RESUMO
A rotura espontânea do estômago tem merecido citaçöes esporádicas na literatura, ainda como situaçäo rara e de extrema gravidade. É descrita como entidade patológica independente desde 1842, quando Thompson relatou o caso de uma mulher de 26 anos que, após uma refeiçäo, apresentou dor abdominal aguda, com evoluçäo para óbito, em 30 horas. A necropsia revelou rotura da pequena curvatura gástrica. O termo "espontânea" refere-se à ausência de alteraçöes macro e microscópicas prévias no local da laceraçäo. Tendo em mente este conceito, säo assim considerados os casos descritos após 1829, quando Cruveilhier responsabilizou a úlcera péptica pela maioria das perfuraçöes gástricas já descritas. A observaçäo de um caso, que relataremos a seguir, chamou a nossa atençäo para o evento e a importância do seu diagnóstico pré-operatório, razäo de ser da revisäo da literatura. Propomo-nos, assim, a mostrar os resultados desta e analisar os casos publicados até 1981. Em nenhum desses casos, o diagnóstico foi feito antes da cirurgia ou necropsia, o que nos levou a sentir a necessidade de estabelecer um critério de diagnóstico, baseado em dados clínicos e fisiopatológicos, frente a um quadro abdominal agudo com pneumoperitônio em paciente sem história prévia sugestiva de úlcera péptica
Assuntos
Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Feminino , Ruptura Gástrica , Emergências , Ruptura Gástrica/diagnóstico , Ruptura Gástrica/cirurgiaRESUMO
Mostra-se uma avaliaçäo de 78 casos cirurgicamente confirmados de pacientes portadores de icterícia obstrutiva, reforçando-se o papel dos dados da anamnese e do exame físico como métodos fundamentais para a definiçäo do diagnóstico e para a seqüência de investigaçäo a ser seguida