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Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 28(4): 305-307, dez. 2006. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-440224

RESUMO

OBJECTIVE: To determine reproductive rates among patients with schizophrenia who attended the outpatient clinic at the Universidade Federal de São Paulo. METHOD: All patients with schizophrenia completed a semi-standardized questionnaire, and data from the Brazilian census was used for comparing population rates. RESULTS: 167 patients completed the questionnaires and of these 33 (19.8 percent) were or had been married and 32 reported being a parent. The fertility rate (number of individuals who had had at least one child divided by the total number of individuals) was 19.4 percent (25 percent for females, 15.8 percent for males, p = 0.14). Fecundity rate was 1.75 for males and 1.69 for females (p = 0.85). A logistic regression analysis identified an association between the later date of the onset of illness and higher rate of marriage (p = 0.003). Gender and the interaction between gender and marital status were significant predictors for fertility (p < 0.05 and p = 0.024, respectively). CONCLUSIONS: Patients with schizophrenia showed lower rates for marital status, fertility and fecundity when compared to standard population rates. However, many patients will become parents during their life time. Therefore, it is imperative to develop services that fulfill their needs, mainly in Brazil, a middle-income country, where resources are scarce and there is no policy for dealing with this reality.


OBJETIVO: Determinar as taxas de reprodução de pacientes com esquizofrenia em uma clínica de atendimento ambulatorial da Universidade Federal de São Paulo. MÉTODO: Todos os pacientes com diagnóstico de esquizofrenia preencheram um questionário semi-padronizado. Dados do censo Brasileiro foram utilizados para comparação com taxas populacionais. RESULTADOS: 167 pacientes completaram o questionário, dos quais 33 (19,8 por cento) foram alguma vez casados e 32 tiveram filhos. A taxa de fertilidade (indivíduos que tiveram ao menos um filho pelo total de indivíduos) foi de 19,4 por cento (15,8 por cento para homens, 25 por cento para mulheres, p = 0,14). A taxa de fecundidade foi de 1,75 para homens e 1,69 para mulheres (p = 0,85). Análise de regressão logística identificou associação entre idade de início da doença mais tardio com maior taxa de casamento (p = 0,003). Gênero e interação entre gênero e situação conjugal foram significantes preditores para fertilidade (p < 0,05 e p = 0,024; respectivamente). CONCLUSÕES: Pacientes com esquizofrenia mostraram menores taxas de casamento, fertilidade e fecundidade quando comparados com taxas populacionais. Contudo, muitos pacientes com esquizofrenia terão filhos durante a vida e há carência de serviços de saúde que atendam às necessidades destes indivíduos, principalmente no Brasil, um país de renda média, onde os recursos são escassos e não existem políticas que abordem esta realidade.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Fertilidade/fisiologia , Comportamento Reprodutivo , Esquizofrenia/epidemiologia , Idade de Início , Brasil/epidemiologia , Distribuição de Qui-Quadrado , Modelos Logísticos , Pacientes Ambulatoriais , Comportamento Reprodutivo/psicologia , Esquizofrenia/fisiopatologia
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