RESUMO
O presente trabalho tem como propósito estudar o grau de associaçäo entre variáveis familiares e a esquizofrenia. Para o objetivo proposto, foram observados 404 pacientes esquizofrênicos (201 do sexo masculino e 203 do sexo feminino), que estavam internados em 5 hospitais psiquiátricos da área metropolitana de Säo Paulo. A maioria dos pacientes provinha de uma família de baixo nível sócio-econômico-cultural. O número médio de filhos por mulher, entre as mäes dos pacientes, foi bastante elevado, 6,60, enquanto esse valor médio era 4,65 na populaçäo geral. Havia desagregaçäo familiar em 55% dos casos estudados. Quanto à idade dos pacientes quando se deu a desagregaçäo familiar, verificou-se que a maioria tinha entre zero a três anos
Assuntos
Lactente , Pré-Escolar , Humanos , Masculino , Feminino , Características da Família , Esquizofrenia/psicologia , Fatores SocioeconômicosRESUMO
Investigou-se a hipótese de associaçäo entre a posiçäo ordinal dos filhos dentro de sua prole e a prevalência da esquizofrenia. Para examinar o objetivo acima proposto, foram observados 404 pacientes esquizofrênicos (201 do sexo masculino e 203 do sexo feminino) que estavam internados em cinco hospitais da área metropolitana de Säo Paulo. O método estatístico utilizado, que permitiu a análise dos efeitos da ordem de nascimento sobre a prevalência de esquizofrenia, foi o de Greenwood-Yule. Verificou-se que existe uma associaçäo entre ordem de nascimento e esquizofrenia e que esta relaçäo pode ser descrita em termos de um excesso de primogênitos, tanto masculinos como femeninos