RESUMO
Introdução: a axila é uma região corporal com muitas estruturas anatômicas importantes artériaeveiaaxilar,nervos do plexo braquial), além de fazer parte da importante articulação do ombro. Objetivos: relatar 2 casos de uso do retalho perfurante da artéria toraco dorsal pediculado e por rotação. Pacientes e Métodos: este trabalho apresenta o relato de 2 pacientes com comprometimento da região axilar. O paciente 1,P.A.S., 47anos, sexo masculino, apresentando importante retração cicatricial pós queimadura de terceiro grau e enxerto de pele. O paciente 2, F.R., 35 anos, sexo masculino, HIV positivo e em tratamento com antiretroviral, apresentando hidrossadenite axilar bilateral com comprometimento inflamatório e cicatricial de todo o coaxilar. Resultados: não houve complicações pós operatórias como hematoma, infecção ou perda do retalho após cirurgia. A avaliação de 3 meses de pós-operatório mostrou melhora significante dos movimentos da articulação do ombro (abdução, rotação, extensão) e a ausência de queixas de dor. Discussão: o retalho perfurante da artéria toracodorsal ouTAP é um retalho fascio cutâneo baseado em perfurantes musculo cutâneas dos vasos toracodorsais. É bem indicado para reconstruções de extremidades, cabeça e pescoço, reconstruções periarticulares, além de contorno de defeitos superficiais. Conclusão: conclui-sequeoTAP pedicula do e por rotação é uma boa opção para o tratamento de acometimentos cicatriciais e inflamatórios da região axilar, com bons resultados e que o conhecimento profundo da anatomia da região é necessário pararealizá-lo.
Background: Armpit is a body region with many important anatomic structures (axillary artery and vein, nerves from brachial plexus), furthermore is a joint region very import for the upper limbs. Objective: Report of 2 cases that Thoracodorsal Artery Perforator Flap (TAP) was performed. Methods: This cas report presents 2 patients. Patient 1, P.A.S, male, 47 years old, with a armpit burn underwent skin graft. Patient 2, F.R., male, 35 years old, HIV positive taking antiretroviral drug, showing armpit hidrosadenitis with inflamatory and scar retraction components. Results: TAP was performed after ressection of scar retraction (patient 1) and hidrosadenitis (patien 2), and joint relieving. There was no complication as haematoma, infection or flap loss after surgery, and 3 months later the patients had improved their shoulder moviments (abduction, rotation, extension) and did not complain pain. Discussion: The thoracodorsal artery perforator or TAP flap is a fasciocutaneous flap based on a musculocutaneous perforator. It is well suited for extremity, head and neck, and peri-articular resurfacing as well as for the contouring of shallow defects. Conclusion: TAP is a good option for treatment of armpit scar retractions after deep burns and hidrosadenitis. Also is necessary knowing anatomy deeply of this specific region to perform this kind of flap.