Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
1.
Arq. bras. cardiol ; 115(3): 440-449, out. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1131305

RESUMO

Resumo Fundamento Diferenças entre as versões atualizadas da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e da Diretriz de Colesterol da American Heart Association (AHA)/American College of Cardiology (ACC) quanto à estratificação de risco cardiovascular e à elegibilidade para a terapia com estatina não são conhecidas. Objetivos Comparar a categorização de risco cardiovascular e a elegibilidade à terapia com estatina estabelecidas segundo a diretriz brasileira ou a diretriz da AHA/ACC em pacientes em prevenção primária. Métodos Nós avaliamos retrospectivamente indivíduos com idade entre 40 e 74 anos sem condições de alto risco, com LDL-c 70 -< 190 mg/dL, sem tratamento com agentes hipolipemiantes, e que passaram por avaliação clínica de rotina. O risco cardiovascular foi estratificado de acordo com a diretriz brasileira e a da AHA/ACC. Os indivíduos foram considerados elegíveis para estatina se os níveis de LDL-c estivessem no mínimo 30 mg/dL acima da meta para o risco cardiovascular (diretriz brasileira) ou se o risco em 10 anos para doença cardiovascular aterosclerótica fosse ≥ 7,5% (diretriz da AHA/ACC). Um valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados A amostra do estudo consistiu 18525 indivíduos (69% homens, idade 48 ± 6 anos). Entre os indivíduos considerados de risco intermediário ou alto segundo a diretriz brasileira, mais de 80% seriam classificados em uma categoria de risco mais baixo segundo a diretriz da AHA/ACC. Entre os homens, 45% e 16% seriam considerados elegíveis para a terapia com estatina segundo as diretrizes brasileira e da AHA/ACC, respectivamente (p < 0,001). Entre as mulheres, as respectivas proporções seriam 16% e 1% (p < 0,001). Oitenta e dois porcento das mulheres e 57% dos homens elegíveis para estatina com base no critério da diretriz brasileira não seriam considerados elegíveis para estatina segundo o critério da AHA/ACC. Conclusões Em comparação à diretriz da AHA/ACC, a diretriz brasileira classifica uma maior proporção dos pacientes em prevenção primária em categorias de risco mais alto e aumenta substancialmente a elegibilidade para estatina. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(3):440-449)


Abstract Background Differences between the updated versions of the Brazilian Guideline on Dyslipidemias and the American Heart Association (AHA)/American College of Cardiology (ACC) Cholesterol Guideline regarding cardiovascular risk stratification and statin eligibility are unknown. Objectives To compare cardiovascular risk categorization and statin eligibility based on the Brazilian guideline with those based on the AHA/ACC guideline in primary prevention patients. Methods We retrospectively analyzed individuals aged 40-74 years without high-risk conditions, with LDL-c 70 to < 190 mg/dL, not on lipid-lowering drugs, who underwent routine clinical assessment. Cardiovascular risk was stratified according to the Brazilian and the AHA/ACC guidelines. Subjects were considered eligible for statin therapy if LDL-c was at least 30 mg/dL above the target for the cardiovascular risk (Brazilian guideline) or the 10-year atherosclerotic cardiovascular disease risk was ≥7.5% (AHA/ACC guideline). A p-value < 0.05 was considered statistically significant. Results The study sample consisted of 18,525 subjects (69% male, age 48 ± 6 years). Among subjects considered at intermediate or high risk by the Brazilian guideline, over 80% would be in a lower risk category by the AHA/ACC guideline. Among men, 45% and 16% would be statin eligible by the Brazilian and the AHA/ACC guidelines criteria, respectively (p < 0.001). Among women, the respective proportions would be 16% and 1% (p < 0.001). Eighty-two percent of women and 57% of men eligible for statins based on the Brazilian guideline criterion would not be eligible according to the AHA/ACC guideline criterion. Conclusions Compared with the AHA/ACC guideline, the Brazilian guideline classifies a larger proportion of primary prevention patients into higher-risk categories and substantially increases statin eligibility. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(3):440-449)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Cardiologia , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/uso terapêutico , Prevenção Primária , Estados Unidos , Brasil , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Medição de Risco , American Heart Association , Fatores de Risco de Doenças Cardíacas , Pessoa de Meia-Idade
2.
Arch. endocrinol. metab. (Online) ; 62(2): 187-192, Mar.-Apr. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-887655

RESUMO

ABSTRACT Objective We sought to investigate the impact of self-reported fasting duration times on the lipid profile results and its impact on the cardiovascular risk stratification and metabolic syndrome diagnosis. Subjects and methods We analyzed data from all consecutive individuals evaluated in a comprehensive health examination at the Hospital Israelita Albert Einstein from January to December 2015. We divided these patients in three groups, according to the fasting duration recalled (< 8h, 8-12h and > 12h). We calculated the global cardiovascular risk and diagnosed metabolic syndrome according to the current criteria and estimated their change according to fasting duration. Results A total of 12,196 (42.3 ± 9.2 years-old, 30.2% females) patients were evaluated. The distribution of cardiovascular risk was not different among groups defined by fasting duration in both men and women (p = 0.547 for women and p = 0.329 for men). Similarly, the prevalence of metabolic syndrome was not influenced by the fasting duration (p = 0.431 for women and p = 0.166 for men). Conclusion Self-reported fasting duration had no significant impact on the lipid profile results, including triglyceride levels. Consequently, no changes on the cardiovascular risk stratification using the Framingham risk score nor changes on the prevalence of metabolic syndrome were noted.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Triglicerídeos/sangue , Doenças Cardiovasculares/diagnóstico , Jejum/sangue , Medição de Risco/métodos , Síndrome Metabólica/diagnóstico , Autorrelato , Padrões de Referência , Valores de Referência , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Doenças Cardiovasculares/metabolismo , Doenças Cardiovasculares/sangue , Fatores Sexuais , Prevalência , Reprodutibilidade dos Testes , Fatores de Risco , Análise de Variância , Estatísticas não Paramétricas , Síndrome Metabólica/sangue , Síndrome Metabólica/epidemiologia
3.
Arq. bras. cardiol ; 108(6): 508-517, June 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-887889

RESUMO

Abstract Background: The best way to select individuals for lipid-lowering treatment in the population is controversial. Objective: In healthy individuals in primary prevention: to assess the relationship between cardiovascular risk categorized according to the V Brazilian Guideline on Dyslipidemia and the risk calculated by the pooled cohort equations (PCE); to compare the proportion of individuals eligible for statins, according to different criteria. Methods: In individuals aged 40-75 years consecutively submitted to routine health assessment at one single center, four criteria of eligibility for statin were defined: BR-1, BR-2 (LDL-c above or at least 30 mg/dL above the goal recommended by the Brazilian Guideline, respectively), USA-1 and USA-2 (10-year risk estimated by the PCE ≥ 5.0% or ≥ 7.5%, respectively). Results: The final sample consisted of 13,947 individuals (48 ± 6 years, 71% men). Most individuals at intermediate or high risk based on the V Brazilian Guideline had a low risk calculated by the PCE, and more than 70% of those who were considered at high risk had this categorization because of the presence of aggravating factors. Among women, 24%, 17%, 4% and 2% were eligible for statin use according to the BR-1, BR-2, USA-1 and USA-2 criteria, respectively (p < 0.01). The respective figures for men were 75%, 58%, 31% and 17% (p < 0.01). Eighty-five percent of women and 60% of men who were eligible for statin based on the BR-1 criterion would not be candidates for statin based on the USA-1 criterion. Conclusions: As compared to the North American Guideline, the V Brazilian Guideline considers a substantially higher proportion of the population as eligible for statin use in primary prevention. This results from discrepancies between the risk stratified by the Brazilian Guideline and that calculated by the PCE, particularly because of the risk reclassification based on aggravating factors.


Resumo Fundamento: Existe controvérsia sobre a melhor forma de selecionar indivíduos para tratamento hipolipemiante na população. Objetivos: Em indivíduos saudáveis em prevenção primária: avaliar a relação entre o risco cardiovascular segundo a V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e o risco calculado pelas pooled cohort equations (PCE); comparar a proporção de indivíduos elegíveis para estatinas, de acordo com diferentes critérios. Métodos: Em indivíduos de 40 a 75 anos submetidos consecutivamente a avaliação rotineira de saúde em um único centro, quatro critérios de elegibilidade para estatina foram definidos: BR-1, BR-2 (LDL-c acima ou pelo menos 30 mg/dL acima da meta preconizada pela diretriz brasileira, respectivamente), EUA-1 e EUA-2 (risco estimado pelas PCE em 10 anos ≥ 5,0% ou ≥ 7,5%, respectivamente). Resultados: Foram estudados 13.947 indivíduos (48 ± 6 anos, 71% homens). A maioria dos indivíduos de risco intermediário ou alto pela V Diretriz apresentou risco calculado pelas PCE baixo e mais de 70% daqueles considerados de alto risco o foram devido à presença de fator agravante. Foram elegíveis para estatina 24%, 17%, 4% e 2% das mulheres pelos critérios BR-1, BR-2, EUA-1 e EUA-2, respectivamente (p < 0,01). Os respectivos valores para os homens foram 75%, 58%, 31% e 17% (p < 0,01). Oitenta e cinco por cento das mulheres e 60% dos homens elegíveis para estatina pelo critério BR-1 não seriam candidatos pelo critério EUA-1. Conclusões: Comparada à diretriz norte-americana, a V Diretriz Brasileira considera uma proporção substancialmente maior da população como elegível para estatina em prevenção primária. Isso se relaciona com discrepâncias entre o risco estratificado pela diretriz brasileira e o calculado pelas PCE, particularmente devido à reclassificação de risco baseada em fatores agravantes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , Colesterol/sangue , Guias de Prática Clínica como Assunto , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/administração & dosagem , Hipercolesterolemia/tratamento farmacológico , Sociedades Médicas , Estados Unidos , Brasil , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Fatores de Risco , American Heart Association , Hipercolesterolemia/complicações , Hipercolesterolemia/sangue
4.
Arq. bras. cardiol ; 108(6): 518-525, June 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-887886

RESUMO

Abstract Background: There is controversy whether management of blood cholesterol should be based or not on LDL-cholesterol (LDL-c) target concentrations. Objectives: To compare the estimated impact of different lipid-lowering strategies, based or not on LDL-c targets, on the risk of major cardiovascular events in a population with higher cardiovascular risk. Methods: We included consecutive individuals undergoing a routine health screening in a single center who had a 10-year risk for atherosclerotic cardiovascular disease (ASCVD) ≥ 7.5% (pooled cohort equations, ACC/AHA, 2013). For each individual, we simulated two strategies based on LDL-c target (≤ 100 mg/dL [Starget-100] or ≤ 70 mg/dL [Starget-70]) and two strategies based on percent LDL-c reduction (30% [S30%] or 50% [S50%]). Results: In 1,897 subjects (57 ± 7 years, 96% men, 10-year ASCVD risk 13.7 ± 7.1%), LDL-c would be lowered from 141 ± 33 mg/dL to 99 ± 23 mg/dL in S30%, 71 ± 16 mg/dL in S50%, 98 ± 9 mg/dL in Starget-100, and 70 ± 2 mg/dL in Starget-70. Ten-year ASCVD risk would be reduced to 8.8 ± 4.8% in S50% and 8.9 ± 5.2 in Starget-70. The number of major cardiovascular events prevented in 10 years per 1,000 individuals would be 32 in S30%, 31 in Starget-100, 49 in S50%, and 48 in Starget-70. Compared with Starget-70, S50% would prevent more events in the lower LDL-c tertile and fewer events in the higher LDL-c tertile. Conclusions: The more aggressive lipid-lowering approaches simulated in this study, based on LDL-c target or percent reduction, may potentially prevent approximately 50% more hard cardiovascular events in the population compared with the less intensive treatments. Baseline LDL-c determines which strategy (based or not on LDL-c target) is more appropriate at the individual level.


Resumo Fundamentos: Há controvérsias sobre se o controle do colesterol plasmático deve ou não se basear em metas de concentração de colesterol LDL (LDL-c). Objetivos: Comparar o impacto estimado de diferentes estratégias hipolipemiantes, baseadas ou não em metas de LDL-c, sobre o risco de eventos cardiovasculares maiores em uma população de risco cardiovascular mais elevado. Métodos: Foram incluídos indivíduos consecutivamente submetidos a uma avaliação rotineira de saúde em um único centro e que apresentavam um risco em 10 anos de doença cardiovascular aterosclerótica (DCVAS) ≥ 7,5% ("pooled cohort equations", ACC/AHA, 2013). Para cada indivíduo, foram simuladas duas estratégias baseadas em meta de LDL-c (≤ 100 mg/dL [Emeta-100] ou ≤ 70 mg/dL [Emeta-70]) e duas estratégias baseadas em redução percentual do LDL-c (30% [E30%] ou 50% [E50%]). Resultados: Em 1.897 indivíduos (57 ± 7 anos, 96% homens, risco em 10 anos de DCVAS 13,7 ± 7,1%), o LDL-c seria reduzido de 141 ± 33 mg/dL para 99 ± 23 mg/dL na E30%, 71 ± 16 mg/dL na E50%, 98 ± 9 mg/dL na Emeta-100 e 70 ± 2 mg/dL na Emeta-70. O risco em 10 anos de DCVAS seria reduzido para 8,8 ± 4,8% na E50% e para 8,9 ± 5,2 na Emeta-70. O número de eventos cardiovasculares maiores prevenidos em 10 anos por 1.000 indivíduos seria de 32 na E30%, 31 na Emeta-100, 49 na E50% e 48 na Emeta-70. Em comparação com a Emeta-70, a E50% evitaria mais eventos no tercil inferior de LDL-c e menos eventos no tercil superior de LDL-c. Conclusões: As abordagens hipolipemiantes mais agressivas simuladas neste estudo, com base em meta de LDL-c ou redução percentual, podem potencialmente prevenir cerca de 50% mais eventos cardiovasculares graves na população em comparação com os tratamentos menos intensivos. Os níveis basais de LDL-c determinam qual estratégia (baseada ou não em meta de LDL-c) é mais apropriada para cada indivíduo.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , Doenças Cardiovasculares/sangue , LDL-Colesterol/sangue , Anticolesterolemiantes/uso terapêutico , Biomarcadores/sangue , Fatores Sexuais , Fatores de Risco , Fatores Etários
5.
Rev. bras. alergia imunopatol ; 28(6): 292-297, nov.-dez. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-436229

RESUMO

Objetivo: Verificar se exposição precoce a alérgenos e a endotoxinas e outros fatores influenciam no aparecimento de sibilos e sensibilização em crianças com elevado risco para asma. Métodos: 104 recém-nascidos com alto risco para manifestação de asma foram selecionados ao nascimento. Pais responderam questionários sobre condições respiratórias e de saúde das crianças aos 3, 6, 9, 12 e 15 meses. Definiu-se sibilos recorrentes como dois ou mais episódios de sibilos em seis meses. Foram coletadas amostras de poeira dos pisos e roupas de cama das residências, à seleção. Níveis de endotoxinas foram determinados pela análise de Limulus Amebocyte Lysate e os de alérgenos (ácaros, baratas, cão e gato) quantificados por ELISA. Testes cutâneos (TC) por puntura foram realizados em 90 crianças. Resultados: concentrações de endotoxinas na cama variaram de 1,6 a 2,955 unidades de endotoxina (EU) por mg de poeira (média geométrica [MG] 21,9 EU/mg). Níveis de Der p 1 variaram de inferior a 0,02 μg/g a 33,9μg/g de poeira (MG = 2,07μg/g ). Foram encontrados baixos níveis de Der f 1, Fel d 1, Can f 1 e Bla g 1 e de sensibilização no TC. Níveis elevados de exposição a ndotoxina na cama (>75 EU/mg), com OR (IC 95 por cento) = 0,20 (0,04-0,99); e Der p 1 na poeira dos pisos > 2μg/g de poeira, com OR (IC 95por cento) = 0,36 (0,15-0,87), correlacionaram com redução significante de sibilos recorrentes (p<0,04). Conclusão: níveis elevados de exposição a endotoxinas e a Der p 1 no início da vida podem proteger contra o desenvolvimento de sibilos recorrentes.


Assuntos
Humanos , Criança , Alérgenos , Alergia e Imunologia , Asma , Endotoxinas , Estudos de Coortes , Técnicas Imunológicas , Testes Cutâneos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA