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1.
Rev. bras. ativ. fís. saúde ; 19(3): 390-398, mai. 2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-219

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da prescrição de caminhada, sem supervisão da prática, sobre o risco cardiovascular global (RCG) de usuários de um parque público. A amostra foi constituída por 87 indivíduos que foram orientados a realizar caminhadas, sem supervisão profissional, pelo menos 3 vezes/semana, por pelo menos 30 min, em intensidade moderada. Antes e após a intervenção (até 6 meses), o RCG foi avaliado pelo Escore de Framingham. Considerando-se a amostra total, o RCG não se modificou significantemente após a intervenção (14,9±12,6 vs 14,5±11,4%, P=0,250). Entretanto, numa segunda análise, avaliou-se o efeito da intervenção nos indivíduos com alto (AR, n=24) e baixo (BR, n=42) RCG. Nesta análise, o RCG diminuiu no grupo AR (31,5±11,6 vs 29,0±10,7%, P=0,000) e não se alterou no BR (5,8±2,6 vs 6,6±3,6%, P=0,178). Com esta redução de risco, a frequência de indivíduos com AR diminuiu na amostra total (27,6 vs. 24,1%, P<0,05). Em conclusão, a prática da caminhada sem supervisão reduz o RCG de indivíduos com risco mais elevado. Estes resultados sustentam a recomendação de caminhada para a melhora da saúde cardiovascular, especialmente para indivíduos com alto risco, mesmo que ela seja realizada sem a supervisão de um profissional, como ocorre em parques públicos.


The aim of this study was to evaluate the effects of walking training prescription without supervision of practice on global cardiovascular risk (GCR) in users of a public park. Eighty-seven subjects were instructed to walk at moderate intensity for 30 min at least 3 times/week without professional supervision. Before and after the intervention, GCR was evaluated by Framingham Score. Considering the entire sample, GCR did not change after the intervention (14.9±12.6 vs 14.5±11.4%, P=0.250). However, in a second analysis, the effects of the intervention on subjects with high (HR, n=24) and low (LR, n=42) GCR were evaluated. In this analysis, GCR decreased in HR group (31.5±11.6 vs 29.0±10.7%, P=0.000) and did not change in LR group (5.8±2.6 vs 6.6±3.6%, P=0.178). This reduction resulted in a lower frequency of HR subjects in the entire sample after the intervention (27.6 vs. 24.1%, P<0.05). In conclusion, the prescription of unsupervised walking decreases GCR in subjects with higher risk. These results support the recommendation of walking prescription for improving cardiovascular health, especially for subjects with elevated risk, and even if walking is performed without professional supervision, as usually happens in public parks.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , População , Sistema Cardiovascular , Exercício Físico
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 24(1,Supl.A): 9-15, jan.-mar.2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-761815

RESUMO

A hipotensão pós-exercício foi extensivamente descrita em jovens. Entretanto, os parâmetros hemodinâmicos mudam com a idade e as respostas pós-exercício também podem variar. Assim, o objetivo deste estudo foi comparar a hipotensão pós-exercício resistido em sujeitos jovens e de meia idade. Método: Nove homens jovens (24 ± 1 anos) e oito de meia idade (42 ± 3 anos) participaram de duas sessões experimentais realizadas em ordem aleatória: controle (C: 40 minutos sentado em repouso) e exercício (E: seis exercícios, três séries, repetições até a fadiga moderada, em 50% de uma repetição máxima). Antes e 60 minutos após as intervenções, a pressão arterial clínica (PA) e frequência cardíaca (FC) foram medidas. Além disso, a PA e FC ambulatoriais foram mensuradas por 24 h após as sessões. O duplo produto (DP) foi calculado. Resultados: Os valores pré-intervenções foram semelhantes entre as sessões e os grupos. As respostas ao exercício também não diferiram entre os jovens e idosos. Assim, as PAs sistólica, diastólica e média diminuíram significante e similarmente pós-exercício nos dois grupos (valores combinados = -6,4 ± 1,6; -4,5 ± 1,8; -5,1 ± 1,5 mmHg, respectivamente, p ≤ 0,05) enquanto que a FC e o DP aumentaram (valores combinados = +11 ± 2 bpm e +803 ± 233 mmHg.bpm, respec¬tivamente, p ≤ 0,05). A PA e FC ambulatoriais pós-exercício foram semelhantes nas duas sessões e nos dois grupos. Conclusão: Uma única sessão de exercício resistido promove hipotensão pós-exercício semelhante em homens jovens e de meia-idade. A redução da PA se acompanha de aumento da FC e do trabalho cardíaco pós-exercício. Porém, estas respostas não se mantêm em condições ambulatoriais...


Post-resistance exercise hypotension has been extensively described in young subjects. However, hemodynamic parameters change with aging, and post-exercise responses may also vary. Thus, this study was designed to compare post-resistance exercise hypotension in young and middle-aged subjects. Method: Nine young (24 ± 1years) and eight middle-aged (42 ± 3years) healthy subjects underwent 2 experimental sessions conducted in a randomized order: control (C: 40 minutes of seated rest) and exercise (E: 6 exercises, 3 sets, repetitions until moderate fatigue, at 50% of 1-repetition maximum). Before and 60 minutes after the interventions, clinic blood pressure (BP) and heart rate (HR) were measured. In addition, ambulatory BP and HR were assessed for 24h after both sessions. Rate pressure product (RPP) was calculated. Results: Pre-interventions values were similar in both sessions and groups. Physiological responses to exercise were also similar between young and middle-aged subjects. Thus, clinic systolic, diastolic and mean BP decreased significantly and similarly after exercise in both groups (combined values = -6.4 ± 1.6, -4.5 ± 1.8, -5.1 ± 1.5 mmHg, respectively, p ≤ 0.05), while HR and RRP increased (combined values = +11 ± 2 bpm and +803 ± 233 mmHg. bpm, respectively, p ≤ 0.05). Ambulatory data were similar between sessions and groups. Conclusion: A single bout of resistance exercise promotes similar post-exercise hypotension in young and middle aged men. BP response is accompanied by an increase in HR and cardiac work. All these responses are not sustained under ambulatory conditions...


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Exercício Físico/fisiologia , Frequência Cardíaca/fisiologia , Hipotensão/diagnóstico , Obesidade/complicações , Entrevistas como Assunto/métodos , Guias como Assunto/prevenção & controle
3.
Rev. bras. med. esporte ; Rev. bras. med. esporte;19(5): 339-342, set.-out. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-696049

RESUMO

INTRODUÇÃO: O exercício aeróbio é recomendado para o tratamento da hipertensão. Sua intensidade pode ser prescrita com base na porcentagem da frequência cardíaca máxima (%FCmáx) ou no consumo pico de oxigênio (%VO2pico) em que os limiares ventilatórios (LV) são alcançados. Entretanto, alguns hipertensos que iniciam o treinamento podem estar tomando betabloqueadores, o que pode influenciar esses parâmetros. OBJETIVO: verificar os efeitos do atenolol sobre os LV de hipertensos sedentários. MÉTODOS: Nove voluntários realizaram dois testes ergoespirométricos máximos após quatro semanas de tratamento com atenolol (25 mg administrado por via oral duas vezes por dia) e com placebo, administrados em ordem fixa e de forma cega. Durante os testes, a frequência cardíaca (FC), a pressão arterial (PA) e o VO2 no repouso, limiar anaeróbio (LA), ponto de compensação respiratória (PCR) e pico do esforço foram analisados. RESULTADOS: O VO2 aumentou progressivamente no exercício e seus valores foram semelhantes nos dois tratamentos. A PA sistólica e a FC também aumentaram no exercício, mas seus valores absolutos foram significativamente menores com o atenolol. Porém, o aumento da PA sistólica e da FC no exercício foi semelhante com os dois tratamentos. Assim, o percentual da FCmáx e o percentual do VO2pico em que LA e PCR foram alcançados não diferiram entre o placebo e o atenolol. CONCLUSÃO: O atenolol na dosagem de 50 mg/dia não afetou o percentual do VO2pico e da FCmáx em que os LV são atingidos, o que confirma que a prescrição de intensidade de treinamento com base nessas porcentagens pode ser mantida em hipertensos que recebem betabloqueadores.


INTRODUCTION: Aerobic exercise is recommended for the treatment of hypertension. Its intensity can be prescribed based on the percentage of maximum heart rate (% MHR) or peak oxygen consumption (VO2peak%) in which the ventilatory thresholds (VT) are achieved. However, some hypertensive patients who begin aerobic training may be receiving beta-blockers, which can influence these parameters. OBJECTIVE: To investigate the effects of atenolol on VT of sedentary hypertensive patients. METHODS: Nine volunteers performed two cardiopulmonary exercise tests until exhaustion after 4 weeks of treatment with atenolol (25 mg orally twice daily) and with placebo, administered in a fixed order and in a blinded manner. During the tests, heart rate (HR), blood pressure (BP), VO2 at rest, anaerobic threshold (AT), respiratory compensation point (RCP) and peak effort were analyzed. RESULTS: VO2 increased progressively throughout the exercise and the values were similar for both treatments. Systolic blood pressure and heart rate also increased progressively during the exercise, but their absolute values were significantly lower with atenolol. However, the increase in systolic BP and HR during exercise was similar in both treatments. Thus, the % of MHR and %VO2peak at which LA and PCR were achieved were not different between placebo and atenolol. CONCLUSION: Atenolol, at a dosage of 50mg/day, did not affect the % of VO2peak and % of MHR corresponding to the VTs, which confirms that prescription of training intensity based on these percentages is adequate to hypertensive patients receiving beta-blockers.

4.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 27(3): 377-386, jul.-set. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-687881

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar, numa situação real de atuação prática, o efeito da prescrição individualizada de caminhada sem supervisão da prática sobre o risco cardiovascular e a aptidão física de usuários de um parque público. MÉTODOS: 186 sujeitos (62 ± 10 anos) foram orientados a caminhar pelo menos 3x/sem, por 30 min, com intensidade de 50 a 80% da frequência cardíaca de reserva e a fazer alongamentos antes e após a caminhada. A aptidão física e os fatores de risco cardiovascular foram avaliados pré e pós-intervenção. A análise dos dados foi dividida em duas fases: 1) análise na amostra total; 2) análise nos indivíduos com fatores de risco alterados. Os dados foram comparados pelo teste t pareado. RESULTADOS: Na amostra total, a aptidão física melhorou nos testes de marcha estacionária (+8,1 ± 14,5 passos, p < 0,05), impulsão vertical (+0,5 ± 2,7 cm, p < 0,05), flexibilidade lombar (+1,1 ± 4,7 cm, p < 0,05) e flexibilidade de ombro (+1,2 ± 2,1 cm, p < 0,05). Não ocorreram alterações nos fatores de risco cardiovascular, com exceção da redução da pressão arterial diastólica (-0,9 ± 6,0 mmHg, p < 0,05). Entretanto, nos subgrupos com fatores alterados, observou-se reduções significantes das pressões arteriais sistólica e diastólica (-13,3 ± 16,9 e -5,8 ± 8,3 mmHg, p < 0,05, respectivamente) nos hipertensos, da colesterolemia total (-19,5 ± 33,5 mg/dl, p < 0,05) nos hipercolesterolêmicos e da circunferência da cintura (-1,0 ± 4,7 cm, p < 0,05) e do índice cintura-quadril (-0,01 ± 0,04, p < 0,05) nos com obesidade central. CONCLUSÃO: Numa situação real de atuação, a prescrição de caminhada sem supervisão da prática foi efetiva em melhorar a aptidão física da amostra geral e em diminuir o risco cardiovascular específico dos indivíduos com fatores de risco...


OBJECTIVE: To evaluate, at a real practical condition, the effects of individualized prescription of walking without supervision of practice on cardiovascular risk and fitness in users of a public park. METHODS: One hundred, eighty six subjects (62 ± 10 years) were instructed to walk at least 3 times/week, during 30min, at an intensity of 50-80% of heart rate reserve and encouraged to realize stretching exercises before and after walking. Physical fitness and cardiovascular risk factors were evaluated pre and post-intervention. Data analyze was divided in 2 phases: 1) role sample analysis; and 2) analysis on subjects with altered cardiovascular risk factors. Data were compared by paired t test. RESULTS: Considering the whole sample, physical fitness improved in the following tests: stationary gate (8.1 ± 14.5 paces, p < 0.05), vertical jump (0.5 ± 2.7 cm, p < 0.05), lumbar flexibility (1.1 ± 4.7 cm, p < 0.05) and shoulder flexibility (1.2 ± 2.1 cm, p < 0.05). No significant change was observed in cardiovascular risk factors, excepted by a reduction on diastolic blood pressure (-0.9 ± 6.0 mmHg, p < 0.05). On the other hand, considering the subjects with altered cardiovascular risk factors, a significant reduction was observed on systolic and diastolic blood pressures (-13.3 ± 16.9 and -5.8 ± 8.3 mmHg, p < 0.05, respectively) in hypertensive subjects, on total cholesterol (-19.5 ± 33.5 mg/dl, p < 0.05) in hypercholesterolemic subjects, and on waist circumference (-1.0 ± 4.7 cm, p < 0.05) and waist-hip index (0.01 ± 0.04, p < 0.05) in subjects with central obesity. CONCLUSION: Under real practical circumstances, the prescription of unsupervised walking was effective in improving physical fitness in general sample and in reducing the specific cardiovascular risk in subjects who have altered cardiovascular risk factors...


Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Frequência Cardíaca , Aptidão Física , Fatores de Risco , Caminhada
5.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 23(3,supl.A): 21-25, jul.-set. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-767462

RESUMO

O objetivo desse estudo foi avaliar a modulação autonômicacardíaca de atletas de jiu-jitsu, comparando-os com sedentáriose avaliando as alterações dessa modulação ao longo dasdiferentes fases de treinamento. Foram avaliados sete atletas esete indivíduos sedentários do sexo masculino (23 ± 4 e 24 ± 3anos, respectivamente). A frequência cardíaca (FC) e o sinalrespiratório foram coletados por 10 minutos na posição deitadaem três fases do treinamento dos atletas (preparatória, competitivae transitória) e num único momento nos sedentários.A modulação autonômica cardíaca foi avaliada pela análiseespectral da variabilidade da FC (VFC) utilizando-se o modeloautorregressivo. A comparação entre os grupos foi feitapelos testes t não pareado ou Mann-Whitney. A comparaçãoentre as fases de treinamento no grupo de atletas foi realizadapela ANOVA de um fator para amostras repetidas (p < 0,05).Os grupos apresentaram características físicas e funcionaissemelhantes, mas a força máxima foi significantemente maiornos atletas. Todos os índices de VFC foram semelhantes entreos atletas e os sedentários. Além disso, esses índices não sealteraram significantemente entre as fases preparatória, competitivae transitória do treinamento dos atletas. Em conclusão, osatletas de jiu-jitsu apresentam modulação autonômica cardíacasemelhante à de sedentários, e essa modulação não se alteranas diferentes fases de periodização do treinamento.


The aim of this study was to evaluate cardiac autonomic modulationin jiu-jitsu athletes, comparing with sedentary individuals,and evaluating changes that may happen throughout the differentphases of training. Seven athletes and seven sedentary males (23± 4 e 24 ± 3 years, respectively) were evaluated. Heart rate (HR)and respiratory signal were collected for 10 min in the supineposition in the three phases of training (preparatory, competitiveand transient) in the athletes and at one moment in the sedentarysubjects. Cardiac autonomic modulation was evaluated by thespectral analysis of HR variability (HRV) using the autoregressivemodel. Comparisons between groups were performed byunpaired t-test or Mann-Whitney test. Comparisons among thetraining phases were performed by one-way ANOVA for repeatedmeasures (p < 0.05). Athletes and sedentary subjects presentedsimilar physical and cardiovascular characteristics, althoughmaximal strength was significantly higher in the athletes. All ofthe HRV indexes were similar between athletes and sedentarysubjects. In addition, HRV indexes did not change among thepreparatory, competitive and transition phases of training. Inconclusion, jiu-jitsu athletes have cardiac autonomic modulationsimilar to sedentary subjects and this modulation is not changedthroughout the different periodization phases of training.


Assuntos
Humanos , Masculino , Artes Marciais/classificação , Atletas/história , Coração/anatomia & histologia , Exercício Físico/fisiologia , Frequência Cardíaca/fisiologia , Eletrocardiografia , Ensaio Clínico , Comportamento Sedentário/história , Fatores de Tempo
6.
Rev. bras. ativ. fís. saúde ; 17(5): 396-402, out. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-677862

RESUMO

Este estudo objetivou avaliar o efeito da prescrição de caminhada, realizada sem supervisão da execução, na aptidão física e no risco cardiovascular de usuários de um parque público. Para tanto, 113 voluntários foram avaliados por um questionário de risco cardiovascular; medidas antropométricas, metabólicas e cardiovasculares; e testes de aptidão física. Em seguida, receberam uma prescrição individualizada de caminhada, que realizaram sem supervisão direta de um profissional e foram reavaliados entre 3 e 9 meses. Após a intervenção, 88 pessoas relataram ter seguido a prescrição. Nelas, houve redução do índice de massa corporal (-0,3 ± 1,0kg/m2, P<0,05) e da pressão arterial diastólica (-2,4 ± 8,1mmHg, P<0,05). Houve também aumento da aptidão aeróbica, potência abdominal e das flexibilidades de ombro e lombar (+10,3 ± 17,8 passadas, +1,3 ± 4,8 abdominais, +1,16 ± 2,45 cm, +1,15 ± 4,60 cm, respectivamente, P<0,05). No grupo que não seguiu as recomendações, não houve benefícios. Desta forma, foi possível concluir que a prescrição de caminhada sem supervisão da execução foi efetiva em melhorar o risco cardiovascular e a aptidão física dos usuários que seguiram as orientações.


This study aimed to evaluate the effect of walking prescription, executed without direct supervision, on physical fitness and cardiovascular risk of the users of a public park. One hundred and thirteen volunteers were evaluated by a cardiovascular risk questionnaire; anthropometric, metabolic and cardiovascular measurements, and fitness tests. Afterwards, they received an individualized prescription of walking to execute without supervision, and were reevaluated between 3 and 9 months. After the intervention, 88 subjects reported to have followed the orientations. In them, body mass index (-0.3 ± 1.0kg/m2, P <0.05) and diastolic blood pressure decreased (-2.4 ± 8.1mmHg, P<0.05). In addition, aerobic fitness, abdominal power, and shoulder and lumbar flexibilities increased (+10.3±17.8 steps, +1.3±4.8 repetitions, +1.16±2.45 cm, +1.15±4.60 cm, respectively, P<0.05). In the subjects who did not follow the recommendations, no benefit was observed. Thus, it is possible to conclude that, in a public park, the prescription of unsupervised walking was effective for improving cardiovascular risk and physical fitness in subjects who followed the orientations.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Síndrome de Down , Adulto , Síndrome Metabólica , Estilo de Vida , Atividade Motora
7.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 21(4,Supl A): 3-7, out.-dez. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-619595

RESUMO

A prática regular de atividade física (AF) é recomendada para a população, devido a seus benefícios sobre a saúde. Como consequência, o número de pessoas se exercitando em espaços públicos tem crescido. O objetivo deste trabalho foi analisar as características da prática de AF de lazer da população que frequenta um parque público. Foram avaliados por entrevista sobre sua prática de AF de lazer 165 indivíduos adultos. Dos avaliados, 77% eram mulheres e 37% tinham entre 40-60 anos. 78% eram praticantes de AF. Desses 48% realizavam a AF sem supervisão, 60% faziam de duas a três modalidades distintas, 67% praticavam pelo menos três vezes por semana e 81% praticavam 30 ou mais minutos por sessão. Assim, 68% dos praticantes faziam 150 minutos ou mais de AF por semana. Quanto a intensidade, 39% dos praticantes não souberam responder e 36% disseram praticar atividades moderadas. Dos que responderam, apenas 35% disseram controlar essa intensidade de alguma forma e as formas relatadas eram válidas em somente 22 indivíduos. A maior parte dos frequentadores do parque pratica AF regular sem supervisão. Essa prática envolve usualmente mais de uma modalidade, pelo menos três sessões por semana e 30 minutos de prática; totalizando 150 minutos ou mais por semana, o que está de acordo com as recomendações para a saúde. Entretanto, a intensidade da prática não é adequadamente controlada...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Doenças Cardiovasculares/complicações , Doenças Cardiovasculares/diagnóstico , Doenças Cardiovasculares/mortalidade , Exercício Físico , Atividade Motora , Fatores de Risco
8.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 25(spe): 37-43, out.-dez. 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-624586

RESUMO

A inatividade física é fortemente relacionada à incidência e severidade de um vasto número de doenças crônicas. Assim sendo, o exercício físico torna-se uma das ferramentas terapêuticas mais importantes na promoção de saúde e o profissional de Educação Física, o responsável por sua ampla disseminação. Nesse artigo, discorremos sobre as seguintes questões: Qual o impacto - biológico e socioeconômico - da inatividade física na saúde dos indivíduos?; 2) Qual o impacto da inserção da atividade física vida dos indivíduos?; 3) Qual o papel da profissional de Educação Física na promoção de saúde e quais os desafios que a Educação Física, enquanto ciência ("lato sensu") e profissão, deve enfrentar nas próximas décadas? Tendo como ponto de partida o papel da inatividade física sobre a etiologia das doenças crônicas, pretendemos revelar o imenso potencial do exercício físico como agente terapêutico.


Physical inactivity is strongly related to the incidence and severity of a number of chronic diseases. Hence, physical exercise emerges as one of the most important therapeutic tool to health promotion, with the Physical Education professional being the responsible for disseminating it widely. In this manuscript, we will discuss the following questions: 1) What is the social and biological impact of physical inactivity on overall health? 2) What is the impact of physical activity on people's lives? 3) What is the role of the Physical Education professional in the promotion of health and what are the challenges that Physical Education Discipline, as a science ("lato sensu") and profession, will face in the next decades? Having in mind the role of physical inactivity upon the etiology of chronic diseases, we intend to reveal the large potential of physical exercise as a therapeutic agent.


Assuntos
Humanos , Doença Crônica , Exercício Físico , Promoção da Saúde , Comportamento Sedentário
9.
Clinics ; Clinics;66(3): 453-458, 2011. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-585957

RESUMO

BACKGROUND: Several studies have reported the phenomenon of post-exercise hypotension. However, the factors that cause this drop in blood pressure after a single exercise session are still unknown. OBJECTIVE: To investigate the effects of aerobic exercise on the acute blood pressure response and to investigate the indicators of autonomic activity after exercise. METHODS: Ten male subjects (aged 25 ± 1 years) underwent four experimental exercise sessions and a control session on a cycle ergometer. The blood pressure and heart rate variability of each subject were measured at rest and at 60 min after the end of the sessions. RESULTS: Post-exercise hypotension was not observed in any experimental sessions (P > 0.05). The index of parasympathetic neural activity, the RMSSD, only remained lower than that during the pre-exercise session after the high-intensity session (Δ = -19 ± 3.7 for 15-20 min post-exercise). In addition, this value varied significantly (P < 0.05) between the high- and low-intensity sessions (Δ = -30.7 ± 4.0 for the high intensity session, and Δ = -9.9 ± 2.5 for the low intensity session). CONCLUSION: The present study did not find a reduction in blood pressure after exercise in normotensive, physically active young adults. However, the measurements of the indicators of autonomic neural activity revealed that in exercise of greater intensity the parasympathetic recovery tends to be slower and that sympathetic withdrawal can apparently compensate for this delay in recovery.


Assuntos
Adulto , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Pressão Sanguínea/fisiologia , Exercício Físico/fisiologia , Frequência Cardíaca/fisiologia , Hipotensão Pós-Exercício/fisiopatologia , Análise de Variância , Sistema Nervoso Autônomo/fisiologia , Teste de Esforço , Fatores de Tempo
10.
Clinics ; Clinics;65(3): 317-325, 2010. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-544012

RESUMO

Hypertension is a ubiquitous and serious disease. Regular exercise has been recommended as a strategy for the prevention and treatment of hypertension because of its effects in reducing clinical blood pressure; however, ambulatory blood pressure is a better predictor of target-organ damage than clinical blood pressure, and therefore studying the effects of exercise on ambulatory blood pressure is important as well. Moreover, different kinds of exercise might produce distinct effects that might differ between normotensive and hypertensive subjects. The aim of this study was to review the current literature on the acute and chronic effects of aerobic and resistance exercise on ambulatory blood pressure in normotensive and hypertensive subjects. It has been conclusively shown that a single episode of aerobic exercise reduces ambulatory blood pressure in hypertensive patients. Similarly, regular aerobic training also decreases ambulatory blood pressure in hypertensive individuals. In contrast, data on the effects of resistance exercise is both scarce and controversial. Nevertheless, studies suggest that resistance exercise might acutely decrease ambulatory blood pressure after exercise, and that this effect seems to be greater after low-intensity exercise and in patients receiving anti-hypertensive drugs. On the other hand, only two studies investigating resistance training in hypertensive patients have been conducted, and neither has demonstrated any hypotensive effect. Thus, based on current knowledge, aerobic training should be recommended to decrease ambulatory blood pressure in hypertensive individuals, while resistance exercise could be prescribed as a complementary strategy.


Assuntos
Humanos , Pressão Sanguínea/fisiologia , Exercício Físico/fisiologia , Hipertensão/terapia , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial , Estudos de Casos e Controles , Hipertensão/fisiopatologia , Treinamento Resistido
11.
Clinics ; Clinics;65(3): 271-277, 2010. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-544019

RESUMO

OBJECTIVE: The aim of this study was to describe blood pressure responses during resistance exercise in hypertensive subjects and to determine whether an exercise protocol alters these responses. INTRODUCTION: Resistance exercise has been recommended as a complement for aerobic exercise for hypertensive patients. However, blood pressure changes during this kind of exercise have been poorly investigated in hypertensives, despite multiple studies of normotensives demonstrating significant increases in blood pressure. METHODS: Ten hypertensive and ten normotensive subjects performed, in random order, two different exercise protocols, composed by three sets of the knee extension exercise conducted to exhaustion: 40 percent of the 1-repetition maximum (1RM) with a 45-s rest between sets, and 80 percent of 1RM with a 90-s rest between sets. Radial intra-arterial blood pressure was measured before and throughout each protocol. RESULTS: Compared with normotensives, hypertensives displayed greater increases in systolic BP during exercise at 80 percent (+80±3 vs. +62±2 mmHg, P<0.05) and at 40 percent of 1RM (+75±3 vs. +67±3 mmHg, P<0.05). In both exercise protocols, systolic blood pressure returned to baseline during the rest periods between sets in the normotensives; however, in the hypertensives, BP remained slightly elevated at 40 percent of 1RM. During rest periods, diastolic blood pressure returned to baseline in hypertensives and dropped below baseline in normotensives. CONCLUSION: Resistance exercise increased systolic blood pressure considerably more in hypertensives than in normotensives, and this increase was greater when lower-intensity exercise was performed to the point of exhaustion.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Pressão Sanguínea/fisiologia , Hipertensão/fisiopatologia , Treinamento Resistido/métodos , Análise de Variância , Artérias/fisiologia , Estudos de Casos e Controles , Hipertensão/terapia , Resistência Física/fisiologia
12.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 10(2): 170-175, abr.-jun. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-485084

RESUMO

Introdução: A prática de atividades físicas tem sido recomendada para a prevenção e reabilitação cardíacas.Porém, quando feita de maneira inadequada, o que ocorre mais freqüentemente na ausência de supervisão em locais públicos, esta prática pode se associar ao aumento do risco de acometimentos cardiovasculares. Objetivo: Comparar o risco cardiovascular de freqüentadores de parques públicos de São Paulo com diferentes níveis de prática de atividade física ? ativos, insuficientemente ativos e inativos. Métodos: A avaliação constou de questionário sobre a presença de doenças, sintomas e fatores de risco cardiovasculares e sobre a prática de atividade física, além de medidas antropométricas e da pressão arterial. Resultados: Não houve diferença significante na prevalência de doenças e fatores de risco controláveis entre os grupos. Porém, os inativos apresentaram maior prevalência de sintomas cardiovasculares (34%). Quanto aos fatores não-controláveis, a prevalência do fator sexo/idade foi maior nos ativos (50%) e insuficientemente ativo (45%), e a hereditariedade foi mais observada nos inativos (35%). Além disso, não foram observadas diferenças entre os grupos nas medidas de obesidade e pressão arterial. Por fim, observou-se que os ativos e insuficientemente ativos têm maior conhecimento sobre sua saúde e possuem mais recomendação médica para a prática de atividade física. Conclusão: Esses dados indicam que grande parte dos praticantes de atividades físicas nos parques é formada por idosos e apresenta risco cardiovascular moderado a alto para esta prática, o que levanta a importância da presença de um profissional da área de atividade física nesses locais...


Physical activity has been recommended for heart disease prevention and rehabilitation. However, when performed incorrectly, which is more common when practiced without supervision and in public places, the risk of cardiovascular events increases. The objective of this study was to compare cardiovascular risk factors among users of São Pauloïs public parks with differing levels of physical activity - active, insuffi ciently active, and inactive. The evaluation consisted of a questionnaire about cardiovascular diseases, symptoms and risk factors; physical activity practice; and anthropometric and arterial blood pressure measurements. There was no difference between the groups in terms of the prevalence of cardiovascular disease or controllable risk factors. However, inactive people had a higher prevalence of cardiovascular symptoms (35%). With regard to uncontrollable cardiovascular risk factors, there was a higher prevalence of the gender/age factor among active (50%) and insuffi ciently active (45%) subjects, and heredity was more prevalent among inactive people (35%). There was no difference in obesity or blood pressure between the groups. The study also showed that active and insuffi ciently active subjects have a better knowledge of their health status, and a higher prevalence of being prescribed physical activity by physicians. The results demonstrate that most of the people who exercise in public parks are elderly and are at a moderate to high cardiovascular risk from this practice, which suggests that a physical education professional should be present...


Assuntos
Humanos , Doenças Cardiovasculares , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , Áreas Verdes , Promoção da Saúde , Atividade Motora , Fatores de Risco
14.
Rev. bras. ciênc. mov ; 12(2): 19-24, 2004. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-524479

RESUMO

O processo de envelhecimento se associa ao desenvolvimento de várias doenças, que podem ser amenizadas pela prática de atividades físicas. Porém, quando essa atividade é realizada de forma inadequada, excedendo a capacidade do praticante, pode trazer riscos. Essa inadequação é principalmente observada quando a prática é feita sem orientação, o que muitas vezes ocorre em locais públicos. Este estudo objetivou descrever nos freqüentadores maiores de 60 anos do Parque Fernando Costa, o risco cardiovascular, a atividade física praticada e a condição física. Foram avaliadas 44 pessoas (67±5 anos), que responderam um questionário (doenças e fatores de risco cardiovascular e exercícios praticados) e tiveram dados antropométricos (peso e altura), cardiovasculares (pressão arterial), bioquímicos (glicemia e colesterol) e de condição física (condicionamento cardiovascular, força de membros superiores, inferiores e abdominal, e flexibilidade de ombros e lombar) medidos. Dos entrevistados, 14% eram cardiopatas e 34% apresentaram sintomas cardiovasculares. Além disso, 70% tinham pelo menos um fator de risco cardiovascular (52% hipertensão, 14% diabetes, 23% hipercolesterolemia, 16% obesidade e 9% sedentarismo). O número de pessoas ativas foi alto (91%), sendo a atividade mais praticada a aeróbia (92%), 3 a 5 vezes por semana (57%), 30 a 60 min (96%) e de intensidade moderada (75%). Quanto à capacidade física, os idosos apresentaram resultados dentro das médias esperadas para a idade. Em conclusão, o risco cardiovascular entre os idosos do parque encontra-se elevado, porém a prática de atividade física e a aptidão física foram adequadas para a faixa etária e para a manutenção da saúde cardiovascular.


Aging process is accompanied by the development of many diseases that can be prevented by physical exercise. However, inappropriate physical activities, that overcome subjects’ fitness, can increase cardiovascular risk. This condition is commonly observed when exercise is performed without previous orientation, which frequently occurs in public parks. Thus, the aim of the present study was to evaluate cardiovascular risk, physical activity, and physical fitness of subjects older than 60 years, who frequently went to Fernando Costa Park. Forty-four subjects (67±5 years) were evaluated by a questionnaire (cardiovascular disease and risk factors, and physical activity). Moreover, anthropometric (weight and height), cardiovascular (blood pressure), and biochemical data (glycemia and cholesterol), as well as physical fitness (cardiovascular performance, leg and arms strength, and lumbar and shoulder flexibility) were measured. Fourteen percent of the subjects presented cardiac disease, and 34% cardiac symptoms. Moreover, 70% of the subjects had at least one cardiovascular risk factor (52% hypertension, 14% diabetes, 23% hypercolesterolemia, 16% obesity, and 9% sedentary lifestyle). A lot of subjects practiced physical exercise (91%), and the most prevalent activity was the aerobic one (92%), done 3 to 5 times per week (57%), for 30 to 60 minutes (96%), and with moderate intensity (75%). In regard to physical fitness, subjects presented results similar to the ones expected for their age. In conclusion, the cardiovascular risk from elderly subjects that uses the park was high, however the physical activity, and fitness of these subjects were adequate for their age and to maintain them health.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso , Anormalidades Cardiovasculares , Áreas Verdes , Atividade Motora , Aptidão Física , Risco
15.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;79(1): 35-50, July 2002. graf
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-316165

RESUMO

OBJECTIVE: Physical exercise helps to prevent cardiovascular disorders. Campaigns promoting exercise have taken many people to the parks of our city. The most appropriate exercise for preventing cardiovascular disorders is the aerobic modality; inappropriate exercise acutely increases cardiovascular risk, especially in individuals at higher risk. Therefore, assessing the cardiovascular risk of these individuals and their physical activities is of practical value. METHODS: In the Parque Fernando Costa, we carried out the project "Exercício e Coraçäo" (Exercise and Heart) involving 226 individuals. Assessment of the cardiovascular risk and of the physical activity practiced by the individuals exercising at that park was performed with a questionnaire and measurement of the following parameters: blood pressure, weight, height, and waist/hip ratio. The individuals were lectured on the benefits provided by exercise and how to correctly exercise. Each participant received a customized exercise prescription. RESULTS: In regard to risk, 43 percent of the individuals had health problems and 7 percent of the healthy individuals had symptoms that could be attributed to heart disorders. High blood pressure was observed in a large amount of the population. In regard to the adequacy of the physical activity, the individuals exercised properly. The project was well accepted, because the participants not only appreciated the initiative, but also reported altering their exercise habits after taking part in the project. CONCLUSION: Data obtained in the current study point to the need to be more careful in assessing the health of individuals who exercise at parks, suggesting that city parks should have a sector designated for assessing and guiding physical activity


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Doenças Cardiovasculares , Exercício Físico , Pressão Sanguínea , Constituição Corporal , Brasil , Doenças Cardiovasculares , Educação em Saúde , Fatores de Risco , Inquéritos e Questionários
16.
Rev. bras. hipertens ; 7(2): 149-155, abr.-jun. 2000.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-342462

RESUMO

A obesidade é uma doença multifatorial complexa que se associa a outros fatores de risco cardiovascular. Nesta resenha, é nosso objetivo discutir não a contribuição do sedentarismo na obesidade, mas, sim, ao contrário, de que maneira o hábito de exercícios físicos regulares pode influenciar na obesidade e nos aspectos fisiopatológicos associados a ela. Pode-se dizer que a prática regular de exercício físico, apesar de não provocar uma perda de peso corporal tão intensa quanto a dieta hipocalórica, preserva a massa magra, atenua expressivamente outros fatores de risco cardiovascular e evita o reganho de peso. Portanto, a prática regular de exercício físico constitui-se em um benefício independente nas várias comorbidades da obesidade, notadamente na hipertensão arterial, hiperglicemia e resistência à insulina. Dessa forma, um estilo de vida ativo, com conseqüente aumento da capacidade física, pode atenuar o risco de morbidade e mortalidade em indivíduos com sobrepeso ou obesos.


Assuntos
Exercício Físico , Hipertensão , Obesidade
17.
Rev. bras. hipertens ; 7(1): 79-87, jan.-mar. 2000. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-342458

RESUMO

A medida da pressão arterial tanto durante quanto após a execução de exercício físico tem sido rotineiramente utilizada em avaliações clínicas e científicas. Entretanto, os métodos comumente empregados para essa medida apresentam limitações e erros potenciais. O valor da pressão arterial sistólica obtido com a medida direta intra-arterial aumenta quando o local de aferição é movido distalmente e essa diferença se amplia durante o exercício. Dessa forma, a medida indireta auscultatória manual pode ser considerada mais adequada que as medidas intra-arteriais braquial e radial para estimar os valores pressóricos sistólicos aórticos durante o exercício. Por outro lado, para a medida da pressão arterial diastólica durante o exercício, os valores obtidos pelo método auscultatório apresentam discrepâncias inadmissíveis, de modo que esse método não deve ser empregado nessa situação. Apesar desses problemas, as respostas pressóricas durante e após o exercício físico têm sido amplamente investigadas e parecem depender do tipo, da intensidade e da duração do exercício, além de serem influenciadas pela massa muscular exercitada. Exercícios isotônicos provocam aumento dos níveis pressóricos sistólicos e manutenção dos diastólicos, enquanto exercícios isométricos provocam elevações mais acentuadas dos dois componentes da pressão arterial. Além disso, após a execução de uma sessão de exercício observa-se queda pressórica importante e prolongada. Assim, verifica-se que a utilização dos valores pressóricos obtidos durante e após o exercício precisa ser vista com cuidado, levando-se em conta as limitações metodológicas das técnicas utilizadas para medir a pressão arterial nessas situações.


Assuntos
Exercício Físico , Hipertensão/diagnóstico , Determinação da Pressão Arterial
18.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 8(5): 981-90, set.-out. 1998. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-281894

RESUMO

O exercício físico provoca aumento expressivo na demanda energética, o que exige ajuste metabólico e endócrino preciso. O diabete melito é uma patologia na qual ocorrem alterações endócrinas importantes, que modificam os níveis insulinêmicos e, portanto, podem alterar as respostas ao exercício físico. No indivíduo saudável, durante e após o exercício físico ocorre aumento na captaçäo de glicose, que é contra-balançado por aumento na produçäo endógena de glicose, fazendo com que a glicemia näo se altere. Entretanto, no indivíduo diabético com deficiência de insulina, o exercício físico pode aumentar a glicemia e a cetose. Por outro lado, no indivíduo diabético com excesso de insulina, o exercício pode provocar hipoglicemia. Alguns cuidados como a suspensäo do exercício na presença de hiperglicemia e/ou cetose, a reduçäo da dose de insulina e o aumento da ingestäo de carboidratos nos dias de exercício podem evitar esses problemas. O treinamento aeróbio, embora aumente a sensibilidade à insulina, melhorando o quadro patológico do indivíduo diabético do tipo II, por si só, näo altera o controle metabólico do diabético do tipo I. No entanto, ele pode trazer outros benefícios a esses dois grupos de pacientes, tais como melhora da capacidade aeróbica, diminuiçäo dos lípides plasmáticos e reduçäo da pressäo arterial, prevenindo, portanto, doenças cardiovasculares. Dessa forma, as atividades físicas esportivas e recreacionais devem ser executadas pelos indivíduos diabéticos, desde que algumas preocupações sejam adotadas para se reduzir os riscos de problemas agudos durante e após os exercícios.


Assuntos
Humanos , Diabetes Mellitus Tipo 2 , Diabetes Mellitus Tipo 1 , Exercício Físico/fisiologia , Esportes , Prescrições
19.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;62(3): 159-164, mar. 1994. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-156252

RESUMO

PURPOSE--To evaluate the antihypertensive efficacy and safety of cilazapril compared to nifedipine retard in mild to moderate hypertension. METHODS--forty randomized out-patients with mild moderate hypertension, diastolic pressure (DP) between 95 and 115 mmHg, with placebo for 15 days were randomized and allocated for treatment, double-blind, once daily with cilazapril 2.5 mg (n = 20) or nifedipine retard 20 mg (20 = n) for four weeks. The non-responders (DP > 90mmHg) had the dosage increased twice, b.i.d., while responders were maintained up to 10 weeks. Clinical visits were performed before, at baseline and every two weeks and the laboratory test was performed after placebo run-in, 4th and 10th weeks of treatment. RESULTS--The blood pressure (BP) were similar between groups at the end of the placebo (cilazapril 151 +/- 14/103 +/- 5 - nifedipine 157 +/- 17/108 +/- 7mmHg, p > 0.05). DP decreased already at second weeks (cilazapril 95 +/- 9 - nifedipine 96 +/- 11mmHg, p < 0.05, compared to week 0) in both groups at the end of study with no difference inter groups. BP normalization was obtained in 58 per cent of the patients with cilazapril and in 61 per cent in the nifedipine group. Adverse biochemical effects were not observed in any group. Six (16 per cent) patients of the cilazapril and 15 (39per cent) of nifedipine related collateral events, although no difference were observed between groups. CONCLUSION--Cilazapril 2.5 to 25mg normalized BP in 58 per cent of mild and moderate hypertension patients, and this efficacy was similar to sustained-release nifedipine 20 to 40mg. Cilazapril had no adverse effects on the biochemical parameters with low incidence of collateral effects


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Nifedipino/administração & dosagem , Cilazapril/administração & dosagem , Hipertensão/tratamento farmacológico , Fatores de Tempo , Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina/farmacologia , Nifedipino/efeitos adversos , Resultado do Tratamento , Cilazapril/efeitos adversos , Hipertensão/fisiopatologia , Método Duplo-Cego , Pressão Arterial
20.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;60(3): 203-208, mar. 1993. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-126183

RESUMO

Objetivo - Avaliar a eficácia e segurança do fosinpril administrado isoladamente em dose única diária (10mg/dia ou 20mg/dia) durante 12 semanas a pacientes com hipertensäo essencial leve e moderada näo complicada, segundo esquema aberto, comparativo com placebo. Métodos - Cento e dezenove pacientes (idade 52 ñ 11 anos, média ñ dp, limites: 17 a 76 anos), 86 mulheres e 33 homens, 57// brancos, 26// negros e 17// mestiços, 71 hipertensos leves (95 ó pressäo diastólica ó 104mmHg) e 48 hipertensos moderados (104 < pressäo diastólica ó 115mmHg). Resultados - Houve reduçäo significativa (p < 0,05) da pressäo arterial sistólica/diastólica na 6ª semana de tratamento com fosinopril em relaçäo ao início do tratamento (de 161 ñ 16/103 ñ 7 antes do tratamento para 148 ñ 16/94 ñ 9mmHg na 6ª semana de tratamento, n = 114 pacientes). Na 12ª semana de tratamento verificou-se reduçäo adicional significativa da pressäo arterial sistólica/diastólica em relaçäo à avaliaçäo da 6ª semana (de 148 ñ 16/94 na 6ª semana de tratamento para 145 ñ 17/89 ñ 8mmHg na 12ª semana de tratamento, n = 113 pacientes). Houve resposta favorável em 71// dos pacientes estudados na 12ª semana de tratamento, sendo normalizaçäo da pressäo arterial diastólica (ó 90mmHg) em 62// dos pacientes e queda ò 10// em 9// dos pacientes. Näo houve diferenças significantes nos índices de normalizaçäo da pressäo diastólica ao se comparar pacientes brancos aos näo brancos, hipertensos leves e moderados, obesos e näo obesos, acima e abaixo de 50 anos e nos que recebiam de 1 a 3 drogas antes do estudo. Näo foram varificadas variaçöes clinicamente signficativas nas avaliaçöes laboratoriais antes e ao final do tratamento. Houve reduçäo muito importante do número de reaçöes adversas relatadas nas avaliaçöes realizadas na 6ª e 12ª semanas de tratamento com fosinopril em relaçäo ao tratamento anterior. Conclusäo - O fosinopril mostra-se seguro e eficaz no tratamento da hipertensäo arterial tendo sido igualmente eficaz em hipertensos leves e moderados, brancos e näo brancos, obesos e näo obesos, acima e abaixo de 50 anos e nos que recebiam de 0 a 3 drogas antes do estudo


Purpose - To evaluate during 12 weeks the effectiveness and safety of once-a-day fosinopril (10 or 20mg/day comparative to placebo) in mild to moderate hypertensives according to an open design comparative to placebo. Methods - One hyndred and nineteen patients were studied; 52 ± 11 years (mean ± sd) range 18 a 76 years, 86 women and 33 men, 57% whites, 26% blacks and 17% mulattos, 71 mild hypertensives (95 £ diastolic pressure £ 104mmHg) e 48 moderate hypertensives (101 < diastolic pressure £ 115mmHg). Results - There was a significant reduction in systolic/diastolic pressure on the 6th week of treatment (from 161 ± 16/103 ± 7 before to 148 ± 16/94 ± 9mmHg on the 6th week). On the 12th week of treatment there was an additional significant reduction in systolic/diastolic pressure (from 148 ± 16/94 ± 9 on the 6th week to 145 ± 17/89 ± 8mmHg on the 12th week). There was a "favorable" response in 71% of the patients on the 12th week; 62% showed diastolic pressure £ 90mmHg and 9% presented diastolic reduction ³ 10mmHg. There was no difference in the normalization rates between whites and non-whites, mild and moderate hypertensive, obese and non-obese patients, under or above 50 years of age and those patients from no drug-treatment to those on 3 drug before the study. There was no clinically relevant changes in laboratory evaluations before and at the end of the study. The number of adverse reactions was reduced in comparison with previous treatment. Conclusion - Fosinopril, according to our and others data, is effective and safe for the treatment of mild to moderate hypertensives, in whites or non-whites, obese or non-obese, younger or older than 50 years and receiving 0 or 3 drugs before the study


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Fosinopril/administração & dosagem , Hipertensão/tratamento farmacológico , Fatores de Tempo , Brasil , Fosinopril/uso terapêutico , Pressão Arterial
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