Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. Col. Bras. Cir ; 51: e20243678, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1559006

RESUMO

ABSTRACT Backgrounds: COVID-19 pandemic led to a sharp decline in surgical volume worldwide due to the postponement of elective procedures. This study evaluated the impact of COVID-19 pandemic in surgical volumes and outcomes of abdominal surgery in high-risk patients requiring intensive care unit admission. Methods: patients admitted for postoperative care were retrospectively evaluated. Data concerning perioperative variables and outcomes were compared in two different periods: January 2017-December 2019 and January 2020-December 2022, respectively, before (period I) and after (period II) the onset of COVID-19 pandemic. Results: 1.402 patients (897 women, mean age 62+17 years) were investigated. Most of the patients underwent colorectal (n=393) and pancreato-biliary (n=240) surgery, 52% of elective procedures. Surgical volume was significantly lower in period II (n=514) when compared to period I (n= 888). No recovery was observed in the number of surgical procedures in 2022 (n=135) when compared to 2021(n=211) and 2020 (n=168). Subjects who underwent abdominal surgery in period II had higher Charlson comorbidity index (4,85+3,0 vs. 4,35+2,8, p=0,002), more emergent/urgent procedures (51% vs. 45%, p=0,03) and more clean-contaminated wounds (73,5% vs. 66,8%, p=0,02). A significant decrease in the volume of colorectal surgery was also observed (24% vs, 31%, p<0,0001) after the onset of COVID-19 pandemic, 125 (8,9%) died, no deaths due to COVID-19 infection. Mortality was higher in period II when compared to period I (11% vs. 8%, p=0,08). Conclusions: COVID-19 pandemic was associated with a decrease in surgical volume of high-risk patients without apparent recovery in recent years. No influence of COVID-19 was noted in postoperative mortality.


RESUMO Introdução: a pandemia COVID-19 levou a um importante declínio mundial no volume cirúrgico devido ao adiamento de procedimentos eletivos. Este estudo avaliou o impacto da pandemia COVID-19 nos volumes e nos resultados da cirurgia abdominal em pacientes criticos. Métodos: pacientes internados para cuidados pósoperatórios foram avaliados retrospectivamente. Dados relativos aos desfechos perioperatórios foram comparados em dois períodos: janeiro-2017 a dezembro-2019 e janeiro-2020 a dezembro-2022, respectivamente, antes (período I) e depois (período II) da pandemia COVID-19. Resultados: foram investigados 1.402 pacientes (897 mulheres, idade 62+17 anos). A maioria dos pacientes foi submetida a cirurgia colorretal (n=393) e pancreatobiliar (n=240), sendo 52% dos procedimentos eletivos. O volume cirúrgico foi significativamente menor no período II (n=514) quando comparado ao período I (n=888). Não foi observada recuperação no número de procedimentos cirúrgicos em 2022 (n=135) quando comparado a 2021 (n=211) e 2020 (n=168). Indivíduos submetidos à cirurgia abdominal no período II apresentaram maior índice de comorbidade de Charlson (4,85+3,0 vs. 4,35+2,8, p=0,002), mais procedimentos emergenciais/urgentes (51% vs. 45%, p =0,03) e mais feridas potencialmente contaminadas (73,5% vs. 66,8%, p=0,02). Observou-se diminuição significativa no volume de cirurgia colorretal (24% vs, 31%, p<0,0001) após o início da pandemia de COVID-19, com 125 (8,9%) óbitos, nenhuma morte por COVID-19. A mortalidade foi maior no período II quando comparada ao período I (11% vs. 8%, p=0,08). Conclusões: a pandemia de COVID-19 foi associada à diminuição do volume cirúrgico de pacientes de alto risco sem recuperação aparente nos últimos anos. Nenhuma influência da COVID-19 foi observada na mortalidade pósoperatória.

2.
ABCD arq. bras. cir. dig ; 36: e1778, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1527558

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Clinical features and outcomes of patients admitted to the intensive care unit due to acute abdomen are important to be investigated. AIMS: To evaluate the outcomes of critically ill subjects with acute abdomen according to etiology, comorbidity and severity. METHODS: Outcomes of 1,523 patients (878 women, mean age 66±18 years) consecutively admitted to a specialized gastrointestinal intensive care unit with different causes of acute abdomen from January 2012 to December 2019, were retrospectively evaluated according to etiology, comorbidity and severity. RESULTS: The most common causes of acute abdomen were obstructive and inflammatory, particularly large bowel obstruction (27%), small bowel obstruction (18%) and acute pancreatitis (17%). Overall mortality was 13%. Surgery was required in 34% of patients. Median length of stay in the hospital was 9 [1-101] days. On univariate analysis mortality was significantly associated with age, APACHE II, Charlson comorbidity index, requirement for surgery and malignancy (p<0.0001), but only APACHE II, Charlson comorbidity index and surgical interventional remained significant on multivariate analysis. CONCLUSIONS: Critically ill patients admitted to the intensive care unit with acute abdomen constitute a heterogeneous group of subjects with different prognosis. Mortality is more related to the severity of the disease, comorbidity and need for surgery than to the etiology of the acute abdomen.


RESUMO RACIONAL: As características clínicas e os desfechos dos pacientes internados na unidade de terapia intensiva devido ao abdômen agudo são importantes serem investigados. OBJETIVOS: Avaliar os desfechos de indivíduos gravemente doentes com abdômen agudo de acordo com etiologia, gravidade e comorbidade. MÉTODOS: Os desfechos de 1.523 pacientes (878 mulheres, média de idade 66±18 anos) que foram previamente admitidos em uma unidade de terapia intensiva especializada em doenças gastrointestinais, com diferentes causas de abdômen agudo entre janeiro de 2012 e dezembro de 2019, foram avaliados retrospectivamente segundo etiologia, comorbidade e gravidade. RESULTADOS: As causas mais comuns de abdômen agudo foram obstrutivas e inflamatórias, com destaque para obstrução em colon (27%), em intestino delgado (18%) e pancreatite aguda (17%). A mortalidade geral foi de 13%. A cirurgia foi necessária em 34%. A média de permanência no hospital foi de 9 [1-101] dias. Na análise univariada a mortalidade foi significativamente associada à idade, APACHE II, índice de comorbidade de Charlson, necessidade de abordagem cirúrgica e presença de malignidade (p<0,0001), mas apenas APACHE II, índice de comorbidade de Charlson e intervenção cirúrgica permaneceram significativos na análise multivariada. CONCLUSÕES: Pacientes internados na unidade de terapia intensiva com abdômen agudo constituem um grupo heterogêneo de indivíduos com prognóstico diferente. A mortalidade está mais relacionada com a gravidade da doença, comorbidade e necessidade de cirurgia do que com a etiologia do abdome agudo.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA