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1.
RGO (Porto Alegre) ; 53(4): 335-338, out.-dez. 2005.
Artigo em Português | LILACS, BBO | ID: lil-436250

RESUMO

A Ortodontia é uma especialidade com risco de contaminação cruzada, porém seu controle de infecção ainda é insuficiente por grande parte dos profissionais. O objetivo do presente trabalho, foi fazer um estudo, com base no que foi colhido na literatura e nos resultados das observações anexas, sobre a eficácia dos métodos físicos e químicos na desinfecção e esterilização de material e instrumental utilizados em procedimentos ortodônticos. Pôde-se concluir que a efetividade do método físico de controle de infecção analisado, somente esteve em um patamar aceitável, quando a esterilização feita pela autoclave, foi realizada. Em relação aos métodos químicos para a desinfecção, foram analisadas o glutaraldeído à 2%, que mostrou ser efetivo contra todos os microrganismos, incluindo o vírus da hepatite B. O composto químico hipoclorito de sódio à 1% ofereceu ser apropriado para a desinfecção de superfícies e ambientes, porém por ser corrosivo, deve-se proceder o enxágüe e a secagem do instrumental. O álcool etílico é uma solução muito utilizada, mas é um bactericida de baixa potência, além de causar ressecamento em materiais à base de borracha e plásticos. E a solução química digluconato de clorexidina à 0,12% mostrou ser um desinfetante de alta eficácia na desinfecção, por proporcionar uma maior redução microbiana em superfícies contaminadas com sangue, saliva e secreções.


Assuntos
Desinfecção , Esterilização , Ortodontia/instrumentação
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