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1.
Arq. gastroenterol ; 43(3): 206-211, jul.-set. 2006. graf
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-439783

RESUMO

RACIONAL: A neoplasia de esôfago está entre as 10 mais incidentes no Brasil. O diagnóstico é geralmente tardio e a sobrevida média é de 4 a 6 meses, independente da terapêutica. O alívio da disfagia e a melhora da qualidade de vida são os objetivos principais da terapêutica paliativa. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida e a paliação da disfagia obtida com diferentes tipos de tratamento oferecidos aos pacientes com neoplasia avançada de esôfago. PACIENTES E MÉTODO: Avaliação prospectiva de 38 pacientes com neoplasia avançada de esôfago, com disfagia, sem possibilidade de tratamento curativo, entre setembro de 2001 a junho de 2005. Os pacientes foram alocados aleatoriamente, de acordo com a disponibilidade da terapia ou preferência do paciente ou do médico responsável, sendo 14 tratados com colocação de prótese (9 metálicas auto-expansíveis, 4 plásticas e 1 plástica auto-expansível), 4 com cirurgia paliativa, 8 com gastrostomia (7 cirúrgicas e 1 endoscópica) e 12 com sonda nasoenteral. RESULTADOS: Houve melhora do índice médio de disfagia em 30 dias em todos os grupos, exceto no da gastrostomia. A colocação da prótese de esôfago melhorou a disfagia de forma estatisticamente significante em relação às outras terapias paliativas. A qualidade de vida avaliada pela mediana do índice de Karnofsky não apresentou melhora em nenhum grupo de pacientes. O número de internações necessárias não foi diferente entre os grupos. A duração média das internações foi maior no grupo de tratamento cirúrgico (42 dias), embora sem diferença significativa. Não houve diferença na sobrevida média dos pacientes, independente do tipo de tratamento. CONCLUSÃO: A paliação ideal para todos os casos não existe. O método deve ser individualizado para cada paciente. O tratamento cirúrgico paliativo é o mais oneroso, devido ao prolongado tempo médio de internação desses pacientes. Infelizmente, o diagnóstico de tumor de esôfago em nosso meio ainda é muito tardio, limitando o benefício que poderia...


BACKGROUND: Esophageal cancer is one of the 10 most common cancers in Brazil. Diagnosis is usually late and mean survival ranges from 4 to 6 months, no matter the treatment. Relief of dysphagia and increase in life quality are the main targets of palliative therapy. AIM: To evaluate patients with advanced esophageal tumor submitted to various palliative treatment options. PATIENTS AND METHOD: We prospectively evaluated 38 patients with advanced esophageal cancer, with dysphagia and no chance of curative treatment, between September 2001 and June 2005. Patients were treated according to available resources, patient or referring physician's preference: 14 patients were treated with esophageal stent (9 self-expandable metallic, 4 plastic, 1 expandable plastic), 4 with palliative surgery, 8 gastrostomy (7 surgical and 1 endoscopic) and 12 nasogastric tube. RESULTS: The mean dysphagia score 30 days after the procedure was improved in all groups except in the gastrostomy. Karnofsky score, reflecting quality of life, showed no improvement. The number of hospital admissions was not different among groups. Although the length of hospitalization was longer in the surgical group (42 days), it did not reach statistical significance. There was not statistically significant difference in the mean survival time among all patients. CONCLUSION: An ideal palliative treatment does not exist. The method must be individualized for each patient. Surgical treatment is the most expensive, once it requires longer periods in hospital. Unfortunately, the diagnosis of esophageal tumors is still delayed, limiting the benefits of top endoscopic palliation therapy.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Neoplasias Esofágicas/terapia , Cuidados Paliativos , Qualidade de Vida , Brasil/epidemiologia , Transtornos de Deglutição/terapia , Neoplasias Esofágicas/diagnóstico , Neoplasias Esofágicas/mortalidade , Próteses e Implantes , Estudos Retrospectivos , Análise de Sobrevida
2.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 24(6): 267-270, nov./dez. 2005. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-435562

RESUMO

Relatam-se dois casos de hematoma intramural de esôfago como complicação de escleroterapia endoscópica de varizes de esôfago em pacientes com hipertensão portal por esquistossomose. A apresentação clínica, o diagnóstico, a evolução e a abordagem dessa complicação são discutidas


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Esôfago/fisiopatologia , Hematoma , Escleroterapia , Varizes Esofágicas e Gástricas/terapia , Hipertensão Portal , Esquistossomose
3.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 24(4): 181-185, jul./ago. 2005. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-435546

RESUMO

A motilidade da vesícula biliar é controlada por uma complexa rede de interações neuroumorais. A associação de substâncias fitoterápicas tais como alcachofra (Cynara scolymus) e boldo (Peumus boldus) tem sido utilizada há vários anos por sua ação colerética reconhecida. A contração da vesícula biliar está descrita entre 35 e 85por cento, dependendo do agente utilizado. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia colecinética de produto contendo alcachofra, boldo e outras substâncias fitoterápicas (Solvobil, (Farmasa), sua aceitação e tolerabilidade. Foram estudados, prospectivamente, 30 indivíduos adultos saudáveis. Na primeira fase avaliou-se a a vesícula biliar, em jejum, antes de qualquer estímulo, através do método ultrasonográfico. Sua contração foi monitorizada aos 30 e 60 minutos após ingestão de água e em seguida à medicação. Do total dos 30 indivíduos estudados, 53,3por cento apresentaram redução máxima do volume vesicular aos 30 minutos e, cerca de 40por cento deles, aos 60 minutos, a partir da ingestão do medicamento. O volume cúbico médio da vesícula, em condição basal, foi estatisticamente superior ao da média dos volumes observados aos 30 e 60 minutos, após o estímulo pela droga. Houve diferença estatisticamente significante quando se comparou o volume vesicular médio nos tempos de 30 e 60 minutos, após a ingestão de água, e o encontrado, nos mesmos tempos, após ingestão do medicamento. Os autores concluem que o composto farmacêutico avaliado nas condições metodológicas deste estudo foi capaz de provocar contração vesicular efetiva em voluntários hígidos após jejum alimentar


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Medicina Herbária , Tempo de Reação , Vesícula Biliar , Adjuvantes Farmacêuticos/administração & dosagem , Avaliação de Medicamentos , Peumus , Ultrassonografia Doppler , Vesícula Biliar/fisiologia
4.
Arq. gastroenterol ; 42(1): 4-8, jan.-mar. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-402627

RESUMO

RACIONAL: A colangiopancreatografia endoscópica retrógrada é técnica efetiva no manejo das doenças biliopancreáticas. A segurança da realização do exame em ambulatório tem sido alvo de estudo. OBJETIVO: Avaliar a segurança da realização da colangiopancreatografia endoscópica retrógrada em ambulatório e descrever as complicações do exame. CASUíSTICA E MÉTODO: Acompanharam-se, prospectivamente, pacientes ambulatoriais encaminhados para colangiopancreatografia endoscópica retrógrada durante o período de 2001 a 2003. Complicações foram definidas segundo critérios de consenso, incluindo todos os efeitos adversos relacionados ao exame. RESULTADOS: Foram incluídas 195 colangiopancreatografias endoscópicas retrógradas, 79 (40,5 por cento) diagnósticas e 116 (59,5 por cento) terapêuticas. O grupo incluiu 112 mulheres, com média de idade de 51 anos (±18,9). Os diagnósticos encontrados mais freqüentemente foram: cálculo biliar (30,2 por cento), estenose benigna (13,8 por cento), neoplasia (10,2 por cento) e pancreatite crônica (10,2 por cento). Obteve-se sucesso em 88,6 por cento dos exames diagnósticos e 78,5 por cento dos terapêuticos. Dos 195 pacientes, 10 (5,1 por cento) necessitaram de observação, dentre os quais 7 (3,6 por cento) foram internados, (2 pacientes com pancreatite aguda, 2 com perfurações, 1 com hemorragia, 1 com complicação cardiorespiratória e 1 com febre). Dos 188 casos liberados após o exame, 8 (4,2 por cento) foram readmitidos (1 pancreatite aguda, 1 hemorragia, 1 perfuração, 3 colangite, 2 dor abdominal). Ao comparar o grupo das complicações identificadas imediatamente contra o segundo, não se encontrou diferença estatisticamente significante quanto à idade, sexo, diagnóstico e/ou grau de dificuldade do exame. CONCLUSÃO: O tamanho da amostra e os resultados negativos da análise estatística impediram a determinação de fatores de risco, independentes para complicações pós- colangiopancreatografia endoscópica retrógrada. Contudo, não houve nenhum óbito ou complicações com má evolução nos pacientes inicialmente liberados, confirmando a segurança na realização da colangiopancreatografia endoscópica retrógrada em ambulatório.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Assistência Ambulatorial/normas , Procedimentos Cirúrgicos Ambulatórios/normas , Doenças Biliares/diagnóstico , Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica/normas , Pancreatopatias/diagnóstico , Doenças Biliares/cirurgia , Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica/efeitos adversos , Estudos Prospectivos , Pancreatopatias/cirurgia
5.
São Paulo med. j ; 123(1): 30-32, Jan. 2005. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-397356

RESUMO

CONTEXTO: Icterícia obstrutiva secundária a linfoma é muito rara. Em geral, a diferenciação com outras causas de obstrução biliar extra-hepática é difícil, mesmo com a colangiopancreatografia endoscópica retrógrada. Nestas condições o prognóstico é reservado. Associação de quimio, radioterapia e drenagem biliar é uma opção terapêutica a ser considerada. RELATO DE CASO: Descrevemos o caso de um paciente com icterícia obstrutiva como manifestação inicial da doença de Hodgkin. Após quimioterapia e drenagem biliar endoscópica, foi observado o desaparecimento da linfoadenomegalia, da icterícia e da dilatação da via biliar.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Neoplasias do Ducto Colédoco/complicações , Doença de Hodgkin/complicações , Icterícia Obstrutiva/etiologia , Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica , Neoplasias do Ducto Colédoco/tratamento farmacológico , Doença de Hodgkin/tratamento farmacológico , Icterícia Obstrutiva , Tomografia Computadorizada por Raios X
6.
Arq. gastroenterol ; 41(4): 211-214, out.-dez. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-401521

RESUMO

RACIONAL: Capacitação para realização de colonoscopia implica em competência técnica e cognitiva. A Sociedade Americana de Endoscopia sugere que 100 colonoscopias supervisionadas sejam necessárias para tal. Não há recomendações específicas no Brasil. OBJETIVO: Avaliar o desempenho e progresso técnico de médicos durante programa de treinamento em colonoscopia. MATERIAIS E MÉTODO: Dois residentes em gastroenterologia da Universidade Federal de São Paulo, SP, foram acompanhados prospectivamente no seu primeiro ano de treinamento em colonoscopia. Os parâmetros avaliados foram: capacidade de atingir o ceco, tempo de chegada ao ceco, duração total do exame, identificação das lesões e desconforto do paciente. RESULTADOS: Foram realizadas 271 colonoscopias pelos dois residentes (186 pelo residente A e 85 pelo B). Foram excluídos 27 casos por lesões obstrutivas ou antecedente de cirurgia do cólon, restando 171 e 72 exames, respectivamente, para avaliação dos parâmetros propostos. A taxa de sucesso em alcançar o ceco sem ajuda foi 82,5 por cento e 56,9 por cento, respectivamente, para A e B. Nos primeiros 72 exames foi: 72,2 por cento (A) e 56,9 por cento (B), diferença estatisticamente significativa. O residente A atingiu o ceco em 76 por cento dos primeiros 100 exames e após o 101°, a taxa aumentou para 91,5 por cento. O tempo médio de chegada ao ceco foi 17,7 e 23,5 minutos para os residentes A e B. Para o examinador A o tempo foi de 19,8 e 14,7 minutos antes e depois do 100° exame. DISCUSSÃO: Observou-se que o sucesso em atingir o ceco e o tempo necessário para alcançá-lo melhoraram proporcionalmente ao número de exames realizados, com significância estatística. Contudo, diferenças individuais sugerem que, talvez, 100 colonoscopias seja número insuficiente para aquisição da competência técnica. CONCLUSÃO: Apesar de avaliar a curva de aprendizado de apenas dois residentes, observou-se melhora estatisticamente significativa na taxa e tempo de chegada ao ceco com o número de exames realizados. Dependendo, porém, de aptidões individuais, talvez mais de 100 exames sejam necessários no treinamento.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Competência Clínica , Colonoscopia/normas , Gastroenterologia/educação , Colonoscopia , Internato e Residência , Estudos Prospectivos , Fatores de Tempo
7.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 23(2): 86-88, mar.-abr. 2004. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-400342

RESUMO

A lesão de Dieulafoy é uma fonte bem conhecida de sangramento gastrointestinal maciço, porém, sua localização no reto é pouco usual. A terapia endoscópica tem sido relatada como modalidade efetiva e segura de tratamento. Relata-se um caso de sangramento retal ativo secudário à lesão de Dieulafoy tratado com sucesso por escleroterapia endoscópica, com injeção de adrenalina e álccol absoluto


Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Endoscopia , Hemorragia Gastrointestinal , Reto
8.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 22(6): 251-256, nov.-dez. 2003. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-385285

RESUMO

Este trabalho relata caso de paciente com obstrução gástrica maligna de esôfago recidivado no tubo gástrico 18 meses após a cirurgia (esôfago-gastrectomia parcial), que foi submetido à colocação de prótese metálica auto-expansível com sucesso e boa resposta clínica


Assuntos
Masculino , Adulto , Adenocarcinoma , Constrição Patológica/cirurgia , Estenose Esofágica/cirurgia , Estenose Esofágica/diagnóstico , Estenose Esofágica/terapia , Gastrectomia , Implantação de Prótese
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