RESUMO
A analise retrospectiva de 2.893 prontuarios de pacientes submetidos a laparotomia por trauma, de 1978 a 1987, no Hospital de Pronto Socorro (HPS), evidenciou 706 casos de traumatismos do figado onde foram mais acometidos os adultos jovens do sexo masculino; predominou o trauma aberto (76,21%) com armas brancas e armas de fogo como principais agentes; o trauma fechado foi produzido em sua maioria por acidentes de transito, acompanhado de lesoes mais graves, maior numero de lesoes associadas e maior reposicao volemica. A cirurgia mais empregada foi a hepatorrafia simples e as complicacoes pos-operatorias mais comuns foram hipovolemia, hemoperitonio, peritonite e hemorragia digestiva alta, estando a primeira mais intimamente relacionada com os traumas fechados
Assuntos
Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Traumatismos Abdominais/complicações , Traumatismos Abdominais/etiologia , Fígado/lesões , Hepatectomia , Ferimentos por Arma de Fogo , Ferimentos Perfurantes , Acidentes de Trânsito , Transfusão de Sangue , Complicações Pós-Operatórias , Estudos RetrospectivosRESUMO
Analisados 2.893 prontuarios de pacientes submetidos a laparotomia por trauma, entre 1978 e 1987, no Hospital de Pronto Socorro (HPS), 407 apresentaram traumatismo esplenico, exclusivo ou acompanhado de outras lesoes. O adulto jovem do sexo masculino foi o mais acometido, e os principais agentes foram os acidentes de transito (52,09%), seguidos das armas de fogo e armas brancas (30,22%). O trauma fechado acompanhou-se de maior numero de lesoes associadas, onde predominaram as fraturas osseas, o traumatismo cranioencefalico e os ferimentos hepaticos e diafragmaticos, nesta ordem. A esplenectomia foi a cirurgia mais empregada, tendo crescido significativamente ao longo dos anos o emprego de tecnicas mais conservadoras; o choque hipovolemico foi a complicacao e a causa de obito mais comum.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Baço/lesões , Ruptura Esplênica/cirurgia , Esplenectomia , Traumatismos Abdominais/cirurgia , Acidentes de Trânsito , Lesões Encefálicas/cirurgia , Brasil , Complicações Pós-Operatórias , Ruptura Esplênica/complicações , Choque/cirurgia , Ferimentos por Arma de Fogo/cirurgia , Ferimentos Perfurantes/cirurgiaRESUMO
Relata-se uma experiência em 24 casos de pacientes, portadores de Carcinoma de Esôfago, tratados paliativamente, com o uso de prótese. Analisam-se as indicaçöes, a técnica e as complicaçöes mais freqüentes como: sangramento, dor torácica, vômitos, fratura do tumor, migraçäo e obstruçäo da prótese. Nesta experiência, o método apresenta inúmeras vantagens sobre o gastro ou jejunostomia, pois além de restabelecer a via oral, previne a aspiraçäo de saliva para a árvore respiratória