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Rev. bras. educ. méd ; 34(1): 91-96, jan.-mar. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-549381

RESUMO

O objetivo do estudo é comparar a qualidade de vida de estudantes de Medicina do primeiro período e do último período do curso. Foi realizado um estudo transversal com a aplicação do instrumento da Organização Mundial da Saúde para avaliação da qualidade de vida no seu formato curto (Whoqol-bref) em 370 estudantes de Medicina da cidade do Recife, Brasil - 229 do primeiro e 141 do último período. Os resultados mostraram que os escores do domínio psicológico foram menores nos alunos do último período do que nos do primeiro período (p < 0,005). Essa diferença se manteve após a análise pelo modelo de covariância (Ancova). Em relação aos escores do domínio físico, relações sociais e meio ambiente, não houve diferenças significativas entre os alunos do primeiro e do último período. Quanto à autoavaliação da qualidade de vida, os alunos do primeiro período apresentaram melhores resultados (3,87 vs. 3,39; p < 0,001). Quanto à satisfação com a própria saúde, não houve diferença estatística; 3,94 vs. 3,62 (p = 0,099). Em conclusão, a qualidade de vida dos estudantes de Medicina, quando avaliada pelo instrumento Whoqol-bref, sofre desgastes no domínio psicológico durante o curso médico. Novos estudos são necessários para identificar os fatores que determinam essas alterações na qualidade de vida dos estudantes de Medicina durante a graduação.


The aim of this study was to compare the quality of life of first and last-year medical students. A cross-sectional study was performed using the brief format of the World Health Organization instrument for evaluating quality of life (Whoqol-bref) in a sample of 370 medical students from Recife, Pernambuco State Brazil (229 first-year and 141 last-year students). According to the findings, scores from the psychological health domain were lower for last-year as compared to first-year students (p < 0,005). This difference remained after covariance analysis (Ancova). As for scores in the physical health domain, social relationships, and the environment, there were no significant differences between first and last-year students. For self-rated quality of life, first-year students showed better results (3,87 vs. 3,39; p < 0,001). There was no statistically significant difference in health-related self-satisfaction; 3,94 vs. 3,62 (p = 0,099). In conclusion, medical students' quality of life declines during medical school as measured by the Whoqol-bref psychological health domain. Further research is needed to identify the factors leading to these changes in quality of life among medical students during their undergraduate training.


Assuntos
Humanos , Qualidade de Vida , Estresse Fisiológico , Estudantes de Medicina
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