Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 6 de 6
Filtrar
1.
Arq. bras. cardiol ; 96(5): 411-419, maio 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-587650

RESUMO

FUNDAMENTO: A necessidade de melhorar a acurácia do teste de esforço, determinou o desenvolvimento de escores, cuja aplicabilidade já foi amplamente reconhecida. OBJETIVO: Avaliação prognóstica do coronariopata estável através de um novo escore simplificado. MÉTODOS: Um novo escore foi aplicado em 372 coronariopatas multiarteriais e função ventricular preservada, 71,8 por cento homens, idade média 59,5 (± 9,07) anos, randomizados para angioplastia, revascularização cirúrgica e tratamento clínico, acompanhados por 5 anos. Óbito cardiovascular foi o desfecho primário. Infarto do miocárdio não-fatal, óbito e re-intervenção formaram o desfecho combinado secundário. O escore baseou-se numa equação previamente validada resultante da soma de 1 ponto para: sexo masculino, história de infarto, angina, diabete, uso de insulina e ainda 1 ponto para cada década de vida a partir dos 40 anos. Teste positivo adicionou 1 ponto. RESULTADOS: Ocorreram 36 óbitos (10 no grupo angioplastia, 15 no grupo revascularização e 11 no grupo clínico), p = 0,61. Observou-se 93 eventos combinados: 37 no grupo angioplastia, 23 no grupo revascularização e 33 no grupo clínico (p = 0,058). 247 pacientes apresentaram escore clínico > 5 pontos e 216 > 6 pontos. O valor de corte > 5 ou > 6 pontos identificou maior risco, com p = 0,015 e p = 0,012, respectivamente. A curva de sobrevida mostrou uma incidência de óbito após a randomização diferente naqueles com escore > 6 pontos (p = 0,07), e uma incidência de eventos combinados diferente entre pacientes com escore < 6 e > 6 pontos (p = 0,02). CONCLUSÃO: O novo escore demonstrou consistência na avaliação prognóstica do coronariopata estável multiarterial.


BACKGROUND: The need to improve the exercise testing accuracy, pushed the development of scores, whose applicability was already broadly recognized. OBJECTIVE: Prognostic evaluation of stable coronary disease through a new simplified score. METHODS: A new score was applied in 372 multivessel coronary patients with preserved ventricular function, 71.8 percent male, age: 59.5 (± 9.07) years old, randomized to medical treatment, surgery (CABG) or angioplasty (PTCA), with 5 years of follow-up. Cardiovascular death was considered the primary endpoint. Non-fatal myocardial infarction, death and re-intervention were considered for a combined secondary endpoint. The score was based on an equation previously validated, resulting from a sum of one point for: male gender, infarction history, angina, diabetes, insulin use and one point for each decade of life after 40 years old. Positive exercise testing summed one additional point. RESULTS: Thirty six deaths was observed (10 in group PTCA, 15 in CABG and 11 in the clinical group), p = 0.61. We observed 93 combined events: 37 in PTCA group, 23 in CABG and 33 in the clinical group (p = 0.058). 247 patients presented clinical score > 5 points and 216 > 6 points. The cutoff point > 5 or > 6 points identified higher risk, p = 0.015 and p = 0.012, respectively. The survival curve showed a different death incidence after the randomization when score reached 06 points or more (p = 0.07), and a distinct incidence of combined events between the patients with score < 6 and > 6 points (p = 0.02). CONCLUSION: The new score was consistent for multiarterial stable coronary disease risk stratification.


FUNDAMENTO: La necesidad de mejorar la exactitud de las pruebas de estrés, determinó el desarrollo de los puntajes, cuya aplicación fue ampliamente reconocida. OBJETIVO: La evaluación pronóstica del coronariópata estable a través de un nuevo score simplificado. MÉTODOS: Un nuevo score se aplicó en 372 coronariópatas multiarteriales y función ventricular preservada, el 71,8 por ciento varones, edad media de 59,5 (± 9,07) años, randomizados para angioplastia, revascularización quirúrgica y tratamiento clínico, seguidos de cinco años. Muerte cardiovascular fue el resultado primario. El infarto de miocardio no fatal, la muerte y la re-intervención formaron el desenlace combinado secundario. El score se basó en una ecuación previamente validada resultante de la suma de 1 punto a: sexo masculino, antecedentes de infarto, angina, diabetes, uso de insulina y todavía un punto por cada década de vida después de 40 años. Prueba positiva añadida 1 punto. RESULTADOS: Hubo 36 muertes (10 en el grupo de angioplastia, 15 en el grupo de revascularización y 11 en el grupo clínico), p = 0,61. Se observó 93 eventos combinados: 37 en el grupo angioplastia, 23 en el grupo revascularización y 33 en el grupo clínico (p = 0,058). Presentaron score clínico > 5 puntos y 216 > 6 puntos 247 pacientes. El valor de corte > 5 o > 6 puntos identificó un mayor riesgo, con p = 0,015 y p = 0,012, respectivamente. La curva de sobrevida mostró una incidencia de muerte después de la aleatorización que aquellos con score > 6 puntos (p = 0,07), y una incidencia de eventos combinados diferentes entre los pacientes con score < 6 y > 6 puntos (p = 0,02). CONCLUSIÓN: El nuevo score demostró consistencia en la evaluación pronóstica del coronariópata estable multiarterial. (Arq Bras Cardiol 2011;96(5):411-419).


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Angina Pectoris , Doença das Coronárias , Teste de Esforço/métodos , Infarto do Miocárdio , Fatores Etários , Angina Pectoris/epidemiologia , Angioplastia Coronária com Balão/mortalidade , Angioplastia Coronária com Balão , Ponte de Artéria Coronária/mortalidade , Ponte de Artéria Coronária , Doença das Coronárias/mortalidade , Diabetes Mellitus/tratamento farmacológico , Métodos Epidemiológicos , Hipoglicemiantes/uso terapêutico , Insulina/uso terapêutico , Infarto do Miocárdio/epidemiologia , Infarto do Miocárdio/mortalidade , Prognóstico , Fatores de Tempo
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 14(2): 232-238, mar.-abr. 2004. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-406401

RESUMO

Distúrbios do ritmo cardíaco podem ser diagnosticados utilizando-se uma grande variedade de métodos, e suas indicações dependem do tipo de arritmia que se suspeita, das possíveis causas envolvidas, da periodicidade, dos fatores precipitantes e das respostas terapêuticas.O eletrocardiograma é o exame mais comumente solicitado. Monitorização pelo Holter 24 horas, monitores de eventos externos ou implantáveis (monitorização trans-telefônica), teste de inclinação, teste ergométrico e microalternância de onda T podem ser utilizados quando o eletrocardiograma de repouso não documenta ou elucida a arritmia.Variabilidade da freqüência cardíaca, sensibilidade de barorreflexo, eletrocardiograma de alta resolução e dispersão do QT são outras modalidades utilizadas para fornecer informações diagnósticas não invasivas específicas, mas ainda não demosntraram sua real utilidade na prática clínicaOutros testes diagnósticos devem ser indicados para avaliar problemas estruturais, funcionais (disfunção ventricular, valvopatias, doença coronária) ou doenças genéticas, permitindo melhor entendimento e caracterização das bases eletromoleculares e genéticas dos distúrbios do ritmo cardíaco


Assuntos
Arritmias Cardíacas , Bradicardia/fisiopatologia , Eletrofisiologia/métodos , Taquicardia/fisiopatologia , Eletrocardiografia/métodos , Eletrocardiografia , Teste de Esforço/instrumentação
3.
In. Chalela, William Azem; Moffa, Paulo Jorge; Meneghetti, José Caludio. Estresse cardiovascular: princípios e aplicações clínicas. São Paulo, Roca, 2004. p.249-263, tab.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-444376
5.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 11(3): 575-580, mai.-jun. 2001. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-476476

RESUMO

A alternância da onda T representa uma variação morfológica da onda T, batimento a batimento, num padrão A-B, A-B. Desde seu primeiro relato por Herring, em 1909, tal condição tem sido relacionada a uma série de condições clínicas, que incluem síndrome do QT longo, isquemia miocárdica aguda e distúrbios hidroeletrolíticos, e está frequentemente associada a arritmias ventriculares fatais e pior prognóstico. entretanto, a documentação visual da alternância da onda T é um achado eletrocardiográfico raro, perdendo relevância como ferramenta clínica de estratificação de risco. Estudos recentes, têm demonstrado que a medida da alternância da onda T, em microvolts (muito prwurna para ser visualizada ao eletrocardiograma), com a frequência cardíaca elevada a 110 bpm, por meio de estimulação cardíaca artificial, fármacos ou exercício, é altamente preditiva de taquiarristmias ventriculares e morte súbita cardíaca. Nesses estudos, essa técnica não-invasiva mostrou valor preditivo comparável ao do estudo eletrofisiológico, e mostrou-se superior aos outros marcadores não-invasivos de risco para arritmias fatais.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Arritmias Cardíacas , Morte Súbita Cardíaca , Exercício Físico/fisiologia , Eletrocardiografia/métodos , Fatores de Risco
6.
Arq. bras. cardiol ; 67(5): 339-342, Nov. 1996. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-319236

RESUMO

PURPOSE: The decision of stopping cardiopulmonary resuscitation (CPR) in patients brought to emergency room in arrest remains a challenge. Such decision is even more difficult when someone is brought by bystanders, after an acute loss of consciousness without any out-of-hospital care. To evaluate the probability of survival of these patients we reviewed retrospectively charts in our institution, during a period of five years. METHODS: One hundred and one patients that fulfilled these characteristics came to our emergency in arrest. The time to arrival since symptoms started, cardiac rhythm at first electrocardiogram (EKG), age, gender, initial CPR success, late outcomes and previous diseases were obtained. Patients were divided in two groups regarding which cardiac rhythms they had at first EKG: A-patients arriving in asystole; and VF-patients arriving in ventricular fibrillation. To evaluate time to arrival, we arbitrarily choose 15 min as a reference point. RESULTS: In these 101 subjects the mean age was 62 +/- 13.7 years and 63 (62.3) were men. Previous heart disease was documented in 74 [dilated cardiomyopathy in 22 (21.7), coronary heart disease in 41 (40.6), arterial hypertension in 25 (24.7) and others in 6 (5.6)]. In 66 episodes we were sure of the time patients spent before arrival (mean 2.5 +/- 11 min). Only in 63 subjects we had no doubts about the rhythm at entrance: VF in 37 (58.7), A in 22 (34.9) and an accelerated idioventricular rhythm (AIR) in four (6.3). Time to arrival was 18.6 +/- 10.6 in VF vs 32.5 +/- 11.7 min in A (p = 0.012). Fourteen (13.8) subjects resumed a supraventricular rhythm with systolic pressure > or = 90 mmHg after CPR and all of them were in VF (13) or AIR (one). Nine patients (8.9) evolved in coma. Only five (4.9) were discharged from the hospital without any neurological disturbance and their time to arrival ranged from one to 15 (9 +/- 5.8) min. CONCLUSION: Delayed arrival to the emergency room (> 15 min) associated with asystole were predictors of unsuccessful CPR, and both data are helpful in deciding when to stop CPR in subjects arriving at the emergency department with no out-of-hospital care.


Objetivo - Avaliar a chance de sobrevivência dos pacientes trazidos à emergência em parada cardiorrespiratória, sem atendimento pré-hospitalar, situação de difícil decisão quanto a se interromper as manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP). Métodos - Retrospectivamente, analisamos os prontuários de 101 indivíduos trazidos à emergência em parada cardiorrespiratória (PCR) de janeiro/89 a dezembro/93. Avaliamos o tempo em minutos do início do sintomas até a chegada, o ritmo cardíaco ao eletrocardiograma (ECG), idade, sexo, taxa de sucesso inicial da RCP, evolução tardia e doenças pregressas. Dividimos os pacientes em 2 grupos, de acordo com o ritmo inicial: A - assistolia e FV -fibrilação ventricular. Na avaliação do tempo de chegada, consideramos arbitrariamente 15min como referência.Para avaliar diferenças entre os grupos realizamos os testes de Student e do X2 Resultados - A idade média foi de 62±13,7 anos e 63 (62,3%) eram homens. Pôde-se confirmar a existência de doença prévia em 74 casos [cardiomiopatia dilatada em 22 (21,7%), doença coronária em 41 (40,6%), hipertensão arterial em 25 (24,7%) e outras em seis (5,6%)]. Em 66 episódios tivemos certeza do tempo decorrido até a chegada à emergência (média de 22,5± 11 min.). Em 63 casos tivemos certeza do ritmo de chegada: FV em 37 (58,7%), A em 22 (34,9%) e ritmo idioventricular acelerado em quatro (6,3%). O tempo para a chegada foi de 18,6±10,6 no grupo FV vs 32,5±11,7min. no grupo A (p= 0,012). Quatorze (13,8%) indivíduos, nenhum do grupo A, reassumiram ritmo supraventricular com pressão arterial sistólica>90mmHg após a RCP. Desses, nove (8,9%) evoluíram em coma e somente cinco (4,9%) tiveram alta hospitalar, todos sem distúrbios neurológicos e do grupo FV. O tempo de chegada nesses cinco sobreviventes variou de 1 a 15 (9±5,8)min.Conclusão - Um tempo de chegada >15min associado a assistolia pode ajudar na decisão de se terminar os esforços de RCP em indivíduos que chegam à emergência sem atendimento pré-hospitalar


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Ordens quanto à Conduta (Ética Médica) , Parada Cardíaca/terapia , Reanimação Cardiopulmonar/normas , Serviços Médicos de Emergência/normas , Fatores de Tempo , Estudos Retrospectivos , Eletrocardiografia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA