as etapas (variação de 0,6-0,0 e 1,8-0,7, nos GE e GC, respectivamente). A satisfação das mulheres com reparo perineal foi significativamente superior no GE (100% estavam satisfeitas ou muito satisfeitas), em comparação com o GC (10% a 20% estavam insatisfeitas ou muito insatisfeitas). A média de tempo gasto para o reparo perineal foi 5 minutos no GE e 21 minutos no GC (p<0,001). Conclusão: O estudo mostrou que é viável adotar a técnica de reparo com Epiglu® utilizada no estudo piloto, bem como os mesmos desfechos e períodos de seguimento pós-parto. Além disso, os resultados foram importantes para comparar os métodos de reparo perineal e calcular o tamanho da amostra para o ECA. Protocolo: O estudo foi registrado no Portal de Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos http://www.ensaiosclinicos.gov.br/rg/RBR-2h84gt/.


Introduction: One of the important concerns regarding the perineum is the trauma caused by the vaginal delivery and perinealrepair. The ideal perineal repair technique should be quick, painless, easy to perform in order to decrease pain in the puerperium. The scientific evidence indicates that the most suitable technique and material for the repair of perineal trauma are continuous suture and the polyglactin 910 rapid absorption thread. However, in the first and second degrees lacerations, despite promoting good healing, the suture is associated with perineum pain. The surgical adhesive is a tool used in several surgeries and medical specialties, had high resistance and is ease to manage during the surgical procedure, which seems to be an effective alternative for perineal repair. Objective: To determine the feasibility of a clinical randomized controlled trial (RCT) on the use of surgical adhesive in the repair of first-degree perineal trauma during vaginal delivery. Methods: Parallel, controlled and randomized pilot study comparing the outcomes of the use of surgical adhesive glue Epiglu (ethyl-2-cyanoacrylate) and Vicryl Rapide (polyglactin 910) thread in perineal repair. The research was performed at Pronto Socorro e Maternidade Zoraide Eva das Dores, Itapecerica da Serra-SP, Brazil. The sample comprised 20 women with first-degree perineal trauma that need repair during normal delivery, distributed in experimental group (EG, n=10, undergoing repair with Epiglu) and control group (CG;n=10, undergoing repair with Vicryl Rapide). The primary outcome was the occurrence and intensity of perineal pain after delivery and secondary outcomes were healing process, the womans satisfaction on perineal repair and the time spent by the professional to repair the trauma. The outcomes were evaluated by the 11-point Visual Numeric Scale for perineal pain intensity; REEDA Scale for perineal healing; Visual Analogue Scale for womens satisfaction; digital stopwatch for counting the repair time in both suture techniques. Data were collected in four stages: up to 2 hours after delivery, 12-24 hours, 36-48 hours and 10-20 days postpartum. Results: In all study stages, the average of the intensity of perineal pain among women in EG was significantly lower than CG (variation of 2.0-0.2 in EG and 2.5-0.6 in CG). In all stages, perineal healing showed significantly better REEDA scale scores among women in EG, (variation of 0.6-0.0 in EG and 1.8-0.7 in CG). The womens satisfaction with perineal repair was significantly higher in EG (100% were satisfied or very satisfied), compared with CG (10% to 20% were unsatisfied or very unsatisfied). The average time for perineal repair was 5 minutes in EG and 21 minutes in CG (p<0.001). Conclusion: The results of the study were important to compare perineal repair methods and calculate the sample size for the future RCT. In addition, we showed that is possible to adopt the perineal repair technique with Epiglu developed in the pilot study, as well as the same outcomes and postpartum follow-up periods. Protocol: The study was registered in the Brazilian Clinical Trials Registry http://www.ensaiosclinicos.gov.br/rg/RBR-2h84gt/.


Assuntos
Períneo , Enfermagem Obstétrica , Parto
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA