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Psicopedagogia ; 37(112): 52-63, jan.-abr. 2020. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1098555

RESUMO

O presente estudo teve como objetivo investigar a competência emocional autopercebida de professores do ensino fundamental e sua relação com o tempo de prática docente e satisfação com o trabalho. Também foram avaliados o nível de formação acadêmica, a carga horária semanal de trabalho, o número de alunos e as diferenças entre docentes homens e mulheres quanto à percepção da competência emocional e à satisfação com o trabalho. Trata-se de uma pesquisa com delineamento transversal, correlacional e comparativo, da qual participaram 53 professores que lecionavam em escolas públicas da região metropolitana de Porto Alegre, os quais responderam ao Questionário de Dados Sociodemográficos e Laborais, Inventário de Competências Emocionais e Questionário de Satisfação no Trabalho. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva (médias, porcentagens) e inferencial (Correlação de Pearson, Teste t), que indicaram que os participantes com mais tempo de docência e maior carga horária semanal de trabalho possuíam maior satisfação intrínseca no trabalho. Além disso, a maior satisfação com o ambiente físico de trabalho esteve relacionada a maiores níveis de regulação de emoções de baixa potência em si, expressividade emocional, percepção de emoções, regulação de emoções de alta potência em si e fator geral de competências emocionais. Os professores homens também apresentaram maior regulação de emoções de baixa potência em si. Acredita-se que os resultados encontrados possam servir de subsídio para fundamentar intervenções com vistas à promoção de bem-estar e ao desenvolvimento da competência emocional docente como um meio de suscitar melhorias no ambiente escolar.


The present study aimed to investigate the emotional competence self-perception of elementary school teachers and their relationship with time of teaching practice and satisfaction with work. The level of academic training, the weekly workload, the number of students and the differences between male and female teachers, as well as the perception of emotional competence and satisfaction with work were also evaluated. It´s a research with cross-sectional, correlational and comparative design, with the participation of 53 teachers who works in public schools in the metropolitan region of Porto Alegre, which replied to the questionnaire of sociodemographic and employment data, Emotional Skills Inventory and job satisfaction survey. The data were analyzed through descriptive statistics (averages, percentages) and inferential statistics (Pearson correlation, t Test), which indicated that the participants with more teaching time and increased workload weekly have higher job satisfaction intrinsic at work. In addition, the greatest satisfaction with the physical work environment is related to higher levels of regulation of low power emotions in themselves, emotional expressiveness, perception of emotions, regulation of high power emotions in themselves, and general factor of emotional competences. Male teachers also exhibit greater regulation of low-power emotions in themselves. It´s believed that the found results could serve as a subsidy to support interventions with a view to promoting well-being and development of teacher emotional competence as a means of fostering improvements in the school environment.

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