Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 12 de 12
Filtrar
1.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 35jan. 31, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1443621

RESUMO

Introduction: Post-exposure prophylaxis (PEP) is the use of antiretroviral drugs (ARVs) to reduce the risk of human immunodeficiency virus (HIV) infection after potential risk exposure. ARV-based interventions are recommended as part of combination HIV prevention, especially for key populations. Objective: The aim of this study was to measure knowledge about PEP among university students. Methods: A cross-sectional study was conducted on university students from the Health, Education, Exact, and Human Sciences Departments of the State University of Bahia, Brazil. Sociodemographic data, information on sexual behavior, and knowledge of PEP were collected through a standardized self-applied questionnaire. Results: We analyzed 1580 questionnaires, of which 66.7% (1024/1536) were from females, with a mean age of 23.9 (±6.5) years, and 35.4% (448/1264) reported irregular use of condoms and regular use was not associated with being students from the health area (p=0.44, OR 0.90, 95%CI 0.69­1.17). Regarding PEP, 28.5% (449/1578) had known about it and their knowledge was statistically associated with men who have sex with men (MSM) (p<0.01, OR 3.92, 95%CI 2.45­6.28). It was noted that 94.0% (1485/1579) did not know the time limit for starting PEP, 95.1% (1500/1578) did not know the duration of prophylaxis, and 91.1% (1437/1577) did not know where to get PEP. Finally, 0.4% (7/1578) referred to previous use and 96.6% (1488/1540) would not change their sexual behavior after knowing about PEP. Conclusion: PEP is a prevention strategy available for decades and is safe, effective, and cost-effective. However, it is underutilized and a lack of knowledge on PEP is one of the main obstacles to access. Among university students, there is a limited knowledge about PEP acting as a barrier in preventing new infections, which shows the need for interventions based on sexual-health education, stimulating the reduction of risk behaviors and disseminating information about combination prevention.


Introdução: A Profilaxia Pós-Exposição (PEP) é o uso de medicamentos antirretrovirais (ARVs) para reduzir o risco de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) após uma potencial exposição. Intervenções baseadas em ARV são recomendadas como parte da prevenção combinada do HIV, especialmente para populações-chave. Objetivo: O objetivo deste estudo foi medir o conhecimento sobre PEP entre estudantes universitários. Métodos: Estudo transversal realizado entre universitários dos Departamentos de Saúde, Educação, Ciências Exatas e Humanas da Universidade do Estado da Bahia, Brasil. Dados sociodemográficos, informações sobre comportamento sexual e conhecimento sobre PEP foram coletados por meio de um questionário autoaplicável padronizado. Resultados: Foram analisados 1.580 questionários, 66,7% (1024/1536) do sexo feminino, idade média de 23,9 (±6,5) anos, 35,4% (448/1264) relatam uso irregular de preservativo, e o uso regular não foi associado ao fato de ser estudante da área da saúde (p=0,44, OR 0,90, IC95% 0,69-1,17). Em relação à PEP, 28,5% (449/1578) já tinham ouvido falar, e seu conhecimento foi estatisticamente associado a homens que fazem sexo com homens (HSH) (p<0,01, OR 3,92, IC95% 2,45­6,28). Destaca-se que 94,0% (1485/1579) não sabiam o tempo limite para iniciar o PEP, 95,1% (1500/1578) não sabiam o tempo de duração da profilaxia e 91,1% (1437/1577) não sabiam onde conseguir o PEP. Por fim, 0,4% (7/1578) referiu uso anterior e 96,6% (1488/1540) não mudaria seu comportamento sexual após saber da PEP. Conclusão: A PEP é uma estratégia de prevenção disponível há décadas, segura, eficaz e de baixo custo, porém, é subutilizada e seu desconhecimento é um dos principais obstáculos ao acesso. Há um conhecimento limitado sobre PEP entre universitários, destacando-se como uma barreira na prevenção de novas infecções, o que evidencia a necessidade de intervenções baseadas na educação em saúde sexual, estimulando a redução de comportamentos de risco e disseminando informações sobre prevenção combinada.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Comportamento Sexual , Infecções por HIV/prevenção & controle , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Profilaxia Pós-Exposição , Brasil , Infecções Sexualmente Transmissíveis/prevenção & controle , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários
2.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 56: e0277, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1514851

RESUMO

ABSTRACT Background: Women living with human immunodeficiency virus (HIV) (WLWH) are more likely to be infected with the oncogenic human papillomavirus (HPV). We assessed the prevalence of high-risk (HR) (16/18/31/33/35/39/45/51/52/56/58/59/68/73/82), probable high-risk (pHR) (26/53/66), and low-risk (LR) (6/11/40/42/43/44/54/61/70) HPV types and their associated risk factors. Methods: This cross-sectional study of WLWH aged 18-64 years included one laboratory and eight HIV-specialty healthcare facilities in the pilot network. Descriptive statistics were used to assess sociodemographic and behavioral characteristics. Adjusted analyses were conducted to evaluate risk factors associated with HR and/or pHR HPV infection in WLWH. Results: From May/2021 to May/2022, 1,914 (92.5%) WLWH participated in the pilot study and had valid HPV-DNA results of self-collected vaginal samples. The median age of the participants was 45 years, 60.1% had ≥ 9 years of schooling, 80.5% were ≤ 18 years at first sexual intercourse, and 51.7% had > 4 sexual partners throughout life. The prevalence of any HPV type, HR HPV, pHR HPV, and LR HPV was 65.8%, 49.6%, 16.7%, and 40.0%, respectively. Age was inversely associated with pHR and/or HR-HPV (p < 0.001), and education level was inversely associated with HR-HPV (p = 0.003) types. Any HR or pHR was associated with being single (p = 0.029) and exchanging sex for drugs (p = 0.037). Conclusions: The prevalence of HPV, especially HR HPV, among WLWH is high in Brazil, highlighting the need for HPV screening in this population. Self-collection of vaginal samples is an important strategy for increasing testing access.

3.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 30(2): 158-162, abr.-jun. 2022.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404067

RESUMO

Abstract Background The SARS-CoV-2 pandemic, which started in December 2019, was declared by the World Health Organization (WHO) as an international public health emergency in January 2020, with an impact on access to sexual and reproductive health services for women. Objective To discuss contraception in the pandemic context, based on current public policies and the world and Brazilian scenario. Method This is an opinion article, which describes the barriers and possible solutions for access to qualified sexual and reproductive health care for women. Results Relevant topics were explored, such as: the change in the logistics of services, the reduction in the number of consultations, the difficulty in importing contraceptives, the lack of trained professionals, and the bureaucratization of access to contraceptives methods. The use of telemedicine and the strengthening of Primary Health Care are considered strategies to guarantee access and change the reality of women. Conclusion In this context, it is necessary to maintain the actions of sexual and reproductive planning services to prevent injuries from unplanned pregnancies and increase maternal morbidity and mortality.


Resumo Introdução A pandemia por SARS-CoV-2, iniciada em dezembro de 2019, foi declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como emergência de saúde pública internacional em janeiro de 2020, com impacto sobre o acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva para as mulheres. Objetivo Discutir a contracepção no contexto pandêmico, a partir das políticas públicas vigentes e do cenário mundial e brasileiro. Método Trata-se de um artigo de opinião, onde se descreve as barreiras e possíveis soluções para o acesso à assistência de saúde sexual e reprodutiva qualificada para as mulheres. Resultados Explorou-se temas relevantes como: mudança na logística dos serviços, redução do número de consultas, dificuldade na importação de contraceptivos, falta de profissionais capacitados, burocratização do acesso a métodos contraceptivos. O uso da telemedicina e o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde são consideradas estratégias para garantia do acesso e modificação da realidade das mulheres. Conclusão Faz-se necessário nesse contexto, a manutenção das ações dos serviços de planejamento sexual e reprodutivo para prevenir agravos provenientes de gestações não planejadas e aumento na morbimortalidade materna.

4.
Acta bioeth ; 27(1): 101-117, jun. 2021. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1383230

RESUMO

Abstract 19. Literature points to the existent diversity in medical graduate courses' curriculums, reinforcing the need to systematise and deepen more studies in this area with the aim of qualifying the formation of our future professionals. This study aims to understand the methods used in the teaching of Bioethics in medical graduation worldwide. It was characterised as an integrative review and the databases used were Pubmed, Scopus and Web of Science. In total 2993 articles were identified and 72 met the pre-selected criteria and were included in the review. The characteristics of teaching bioethics that stood out the most in the analysis were: teaching still very heterogeneous between different universities, use of various methodologies in the process of teaching/learning, teaching disconnected from the medical practice of students showing the need to integrate the curriculum with clinical practice and challenges of teaching-learning process. Most of the studies in this review lead us to understand that there is still no minimum parameters on the ideal method to teach bioethics, suggesting that it may affect the feeling of unpreparedness felt by students in face of ethical issues in clinical practice, despite the theoretical basis acquired.


Resumen 23. La literatura apunta a la diversidad existente en los currículos de los posgrados de medicina, reforzando la necesidad de sistematizar y profundizar más estudios en esta área, con el fin de capacitar la formación de nuestros futuros profesionales. Este estudio tiene como objetivo comprender los métodos utilizados en la enseñanza de la bioética en la graduación médica en el mundo. Se caracterizó como una revisión integradora y las bases de datos utilizadas fueron Pubmed, Scopus y Web of Science. En total se identificaron 2.993 artículos, 72 cumplieron los criterios preseleccionados y se incluyeron en la revisión. Las características de la enseñanza de la bioética que más se destacaron en el análisis fueron: docencia aún muy heterogénea entre diferentes universidades, uso de diversas metodologías en el proceso de enseñanza/aprendizaje, docencia desconectada de la práctica médica de los estudiantes, mostrando la necesidad de integrar el currículo con la práctica clínica y los desafíos del proceso de enseñanza/aprendizaje. La mayoría de los estudios de esta revisión nos lleva a entender que aún no existen parámetros mínimos sobre el método ideal para enseñar bioética, sugiriendo que puede impactar en la falta de preparación que sienten los estudiantes ante cuestiones éticas en la práctica clínica, a pesar de las teorías base adquiridas.


Resumo: 27. Vários estudos relatam a diversidade existente nos currículos da graduação em medicina, reforçando a necessidade de sistematizar e aprofundar mais estudos nesta área com o objetivo de qualificar a formação dos nossos futuros profissionais. Este estudo tem como objetivo compreender os métodos utilizados no ensino da Bioética na graduação em medicina em todo o mundo. Esse estudo caracterizou-se como revisão integrativa e as bases de dados utilizadas foram Pubmed, Scopus e Web of Science. No total, foram identificados 2.993 artigos e 72 atenderam aos critérios pré-selecionados e foram incluídos na revisão. As características do ensino da bioética que mais se destacaram nas análises foram: ensino ainda muito heterogêneo entre as diferentes universidades, utilização de diversas metodologias no processo de ensino / aprendizagem, ensino desvinculado da prática médica dos alunos evidenciando a necessidade de integração curricular com a prática clínica e os desafios do processo ensino-aprendizagem. A maioria dos estudos desta revisão nos leva a entender que ainda não existem parâmetros mínimos sobre o método ideal de ensino da bioética e traz como um desafio importante o despreparo sentido pelos alunos frente às questões éticas na prática, apesar da fundamentação teórica adquirida.


Assuntos
Humanos , Bioética/educação , Educação de Graduação em Medicina , Ética Médica/educação , Ensino , Currículo , Ética
5.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(spe1): e2020593, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1154147

RESUMO

O tema corrimento vaginal é um dos capítulos que compõem o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, publicado pelo Ministério da Saúde do Brasil em 2020. Tal documento foi elaborado com base em evidências científicas e validado em discussões com especialistas. Neste artigo, são apresentados aspectos epidemiológicos e clínicos relacionados às situações de corrimento vaginal, bem como orientações aos gestores e profissionais de saúde na triagem, diagnóstico e tratamento desses agravos, que constituem uma das principais queixas entre mulheres que procuram serviços de saúde e que podem ser causados por fatores infecciosos ou não infecciosos. Além disso, são apresentadas informações sobre estratégias para as ações de vigilância, prevenção e controle, a fim de promover o conhecimento do problema e a oferta de assistência de qualidade e tratamento efetivo.


The topic of vaginal discharge is one of the chapters of the Clinical Protocol and Therapeutic Guidelines for Comprehensive Care for People with Sexually Transmitted Infections, published by the Brazilian Ministry of Health in 2020. The chapter has been developed based on scientific evidence and validated in discussions with specialists. This article presents epidemiological and clinical aspects related to vaginal discharge conditions, as well as guidelines for health service managers and health professionals about screening, diagnosing and treating these conditions, which are one of the main complaints among women seeking health services, and which may be caused by infectious or non-infectious factors. In addition, information is presented on strategies for surveillance, prevention and control actions, in order to promote knowledge of the problem and provision of quality care and effective treatment.


El tema del flujo vaginal es uno de los capítulos del Protocolo Clínico y Directrices Terapéuticas para la Atención Integral a las Personas con Infecciones de Transmisión Sexual, publicado por el Ministerio de Salud de Brasil en 2020. El documento fue desarrollado en base a evidencia científica y validado en discusiones con especialistas. En este artículo se presentan aspectos epidemiológicos y clínicos relacionados a las situaciones de flujo vaginal, así como pautas para gestores y profesionales de la salud en el cribado, diagnóstico y tratamiento de esas complicaciones, que son una de las principales quejas entre las mujeres que buscan servicios de salud y que pueden ser causadas por factores infecciosos o no infecciosos. Además, se presenta información sobre estrategias para acciones de vigilancia, prevención y control, con el fin de promover la comprensión del problema y la oferta de asistencia de calidad y tratamiento eficaz.


Assuntos
Humanos , Feminino , Vaginite/epidemiologia , Infecções Sexualmente Transmissíveis/diagnóstico , Infecções Sexualmente Transmissíveis/epidemiologia , Qualidade da Assistência à Saúde , Vaginite/diagnóstico , Brasil/epidemiologia , Infecções Sexualmente Transmissíveis/prevenção & controle
6.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 31(4): 131-137, dez. 31, 2019.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1122030

RESUMO

Introduction: Ureaplasma urealyticum and Mycoplasma hominis are frequently found at many women's and men's urogenital tract, and have been associated with non-gonococcal urethritis, cervicitis, infertility, chorioaminionitis and adverse pregnancy outcomes. Some studies show high prevalence of human papillomavirus (HPV) in patients with non-gonococcal urethritis, while also presenting high frequency of Ureaplasma urealyticum infection in women with cervicalcytology abnormalities and men with genital warts. Objectives: To evaluate the prevalence of Ureaplasma urealyticum, Mycoplasma hominis and HPV coinfection in people attending a sexually transmitted infections (STI)/HIV reference centre and to identify the risk factors associated. Methods: A cross-sectional study with patients aged >18 years, carried out for Ureaplasma urealyticum and Mycoplasma hominis from July 1st to December 31, 2015, in a STI/HIV reference centre from the State of Bahia, Brazil. Sociodemographic and clinical data were obtained from secondary data from patients' charts and laboratory findings, and analyzed using SPSS 20.0. Pearson's χ2 test or Fisher's exact test was used to evaluate categorical variables. HPV clinical diagnosis was considered positive as the presence of genital warts. Results: In this study, 849 patients were included ­ 196 men and 653 women. Of the sample, 51.4% was diagnosed with at least one of the two bacteria. The prevalence of Mycoplasma hominis infection was higher in coinfection (16.7%) than in isolated infection (2.2%). The prevalence of Ureaplasma urealyticum isolated infection was 32.4%. A strong association was found between the presence of genital warts and Ureaplasma urealyticum infection, with an estimated risk of 1.230 (p=0.014). Conclusion: Our findings suggest the need for further investigation for Ureaplasma urealyticum infection in patients presenting genital warts on physical examination. In addition, in this context, greater attention should be given to women and pregnant women.


Introdução: Ureaplasma urealyticum e Mycoplasma hominis são frequentemente encontrados no trato urogenital de homens e mulheres, e têm sido associados à ocorrência de uretrites não gonocócicas, cervicites, infertilidade, corioamnionite e outras patologias obstétricas. Alguns estudos mostraram alta prevalência de papilomavírus humano (HPV) em pacientes com uretrites não gonocócicas, bem como alta frequência de infecção por Ureaplasma urealyticum em mulheres com anormalidades na citologia cervical e homens apresentando verruga genital. Objetivos: Avaliar a prevalência da coinfecção por Ureaplasma urealyticum, Mycoplasma hominis e HPV em pessoas atendidas em um centro de referência de DST/HIV e identificar os fatores de risco associados. Métodos: Estudo transversal com pacientes maiores de 18 anos, testados para Ureaplasma urealyticum e Mycoplasma hominis entre 1º de julho e 31 de dezembro de 2015, em um centro de referência de DST/HIV da Bahia, Brasil. Os dados clínicos e sociodemográficos foram obtidos por coleta de dados secundários a partir dos prontuários e achados laboratoriais dos pacientes e analisados usando SPSS 20.0. O teste de χ2 Pearson ou teste exato de Fisher foram usados para avaliar as variáveis categóricas. O diagnóstico clínico do HPV foi considerado positivo quando houve presença de verruga genital. Resultados: Foram incluídos neste estudo, 849 pacientes, sendo 196 homens e 653 mulheres. Da amostra, 51,4% foi diagnosticada com infecção por pelo menos uma das duas bactérias. A prevalência de infecção por Mycoplasma hominis foi maior na coinfecção (16,7%) do que isoladamente (2,2%). A prevalência da infecção isolada por Ureaplasma urealyticum foi de 32,4%. Houve forte associação entre a presença de verruga genital e infecção por Ureaplasma urealyticum, com estimativa de risco de 1,230 (p=0,014). Conclusão: Nossos achados sugerem a necessidade de investigação adicional para a infecção por Ureaplasma urealyticum nos pacientes apresentando verruga genital ao exame físico. Além disso, nesse contexto, maior atenção deve ser dada a mulheres e gestantes.


Assuntos
Humanos , Papillomaviridae , Ureaplasma urealyticum , Mycoplasma hominis , Uretrite , Verrugas , Mycoplasma
7.
Braz. j. infect. dis ; 21(4): 402-407, July-Aug. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-888898

RESUMO

Abstract Background: Chlamydia trachomatis (CT) and Neisseria gonorrhoeae (GC) cause infections in the female genital tract, increasing susceptibility to and infectiousness of HIV. The objectives of the present study were to determine the prevalence and associated factors of CT and GC infection among HIV-infected women in Brazil. Methods: Cross-sectional study conducted from March to December 2015, including HIV-infected women attending referral centers in nine states of Brazil, aged 18-49 years, nonpregnant. An interview was conducted including socio-demographic, epidemiological and clinical characteristics. After the interview, gynecological examination was conducted to collect cervical cytology and vaginal secretion to C. trachomatis and N. gonorrhoeae tests through molecular biology. Results: A total of 802 (89.1%) women participated. The prevalence of CT was 2.1% (17/802) and CG was 0.9% (7/802). The prevalence of a positive test for both CT and/or GC was 2.7%. The factors associated with positive CT/GC test in the multivariate logistic regression analysis were abnormal Papanicolau smear (OR 4.1; 95% CI: 1.54-11.09) and the presence of abnormal cervical discharge (OR 2.6; 95% CI: 1.02-6.71). Among 377 women who reported previous STI 245 (65.0%) reported using condom more frequently after being diagnosed. 62 (16.4%) discovered the STI after the partner told he was infected; 157 (41.6%) had STI symptoms and looked for care, and 158 (41.9%) discovered it in a routine consultation for another reason. Conclusions: The control of STI represents a unique opportunity to improve reproductive health of women living with HIV. STI diagnosis can change their behavior and reduce the sexual transmission of HIV and bacterial STI.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Infecções por Chlamydia/epidemiologia , Gonorreia/epidemiologia , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Infecções por Chlamydia/diagnóstico , Gonorreia/diagnóstico , Programas de Rastreamento , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/diagnóstico
8.
Braz. j. infect. dis ; 20(6): 569-575, Nov.-Dec. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-828154

RESUMO

ABSTRACT Background: Infections caused by Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoeae are the most common bacterial sexually transmitted infections throughout the world. These sexually transmitted infections are a growing problem in people living with HIV/AIDS. However, the presence of these agents in extra genital sites, remains poorly studied in our country. The objective of this study was to estimate the prevalence of Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoeae anal and genital infection in people living with HIV/AIDS followed in a reference center in Salvador, Brazil. Methods: Cross-sectional study, from June 2013 to June 2015. Proven HIV-infected people attending this reference center were invited. Clinical and epidemiological data were obtained through interview with standardized form. Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoeae screening was performed using qPCR (COBAS 4800® Roche). Results: The frequency of positive cases of Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoeae was 12.3% in total, 9.2% cases amongst women and 17.1% amongst men. We found 14.0% of positive cases in anus and 3.1% in genital region in men, while 5.6% and 3.6%, in women, respectively. Among men, anal infection was associated with age <29 years (p = 0.033), report of anal intercourse (p = 0.029), pain during anal intercourse (p = 0.028). On the other hand, no association between genital infection and other variables were detected in bivariate analysis. Among women, we detected an association between Chlamydia trachomatis genital infection and age <29 years (p < 0.001), younger age at first sexual intercourse (p = 0.048), pregnancy (p < 0.001), viral load >50 copies/mL (p = 0.020), and no antiretroviral use (p = 0.008). Anal infection in women was associated with age <29 years old (p < 0.001) and pregnancy (p = 0.023), and was not associated with report of anal intercourse (p = 0.485). Conclusion: Missed opportunities for diagnosis in extra genital sites could impact on HIV transmission. The extra genital sites need to be considered to break the HIV and bacterial sexually transmitted infections chain-of-transmission.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Adulto , Reto/microbiologia , Infecções por Chlamydia/epidemiologia , Gonorreia/epidemiologia , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/epidemiologia , Genitália Feminina/microbiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Infecções por Chlamydia/diagnóstico , Gonorreia/diagnóstico , Chlamydia trachomatis/isolamento & purificação , Prevalência , Estudos Transversais , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/diagnóstico , Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS/microbiologia , Neisseria gonorrhoeae/isolamento & purificação
9.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(10): 486-491, out. 2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-762024

RESUMO

OBJETIVO: Verificar a adesão à dupla contracepção entre mulheres infectadas pelo HIV usando acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD) e condom.MÉTODOS: Corte transversal realizado em centro de referência de dezembro 2013 a setembro 2014. Entrevistadas 114 mulheres HIV (+), 15 a 49 anos, em uso de AMPD e condom para contracepção, aplicando questionário clínico epidemiológico, construído após painel Delphi e validação de conteúdo.RESULTADOS: As médias foram de 33,2±7,2 anos de idade, 8,1±5,2 anos de detecção do HIV, 6,8±5 anos de uso de terapia antirretroviral (TARV) e 737,6±341,1 células CD4/mm3. Adquiriram HIV pelo sexo 98,2% (112/114). Identificadas 85,9% (98/114) usuárias de TARV e 77,7% (84/114) com CD4>500/mm3. Relato de parceria fixa em 78,9% (90/114), havendo sorodiscordância para HIV em 41,2% (47/114), status sorológico do parceiro desconhecido em 21,9% e o parceiro desconhece que era infectada em 37,7% (43/114). Última gestação não planejada referida por 71,9% (82/114). Engravidaram no último ano 14,9%, sendo 70,5% (12/17) não planejadas. Relato de uso atual de AMPD em 64,9% (74/114) com sangramento genital em 48,2% (55/114) e ganho de peso em 67,5% (77/114). O uso de condom masculino foi referido por 62,2% (71/114). Três usuárias de condom feminino sempre e dez eventualmente. Tinham sexo desprotegido vaginal 37,7% (43/114) e anal, 32,4% (37/114). Relato de resistência do parceiro para usar preservativo em 30,7% (35/114). A dupla contracepção com AMPD e condom foi relatada por 42,9% (49/114). Resistência do parceiro para usar condom foi associada com má adesão (RP=0,3; IC95% 0,2-0,7; p<0,001). Parceiro desconhecer a infecção da parceira pelo HIV favoreceu a adesão (RP=1,8; IC95% 1,2-2,7; p=0,013).CONCLUSÃO: Neste estudo, adesão à dupla contracepção com AMPD e condomfoi de 42,9%, mantendo gestações não planejadas e sexo desprotegido. Resistência do parceiro para usar condom aumenta três vezes a chance de a mulher não aderir à dupla proteção e parceiro desconhecer a infecção da mulher quase duplica a chance de ela aderir. Metas: ampliar oferta de novos contraceptivos e envolver parceiros na contracepção e testagem.


PURPOSE: To determine adherence to dual contraception using depot-medroxyprogesterone acetate (DMPA) and condom among HIV-infected women.METHODS: A cross-sectional study carried out from December 2013 to September 2014 at a local reference center, with application of questionnaire elaborated after Delphi panel and content validation to 114 HIV(+) women aged 15 to 49 years, using DMPA plus condom for contraception.RESULTS: Mean age was 33.2±7.2 years, mean time since HIV detection was 8.1±5.2 years, mean time of antiretroviral use was 6.8±5 years and mean CD4 cells/mm3 count was 737.6±341.1. Sexual HIV acquisition was reported by 98.2% (112/114), antiretroviral use by 85.9% (98/114), and 77.7% (84/114) had a CD4>500/mm3 count. Having a single sex partner was reported by 78.9% (90/114), with HIV serodiscordance in 41.2% (47/114) of couples, 21.9% did not know the serological status of their partner and in 37.7% of cases (43/114) the partner was unaware of the HIV(+) status of the woman. The last pregnancy was unplanned in 71.9% of cases (82/114) and 14.9% of the women had become pregnant the year before, with pregnancy being unplanned in 70.5% (12/17) of cases. Current use of DMPA was reported by 64.9% (74/114), with genital bleeding in 48.2% (55/114) and weight gain in 67.5% (77/114). Use of a male condom was reported by 62.2% of the subjects (71/114). Three reported that they always used a female condom and ten that they eventually used it. Unprotected vaginal sex was reported by 37.7% (43/114) and unprotected anal intercourse was reported by 32.4% (37/114). Partner resistance to use a condom occurred in 30.7% of cases (35/114). Dual contraception using DMPA with condom was reported by 42.9% (49/114). A partner who resisted wearing a condom was associated with poor adhesion (PR=0.3; 95%CI 0.2-0.7; p<0.001). A partner who was unaware that a woman was infected with HIV favored adherence (PR=1.8; 95%CI 1.2-2.7; p=0.013).CONCLUSION: The percentage of dual contraception using DMPA plus condom was 42.9%, maintaining unplanned pregnancies and unprotected sex. Resistance of partners to use a condom increased three times the chance of a woman not adhering to dual contraception, and the partner not knowing women's HIV infection almost doubled the chance to adhere to safe contraception. Goals: to offer new hormonal contraceptives and to involve the partners in contraception and serologic detection tests.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Preservativos , Anticoncepcionais Femininos , Infecções por HIV , Acetato de Medroxiprogesterona , Cooperação do Paciente/estatística & dados numéricos , Estudos Transversais , Infecções por HIV/prevenção & controle , Infecções por HIV/transmissão
10.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 36(9): 416-422, 09/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-723273

RESUMO

OBJETIVO: O objetivo foi descrever a distribuição dos genótipos do papilomavírus humano e a frequência de infecções por múltiplos genótipos, bem como avaliar a associação entre genótipos de papilomavírus humano, faixa etária e resultados cito-histopatológicos. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de corte transversal realizado entre junho de 2010 e outubro de 2013 em Salvador, Bahia, Brasil. Foram revisados 351 prontuários de mulheres com genotipagem positiva pelo teste PapilloCheck(r), usado para detectar 24 tipos de papilomavírus humano. Os achados cito-histopatológicos foram classificados em grupos de: achados negativos para neoplasia (exames citopatológico e histopatológico negativos), lesão de baixo grau (achado citopatológico - lesão intraepitelial de baixo grau - ou achado histopatológico - neoplasia intraepitelial cervical grau 1, neoplasia intraepitelial vaginal grau 1 ou condiloma e lesão de alto grau (achado citopatológico - lesão intraepitelial de alto grau - ou histopatologia com laudo maior ou igual a neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou neoplasia intraepitelial vaginal grau 2). RESULTADOS: O genótipo de alto risco mais frequente foi o HPV 16, com 18,5%; intervalo de confiança de 95% (IC95%) 14,6-23,0, seguido pelo HPV 56 (14%; IC95% 10,5-18,0) e o HPV 39 (13,4%; IC95% 9,5-16,8). O HPV 18 (5,4%; IC95% 3,3-8,3) esteve entre os menos comuns. Entre os tipos de baixo grau, o HPV 42 (15,7%; IC 95% 12,0-20,0), o HPV 6 (11,4%; IC95% 8,3-15,2) e o HPV 44/55 (11,1%; IC95% 8,0-14,9) foram os mais encontrados, enquanto o HPV 11 (2,8%; IC95% 1,4-5,2) foi o menos frequente. A proporção do HPV 16 aumentou com a severidade das anormalidades cito-histopatológicas de 13,8% (12/87) nas lesões de baixo grau para 42,4% (14/33) nas lesões de alto grau. Houve ...


PURPOSE: The aim of this study was to evaluate the human papillomavirus genotypes and the frequency of multiple human papillomavirus infections, as well as to assess the association between human papillomavirus genotype, cyto-histopathological abnormalities and age range. METHODS: A retrospective cross-sectional study was carried out between June 2010 and October 2013 in Salvador, Bahia, Brazil. We analyzed 351 results of positive human papillomavirus genotyping performed using the PapilloCheck(r) test, designed to detect 24 human papillomavirus types. The cyto-histopathological abnormalities were classified as negative (negative cytology and histopathology), low-grade lesions (cytologic low-grade squamous intraepithelial lesion diagnosis or histopathologic cervical intraepithelial neoplasia 1 or vaginal intraepithelial neoplasia 1 diagnosis) and high-grade lesions (cytologic high-grade squamous intraepithelial lesion diagnosis or histopathologic cervical intraepithelial neoplasia 2+ or vaginal intraepithelial neoplasia 2+ diagnosis). RESULTS: The most frequently detected high risk human papillomavirus genotype was HPBV 16, with 18.5%, 95% confidence interval (95%CI) 14.6-23.0, followed by HPV 56 (14%; 95%CI 10.5-18.0) and HPV 39 (13.4%; 95%CI 9.5-16.8). HPV 18 (5.4%; 95%CI 3.3-8.3) was among the least frequent types. Among the low risk types, HPV 42 (15.7%; 95%CI 12.0-20.0), HPV 6 (11.4%; 95%CI 8.3-15.2) and HPV 44/55 (11.1%; 95%CI 8.0-14.9) were the most frequent, while HPV 11 (2.8%; 95%CI 1.4-5.2) was the least common. The proportion of HPV 16-positive women increased with severity of cyto-histopathological abnormalities: 13.8% (12/87) in low-grade lesion and 42.4% (14/33) in high-grade lesion. There was association between low- or high-grade cyto-histopathological lesion and the high risk genotypes, HPV16, HPV 52, HPV 73 and HPV 82, and the low risk type, HPV 43. Women under 30 years showed a significantly higher frequency ...


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Papillomaviridae/genética , Infecções por Papillomavirus/virologia , Brasil , Estudos Transversais , Genótipo , Estudos Retrospectivos
11.
Salvador; s.n; 2012. 102 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-673713

RESUMO

Avaliar a prevalência de infecções sexualmente transmissíveis (IST) em gestantes infectadas pelo HIV e estimar os fatores de riscos associados acompanhadas no ambulatório de pré-natal no Centro Estadual Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa (CEDAP), em Salvador, Bahia. Metodologia: Este é um estudo transversal, realizado no período de 01 de outubro de 2010 a 30 de setembro de 2011.Foram convidadas a participar as gestantes que procuraram atendimento no ambulatório de pré-natal do CEDAP. Foram excluídas as pacientes que utilizaram antibióticos há menos de 30 dias, apresentaram complicações obstétricas na primeira consulta como ameaça de abortamento, de parto prematuro e ruptura prematura de membranas. As participantes foram entrevistadas em relação à história sócio-epidemiológica e clínica e testadas para HBsAg,anti HCV,anti HTLV I/II,VDRL,captura híbrida para Chlamydia trachomatis,cultura para Neisseria gonorrhoeae,Mycoplasma hominis e Ureaplasma urealyticum,citologia oncótica para pesquisa de HPV.Obtidas contagens de Linfócitos TCD4 + e carga viral do HIV em amostra sanguínea. Nossa principal variável de desfecho foi a presença de qualquer IST. Resultados: Eram elegíveis 76 gestantes, destas 63 (82,9%) participaram do estudo. A média de idade das pacientes foi de 28,2 anos (16 - 40 anos), e de 19 semanas de idade gestacional ao chegar ao serviço.Foi feito o diagnóstico de pelo menos uma das IST estudadas além do HIV em 23/63 (36,5%) das pacientes.A freqüência dos diagnósticos foi HPV (15,0%), Chlamydia trachomatis (11,1%), sífilis (9,5%), hepatite C (8,1%), HTLV I/II(3,4%), hepatite B (3,2%), Mycoplasma hominis (2,1%) e Ureaplasma urealyticum (2,1%).Não houve diagnóstico de Neisseria gonorrhoeae.Não foi encontrada associação entre as variáveis sócio-epidemiológicas e a presença de IST nas gestantes estudadas.A contagem de linfócitos T CD4<500 cels/mm3 (p= 0,047) e carga viral>1000 cópias (p=0,027) foram associadas à presença de IST.Discussão: A presença de IST em gestantes infectadas pelo HIV é freqüente. Devido a não existência de associação com variáveis sócio-epidemiológicas recomenda-se que todas as gestantes infectadas pelo HIV devem ser investigadas. A associação com baixa imunidade e carga viral aumentada sugere dificuldade de acesso ao acompanhamento adequado. É necessária triagem precoce de IST no cuidado da gestante infectada pelo HIV para evitar um maior prejuízo do sistema imunológico e diminuir a transmissão vertical destas infecções.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Infecções Sexualmente Transmissíveis/transmissão , HIV , Gravidez , Prevalência
12.
Braz. j. infect. dis ; 8(5): 356-362, Oct. 2004. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-401705

RESUMO

Human Papilloma Virus (HPV) plays a central role in the development of cervical cancer. However, other coexisting factors, such as HIV infection, must be present for this to occur. We evaluated the prevalence of HPV in HIV-positive and HIV-negative patients in the city of Salvador , Bahia, Brazil, and determined the most prevalent types of HPV in these patients. Fifty-five cases were selected from among patients attending three institutions providing cervical pathology services in the city of Salvador. HIV testing (Elisa/WB), HPV-DNA testing by PCR, colposcopy, cytology and biopsy were carried out in all patients. The histopathological results were classified as follows: 11 cases were normal/negative for neoplasia, 15 were diagnosed as cervical intraepithelial neoplasia grade 1 (CIN 1), 10 were CIN 2, 15 cases were CIN 3 and there were four cases of invasive squamous cell carcinoma. Among the 55 patients studied, 43 tested positive for HPV-DNA and 20 for HIV. All HIV-positive patients were positive for HPV-DNA. The most prevalent types of HPV were HPV 16, 52, 58, 53, 54, 33 and 51, and there was little difference between the groups of HIV-positive and HIV-negative patients with respect to the type of HPV encountered. The HIV-positive patients were found to be infected with a greater number of types of HPV than the HIV-negative patients. This study corroborates the existence of regional variations in the distribution of certain types of HPV, which is probably due to the particular ethnic constitution found in this region of Brazil.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Carcinoma de Células Escamosas/virologia , Displasia do Colo do Útero/virologia , Infecções por HIV/virologia , Papillomaviridae , Infecções por Papillomavirus/epidemiologia , Neoplasias do Colo do Útero , Brasil/epidemiologia , Carcinoma de Células Escamosas/epidemiologia , Displasia do Colo do Útero/epidemiologia , DNA Viral/análise , Papillomaviridae , Projetos Piloto , Reação em Cadeia da Polimerase , Prevalência , Neoplasias do Colo do Útero
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA