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1.
Rev. paul. pediatr ; 20(2): 60-68, abr. 2002. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-362993

RESUMO

Objetivo: Detectar a prevalência de anemia ferropriva e a condição nutricional em crianças atendidas no Ambulatório de Pediatria do Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis (PEC). Métodos: Foram avaliadas, prospectivamente, 386 crianças menores de 10 anos atendidas no PEC no período de outubro a dezembro de 2000. Excluíram-se portadores de doenças que interfiram no crescimento e desenvolvimento como: cardiopatias, nefropatias e neuropatias. Os dados referentes à condição socioeconômica, peso de nascimento (PN) e procedência do paciente (triagem ou demanda espontânea) foram coletados em questionário apropriado. Foram aferidos: peso, estatura e nível de hemoglobina (Hb) (método colorimétrico - Hemocue). Para avaliação antropométrica empregou-se o critério de Gómez e Waterlow/Batista nas crianças com idade inferior a 2 anos e de 2 a 10 anos, respectivamente. Considerou-se a anemia nas crianças entre 6 e 60 meses, quando Hb < 11 g/dl, e entre 5 e 10 anos, quando Hb < 12 g/dl. Anemia de maior gravidade quando Hb < 9,5 mg/dl. Resultados: Renda per capita: em 46,3 por cento das famílias < 0,5 salário mínimo; Peso de nascimento: <2.500g - 17,1 por cento e 2.500 a 3.000 g - 23,5 por cento; Condição nutricional: < 2 anos: 22,7 por cento desnutridos grau I e 25,8 por cento sobrepeso/obesidade, 2 a 10 anos: 26,8 por cento desnutridos (predomínio progressos) e 14,5 por cento sobrepeso/obesidade; Anemia: < 12 meses - 31,6 por cento, 12 a 23 meses - 25 por cento, 2 a 5 anos - 4,8 por cento e > 5 anos - 7 por cento, com predomínio de anemia nas crianças eutróficas, menores de 24 meses e provenientes da triagem. A ocorrência de desnutrição e comprometimento estatural foi maior nas crianças com PN < 2.500g, fato não observado para a anemia. Conclusões: Os autores concluíram que a ocorrência de anemia em menores de 2 anos foi praticamente a metade da encontrada em estudos populacionais em São Paulo. A prevalência de desnutrição em menores de 2 anos foi baixa e de menor gravidade. Em relação à condição nutricional, houve predomínio de sobrepeso/obesidade. Os dados encontrados reforçam a necessidade de investimento dos profissionais de saúde nos aspectos preventivos relacionados à anemia e ao peso inadequado ao nascimento.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Anemia Ferropriva , Avaliação Nutricional , Instituições de Assistência Ambulatorial
2.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-882326

RESUMO

The authors present data of the current situation of the iron deficiency anemia and the main intervention alternatives to reduce the high prevalence of lack of iron found in population at risk. They also present, a revision of the literature of the last 15 years, which approach the use of the iron supplementation therapy, as well as the fortification of the main victual used in program for the infantile population. Besides, they approach the Nutritional Education used together with some of the alternatives mentioned above as na intervention form in the prevention and treatment of the iron deficiency anemia


Los autores presentan datos sobre la actua lsituación y las principales alternativas de inter-vención para minorar el alto prevalecimiento dela anemia ferropriva en poblaciones de riesgo inminente. Se revisan también los programas para la población infantil que utilizaron suplementación medicamentosa y fortificación de alimentos en los últimos 15 años. También se examina la Educación Nutricional utilizada junto con algunas de las alternativas arriba mencionadas, como forma de intervención en la prevención de la anemia ferropriva a nível poblacional.


Os autores apresentam dados da situação atual da anemia ferropriva e as principais alternativas de intervenção para reduzir as elevadas prevalências nas populações de risco. Apresentam, ainda, uma revisão da literatura dos últimos quinze anos de trabalhos abordando a utilização da suplementação medicamentosa, bem como da fortificação dos principais alimentos utilizados em programas para a população infantil. Além disso, abordam a Educação Nutricional, utilizada em conjunto com alguma das alternativas acima citadas, como forma de intervenção na prevenção da anemia ferropriva em nível populacional


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Anemia Ferropriva/dietoterapia , Anemia Ferropriva/tratamento farmacológico , Anemia Ferropriva/prevenção & controle
3.
Bol. Soc. Bras. Hematol. Hemoter ; 16(166): 221-7, maio-ago. 1994. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-199924

RESUMO

Foram acompanhadas 107 crianças menores de 2 anos, matriculadas em creches municipais da Grande Säo Paulo, que receberam, durante 6 meses, leite em pó integral fortificado com 9 mg de ferro e 39 mg de vitamina C por 100 g de pó. No momento inicial, após 3 meses e ao final da intervençäo, elas foram submetidas à avaliaçäo clínica, antropométrica e à dosagem de hemoglobina. Antes de intervençäo, a anemia estava presente em 66,4 por cento das crianças. A evoluçäo dos níveis de hemoglobina foi relacionada com o comparecimento da criançana creche e a quantidade de leite ingerida diariamente. Ao final da intervençäo, quando o percentual de comparecimento foi inferior a 70 por cento a presença de anemia decresceu para 47,6 por cento e para 12.1 por cento, naquelas com comparecimento superior a 90 por cento. Verificou-se também, que as crianças que ingeriram menos de 250 ml/dia, 37.5 por cento permaneciam com anemia após 6 meses de uso do leite fortificado. Quando a ingestäo foi superior a 500 ml/dia este percentual caiu para 6.3 por cento. No momento inicial detectou-se 40.2 por cento de desnutridos leves e 13 por cento de moderados e graves, pelo critério de Gomez. Ao final, estes percentuais reduziram-se para 7.5 por cento e 2.8 por cento, respectivamente. Concluiu-se que o uso do leite fortificado com ferro e vitamina C mostrou-se eficaz no controle da anemia carencial ferropriva na populaçäo estudada


Assuntos
Humanos , Lactente , Ácido Ascórbico/uso terapêutico , Anemia Ferropriva/prevenção & controle , Substitutos do Leite Humano , Creches , Alimentos Fortificados , Ferro/uso terapêutico , Anemia Ferropriva/epidemiologia , Anemia Ferropriva/terapia , Hemoglobinas/análise , Prevalência
5.
s.l; s.n; 1982. 155 p. tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-66531

RESUMO

Em 279 famílias de duas comunidades rurais da Zona Semi-Arida do Nordeste, nos Estados de Pernambuco e Paraíba, foram pesquisadas as possíveis correlaçöes entre o estado nutricional de crianças na faixa etária de 0 a 10 anos e variáveis sócio-econômicas, como acesso à terra, tamanho da propriedade rural e renda familiar. A amostra foi constituída por 705 crianças, das quais 441 com idade inferior a 72 meses, estratificada em 5 subgrupos, representando famílias sem terras e proprietários com menos de 10 hectares, de 10-50 hectares, de 50-200 hectares e de 200 e mais hectares. Independente do acesso e tamanho da propriedade, as crianças foram ainda agregradas, segunda a renda líquida, em grupos separados pelos percentis 10, 25, 50, 75 e 90. O estado nutricional foi determinado pelas classificaçöes de GOMEZ, ARIZA-MACIAS e SEOANE-LATHAM modificado, avaliando-se ainda os níveis de vitamina A no sangue e as dosagens de hemoglobina. Com base nos critérios adotados, ficou evidenciado: 58 por cento das crianças tinham algum grau de desnutriçäo (GOMEZ), cerca de 30 por cento, menores de 6 anos, eram desnutridos (ARIZA-MACIAS), percentual que se eleva a 35 por cento, nos escolares; 51 por cento dos menores de 6 anos eram portadores de desnutriçäo (SEOANE-LATHAM); 14,8 por cento dos pré-escolares e 4,4 por cento dos escolares apresentavam níveis "deficientes" e "baixos" de retinol; 48 por cento dos menores de 6 anos e 60 por cento das crianças de 6 - 10 anos foram classificados como anêmicos. No conjunto das observaçöes, apenas foi assinalada associaçäo estatística entre os resultados obtidos com base na classificaçäo de GOMEZ e a renda líquida familiar, näo se encontrando relaçäo significativa com a posse e extensäo da propriedade nos demais parâmetros nutricionais estudados. Contudo, entre as crianças de famílias de proprietários com mais de 200 hectares, foi assinalada uma tendência a níveis menos elevados de prevalência de desnutriçäo energético-protéica (GOMEZ) e anemias


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Anemias Nutricionais , Estado Nutricional , Desnutrição Proteico-Calórica , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Distúrbios Nutricionais , Deficiência de Vitamina A
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