Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Araçatuba; s.n; 2019. 103 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1396430

RESUMO

Há evidências de que o treinamento de força (TF) e raloxifeno (Ral) durante a periestropausa promove melhor qualidade óssea. No entanto, nos perguntamos se os benefícios esqueléticos do TF ou Ral realizados durante a periestropausa persistiriam após a fratura. Portanto, o presente estudo teve como objetivo analisar a influência do pré-tratamento de TF e administração de Ral durante o período de periestropausa na cicatrização óssea após osteotomia unilateral total. Durante 120 dias, ratas Wistar senescentes (18 a 21 meses completos) realizaram TF em escada três vezes por semana, receberam Ral (2,3mg/Kg/dia) via gavagem, ou realizaram TF associado ao tratamento com Ral. Após este período, os tratamentos foram interrompidos e a osteotomia total foi realizada na tíbia esquerda em todos os animais, que foram eutanasiados 1 ou 8 semanas após a cirurgia. A administração de Ral durante a periestropausa piorou o perfil bioquímico e oxidativo, diminuiu a expressão gênica de marcadores relacionados à reabsorção e remodelação óssea, que afetaram negativamente as propriedades físicoquímicas, levando a alterações na microarquitetura e massa dos calos ósseos, bem como na diminuição da resistência do calo à deformação torcional, resultando em menor qualidade do tecido durante a cicatrização óssea. Por outro lado, o TF realizado antes da osteotomia resultou em melhor cicatrização óssea, melhorando o perfil bioquímico e oxidativo, alterando o perfil genético em favor da formação e reabsorção óssea, bem como as propriedades físico-químicas do calo. Essas alterações levaram a uma melhor microarquitetura e massa óssea e aumentaram a resistência do calo à deformação torcional, confirmando seu efeito benéfico na qualidade do tecido ósseo, proporcionando aceleração da consolidação óssea.A combinação de terapias, nessa intensidade de exercício e dosagem da droga, o efeito negativo de Ral, superou o efeito positivo do TF, levando à diminuição da qualidade do tecido no processo de cicatrização óssea. Portanto, os resultados indicam que, além de excelente terapia não farmacológica e ação na prevenção da osteoporose, o TF realizado no período de envelhecimento pode aumentar a qualidade óssea no início da cicatrização e proporcionar melhor consolidação óssea. Além disso, o efeito anti-reabsortivo de Ral mostrado neste modelo atrasou o processo de reparo ósseo, trazendo considerável preocupação clínica(AU)


There is evidence that strength training (ST) and raloxifene (Ral) treatment during periestropause promotes better bone quality. We wanted to determine whether the skeletal benefits of ST or Ral treatment, performed during periestropause, would persist after fracture. Therefore, the present study aimed to analyze the influence of pretreatment with ST and administration of Ral during periestropause on bone healing after total unilateral osteotomy. Senescent female Wistar rats between 18­21 months of age, performed ST on a ladder three times per week, were administered Ral by gavage (2.3 mg/kg/day), or an association of both. After 120 days, the treatments were interrupted, and a total osteotomy was performed on the left tibia in all animals. They were euthanized 1 and 8 weeks post-osteotomy. The administration of Ral during periestropause worsened the biochemical and oxidative profile, decreased gene expression of markers related to bone resorption and remodeling, which negatively affected the physicochemical properties; this lead to changes in the bone callus microarchitecture and mass, as well as a decrease in callus resistance to torsional deformation, resulting in lower tissue quality during bone healing. In contrast, ST performed prior to the osteotomy resulted in better bone healing, improvement of the biochemical and oxidative profile, alteration of the genetic profile in favor of bone formation and resorption, as well as the physicochemical properties of the callus. These changes led to better microarchitecture and bone mass and increased callus resistance to torsional deformation, confirming its beneficial effect on the quality of bone tissue, providing acceleration of bone consolidation. The combination of therapies at this exercise intensity and drug dosage showed a negative interaction, where the negative effect of Ral overcame the positive effect of ST, leading to decreased tissue quality in the bone healing process. This study indicates that in addition to excellent nonpharmacological therapy and action in the prevention of osteoporosis, ST performed during the aging period may increase bone quality at the onset of healing and provide improved bone consolidation. Furthermore, the anti-osteoclastogenic effect of Ral shown in this model delayed the bone repair process, resulting in considerable clinical concern(AU)


Assuntos
Animais , Ratos , Osteoporose , Cicatrização , Osso e Ossos , Cloridrato de Raloxifeno , Treinamento Resistido , Osteogênese , Osteotomia , Reabsorção Óssea , Envelhecimento , Exercício Físico , Remodelação Óssea , Ratos Wistar , Fraturas Ósseas , Conservadores da Densidade Óssea
2.
Araçatuba; s.n; 2015. 54 p. tab, ilus, graf.
Tese em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-870111

RESUMO

O objetivo desse estudo foi analisar se há diferenças no efeito do desuso e da deficiência de estrógeno sobre o tecido ósseo trabecular e cortical, e se estes efeitos influenciam na qualidade do tecido ósseo aumentando sua fragilidade. Para este estudo, 30 ratas Wistar com 19 semanas de idade foram distribuídas nos grupos: controle (CON), descarregamento dos membros posteriores (HLU) e ovariectomizado (OVX). As análises da densidade óssea in vivo (DXA) dos fêmures e tíbias e as dosagens plasmáticas de cálcio, fósforo, fosfatase alcalina, TRAP (espectrofotometria) e E2 (ELISA) foram realizadas no início e fim do experimento, com 19 e 27 semanas de idade respectivamente. Na 27a semana, os fêmures e as tíbias foram desarticulados e armazenados para avaliar a microestrutura do osso trabecular e cortical (microtomografia computadorizada), além das propriedades biomecânicas do colo femoral e da diáfise femoral e tibial (ensaio mecânico). O grupo HLU apresentou diminuição na concentração plasmática de cálcio e atividade da fosfatase alcalina total, diminuição na DMOa do fêmur com aumento na porosidade cortical e diminuição na resistência óssea, entretanto, não foram observadas estas alterações na tíbia. O grupo OVX apresentou diminuição nas concentrações plasmáticas de cálcio, diminuição da DMOa do fêmur, deterioração trabecular no fêmur e na tíbia, com maior deterioração nas trabéculas ósseas tibiais, sem alteração na resistência óssea em ambos os ossos. Esses resultados demonstram que apesar do grupo HLU e OVX apresentassem alterações na densidade mineral óssea e microarquitetura óssea, podemos concluir que o desuso determinou maior perda no tecido cortical e na resistência óssea em relação à deficiência de estrógeno. Portanto, as análises da estrutura do tecido cortical, como a porosidade cortical, podem ser preponderantes para prever o risco de fratura.


The objective of this study was to analyze whether there are differences in the effect of disuse and estrogen deficiency on trabecular and cortical bone tissue, and whether these effects influence the quality of bone tissue increasing its fragility. For this study, 30 Wistar rats with 19 weeks old, were divided into groups: control (CON), hindlimb unloading (HLU) and ovariectomy (OVX). In vivo analysis of bone density (DXA) from femurs and tibias and plasma levels of calcium, phosphorus, alkaline phosphatase, TRAP (spectrophotometry) and E2 (ELISA) were performed at the beginning and end of the experiment, and 19 age 27 weeks, respectively. In the 27th week, the femur and tibia were disjointed and stored to assess the microstructure of trabecular and cortical bone (microcomputed tomography) and biomechanical properties of the femoral neck and femoral shaft and tibial (mechanical tests). The HLU group showed a decrease in plasma calcium concentration and total alkaline phosphatase activity, decreased femoral BMAD with increased cortical porosity and decrease in bone strength, however, there were no such changes in the tibia. The OVX group showed a decrease in plasma concentrations of calcium, decreased femoral BMAD, trabecular deterioration in the femur and tibia, with further deterioration in the tibial trabecular bone, with no change in bone strength in both bones. These results demonstrate that although the HLU and OVX group showed changes in bone mineral density and bone microarchitecture, we can conclude that the in disuse determined higher cortical tissue loss and bone strength relative to estrogen deficiency. Therefore, the analysis of the cortical tissue structure, such as cortical porosity can be prevalent to predict fracture risk.


Assuntos
Animais , Ratos , Osso e Ossos , Doenças Ósseas Metabólicas , Estrogênios , Ovariectomia , Ratos Wistar
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA