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1.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 31(supl.2): S41-S48, out. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-532732

RESUMO

OBJETIVO: A meta deste artigo foi a de estudar as relações ente maus-tratos na infância e psicopatologia no adulto, como reflexo de uma disfunção do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal. MÉTODO: Uma revisão seletiva da literatura relevante foi feita para identificar achados-chave e ilustrativos. RESULTADOS: Existe atualmente um volume significativo de achados científicos pré-clínicos e clínicos derivados de paradigmas experimentais, que demonstram que o estresse precoce está relacionado à função do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal e a estados psicológicos no indivíduo adulto, e como esta relação pode ser modulada por outros fatores. DISCUSSÃO: O risco para o desenvolvimento de psicopatologia no adulto e disfunções do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal está relacionado à complexa interação de múltiplos fatores vivenciais, assim como a genes que levam a uma susceptibilidade, que interagem com estes fatores. Embora as respostas agudas do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal sejam geralmente adaptativas, as respostas excessivas podem levar a efeitos deletérios. O estresse precoce pode alterar a função do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal assim como o comportamento, porém, o padrão da disfunção do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal e a evolução psicológica na vida adulta refletem ambas as características do estressor e outros fatores modificadores. CONCLUSÃO: A pesquisa atual identificou múltiplos determinantes da disfunção do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal encontrados em adultos com história de maus-tratos na infância ou outros estressores precoces. Trabalhos futuros são necessários para estabelecer se as anormalidades do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal neste contexto podem ser usadas para o desenvolvimento de endofenótipos de risco para doenças físicas ou psiquiátricas.


OBJECTIVE: The aim of this paper was to examine the relationship between childhood maltreatment and adult psychopathology, as reflected in hypothalamic-pituitary-adrenal axis dysfunction. METHOD: A selective review of the relevant literature was undertaken in order to identify key and illustrative research findings. RESULTS: There is now a substantial body of preclinical and clinical evidence derived from a variety of experimental paradigms showing how early-life stress is related to hypothalamic-pituitary-adrenal axis function and psychological state in adulthood, and how that relationship can be modulated by other factors. DISCUSSION: The risk for adult psychopathology and hypothalamic-pituitary-adrenal axis dysfunction is related to a complex interaction among multiple experiential factors, as well as to susceptibility genes that interact with those factors. Although acute hypothalamic-pituitary-adrenal axis responses to stress are generally adaptive, excessive responses can lead to deleterious effects. Early-life stress alters hypothalamic-pituitary-adrenal axis function and behavior, but the pattern of hypothalamic-pituitary-adrenal dysfunction and psychological outcome in adulthood reflect both the characteristics of the stressor and other modifying factors. CONCLUSION: Research to date has identified multiple determinants of the hypothalamic-pituitary-adrenal axis dysfunction seen in adults with a history of childhood maltreatment or other early-life stress. Further work is needed to establish whether hypothalamic-pituitary-adrenal axis abnormalities in this context can be used to develop risk endophenotypes for psychiatric and physical illnesses.


Assuntos
Adulto , Criança , Humanos , Ansiedade/etiologia , Maus-Tratos Infantis/psicologia , Depressão/etiologia , Sistema Hipotálamo-Hipofisário/fisiopatologia , Sistema Hipófise-Suprarrenal/fisiopatologia , Estresse Psicológico/etiologia , Ansiedade/fisiopatologia , Depressão/fisiopatologia , Fatores de Risco , Estresse Psicológico/fisiopatologia
2.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 29(supl.1): s13-s18, maio 2007. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-452227

RESUMO

OBJETIVO: Revisar os achados recentes sobre a relação entre estresse, eixo hipotálamo-pituitária-adrenal e depressão, na tentativa de explicar um endofenótipo de vulnerabilidade para o desenvolvimento da depressão. MÉTODO: Revisão não sistemática da literatura baseada na hipótese de endofenótipo. RESULTADOS: A depressão está relacionada à hipercortisolemia em muitos pacientes; porém, nem todos os deprimidos apresentam esta alteração na função hipotálamo-pituitária-adrenal. Os primeiros estudos publicados observaram esta hiperativação do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal por meio do teste de supressão da dexametasona. Estes resultados não foram largamente replicados em grande parte devido à falta de acurácia desse teste. A hipercortisolemia ocorre freqüentemente em pacientes com depressão grave, do tipo melancólico, psicóticos ou não. Está relacionada a um polimorfismo específico do gene do transportador da serotonina; a história de abuso ou negligência durante a infância ou perda parental precoce; e ao temperamento que resulta em alterações na resposta ao estresse. CONCLUSÕES: As alterações do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal dependem de diversos fatores, como gravidade e tipo de depressão, genótipo, história de trauma na infância, temperamento e, provavelmente, resiliência. Todas essas variáveis se relacionam a um endofenótipo vulnerável ao desenvolvimento de depressão.


OBJECTIVE: To review the new findings about stress, hypothalamic-pituitary-adrenal axis and depression trying to explain a possible endophenotype prone to depression. METHOD: Nonsystematic review of the literature based on the endophenotype hypothesis. RESULTS: Depression is linked to hypercortisolemia in many patients, but not all patients present these hypothalamic-pituitary-adrenal axis dysfunction. The dexamethasone suppression test is not the most accurate test to measure the hypothalamic-pituitary-adrenal axis function, and its use in the first studies published probably jeopardized the results. Hypercortisolemia frequently occurs in patients with severe depression, melancholic, either psychotic or nonpsychotic type; it is linked to the presence of a polymorphism in the promoter of the serotonin transporter gene, with a history of childhood abuse or neglect, or other significant stressful experiences like the loss of a parent during childhood and temperament leading to alterations in the response to stress. CONCLUSIONS: The alterations of the hypothalamic-pituitary-adrenal axis depend on many factors like severity and type of depression, genotype, history of exposure to stress, temperament, and probably resilience. All these factors together result in an endophenotype thought to be prone to depression.


Assuntos
Humanos , Transtorno Depressivo Maior/genética , Glucocorticoides/metabolismo , Sistema Hipotálamo-Hipofisário/fisiopatologia , Sistema Hipófise-Suprarrenal/fisiopatologia , Estresse Psicológico/genética , Hormônio Adrenocorticotrópico/metabolismo , Hormônio Liberador da Corticotropina , Transtorno Depressivo Maior/fisiopatologia , Dexametasona , Predisposição Genética para Doença , Fenótipo , Polimorfismo Genético , Estresse Psicológico/fisiopatologia , Temperamento
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