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1.
Rev. bras. epidemiol ; 16(1): 157-169, mar. 2013. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-674808

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a validade do peso, altura e índice de massa corporal (IMC) autorreferidos em adultos de Brasília e identificar os fatores associados às diferenças entre os valores medidos e autorreferidos. MÉTODOS: Em amostra por conglomerados de 250 domicílios foram aferidos peso e altura de todos os adultos residentes, após entrevista. A concordância entre os parâmetros medidos e autorreferidos foi feita por Bland & Altman (B&A). Utilizou-se análise de variância múltipla e estimou-se a sensibilidade e especificidade para o excesso de peso (IMC ? 25 kg/m2), estratificado por anos de estudo e faixa etária. RESULTADOS: As entrevistas e mensurações foram feitas em 469 indivíduos. Os resultados de B&A mostram viés (diferença dos valores medidos e autorreferidos) não significativo para o peso (-0,17 kg, p = 0,1) e significativo para a altura (-1 cm, p < 0,001). Os limites de concordância (LC) foram amplos: de ±4 kg e de -6 cm a 4 cm. O viés do IMC foi de - 0,06 kg/m2 e não significativo (p = 0,08) e os LC de - 1,5 a +1,4 kg/m2. Observou-se que homens com IMC < 25 kg/m2 superestimam o peso, enquanto aqueles com sobrepeso e obesos o subestimam (p < 0,01). Homens com + 60a de idade (p = 0,037) e mulheres com < 12a de estudo (p < 0,01) superestimam a altura. A sensibilidade e a especificidade para o excesso de peso foram para homens e mulheres, respectivamente: 94% e 88%; 90% e 98%. A sensibilidade foi de 77% para mulheres acima de 60 anos, de 75% para mulheres com 9 a 11 anos de estudo, e a especificidade de 78% para homens entre 30 e 39 anos. CONCLUSÃO: Em Brasília, a altura autorreferida pode ser utilizada para subgrupos de homens < 60anos de idade e mulheres com + 12 anos de estudo. Homens com IMC adequado ...


OBJECTIVE: To assess the validity of self-reported weight, height and body mass index (BMI) estimates from adults in Brasilia and to identify factors associated to differences between measured and self-reported values. METHODS: In a cluster sampling 250 household´s were selected and weight and height were measured in all adults after an interview. Bland & Altman (B&A) was used to determined agreement between measured and self-reported parameters. The multiple analysis of variance was used to determine the associated factors. Sensitivity and specificity were used for excess weight (BMI ≥ 25 kg/m2). RESULTS: Interviews and measurements were done in 469 individuals. B&A showed bias (difference between measured and self-reported values) was not significant for weight (- 0.17 kg, p = 0.1) and significant for height (- 1 cm, p < 0.001). The limits of agreement (LA) were wide: from ± 4 kg for weight and - 6 cm to 4 cm for height. BMI presented a non significant bias of - 0.06 kg/m2 (p = 0.08) and LA of - 1.5 to + 1.4 kg/m2. Men with a BMI < 25 kg/m2 overestimated weight, while overweight or obese men underestimated it (p < 0.01). Men older than 60y of age (p = 0.037) and women with less than 12y of study (p < 0.01) overestimated height. The sensitivity and specificity to detect excess weight were for men and women, respectively: 94%, 88% and 90%, 98%. Sensitivity to detect excess weight was 77% for 60 or over years old women and 75% for women between 9 to 11 years of study, while. specificity was 78% for men between 30 e 39 years old. CONCLUSION: In Brasilia, self-reported height can be used for subgroups of women with more than 12y of study and men under 60y of age. Men with adequate BMI over estimate their weight when compared to overweight and obese men. Self-reported measures can be used for excess weight population follow-up. .


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Estatura , Índice de Massa Corporal , Peso Corporal , Autorrelato , Brasil , Reprodutibilidade dos Testes , População Urbana
2.
Rev. saúde pública ; 44(5): 894-900, oct. 2010. ilus, graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-558930

RESUMO

OBJETIVO: Descrever a prática de atividade física por adultos e identificar fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal com amostragem por conglomerados das quatro regiões de Brasília, DF, em 20062007. A amostra de 469 adultos foi obtida em 250 domicílios selecionados aleatoriamente. Dados sociodemográficos, peso e altura foram obtidos durante uma entrevista no domicílio. O questionário internacional de atividade física (Ipaq), versão curta, foi utilizado para a mensuração da atividade física. Para se avaliar o efeito do sexo, índice de massa corporal (IMC), classificação socioeconômica e estado civil sobre o escore de atividade física, foi realizada uma análise de regressão linear multivariável. RESULTADOS: A maioria da amostra era composta por mulheres (57 por cento). O percentual de indivíduos que atingiu 150 minutos semanais de prática de atividade física foi de 52 por cento (IC 95 por cento: 47; 56) e de inativos de 21,5 por cento (IC 95 por cento: 17,8;25,3). Somente nos homens foi observada uma associação inversa entre atividade física e IMC. Os tipos de atividades físicas relatados diferiram entre os sexos: entre mulheres, caminhar e fazer serviços domésticos; entre os homens, pedalar, correr, nadar e fazer exercícios com pesos. Houve uma forte interação entre sexo masculino e IMC para a associação com o escore de atividade física: quanto maior o IMC, menor o escore de atividade física. CONCLUSÕES: A parcela de indivíduos inativos em Brasília pode ser considerada baixa, em contraste com estimativas de outras cidades brasileiras. Diferenças entre sexos em relação a IMC e escore de atividade física estão associadas ao tipo de atividade física praticada.


Assuntos
Humanos , Adulto , Atividade Motora , Índice de Massa Corporal , Estudos Transversais , Fatores Socioeconômicos
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