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1.
Rev. bras. neurol ; 48(3): 5-8, jul.-set. 2012. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-658451

RESUMO

INTRODUÇÃO: Os traumas queacometem o plexo braquial estão cada vez mais incidentes, ocorrendo principalmente por acidentes automobilísticos e de motocicleta. Lesões associadas ao trauma podem gerar graves disfunções sensitivas e motoras, temporárias ou permanentes, comprometendo o desempenho do indivíduo em vários aspectos. O grande índice de morbidade no indivíduo jovem masculino pode causar forte impacto econômico e social. Procuramos por meio deste estudo, descrever o perfil epidemiológico dos pacientes com lesão traumática do plexo braquial (LTPB) avaliados no Setor de Fisioterapia do Instituto de Neurologia Deolindo Couto (UFRJ/RJ). METODOLOGIA: Foram avaliados 21 pacientes com lesão do plexo braquial no período de Setembro a Novembro de 2011. Foram incluídos pacientes de ambos os sexos, com idade entre 18 a 75 anos e história de trauma do plexo braquial. Os dados foram retirados da anamnese e do questionário sócio-demográfico. Todos os pacientes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS: A população do estudo foi composta por 18 homens e 3 mulheres, evidenciando maior incidência da lesão no sexo masculino (85,7%, acometimento de homens na razão de 6:1). A média de idade foi de 33,2 anos. Os acidentes de trânsito foram os principais causadores de trauma (81%), sendo os acidentes de motocicleta responsáveis por 66,7% das lesões. Lesões associadas ao trauma ocorreram em 76,2% dos pacientes. Dezoito pacientes foram submetidos a cirurgias. DISCUSSÃO: Os dados encontrados estão de acordo com a literatura científica no que diz respeito à grande incidência de LTPB na população jovem do sexo masculino, sendo os acidentes de trânsito, especialmente de motocicleta, os maiores responsáveis pelas lesões. CONCLUSÃO: A crescente incidência de LTPB constitui um problema de saúde pública, sendo, portanto necessários programas de conscientização e prevenção deste tipo de acometimento,visto que as causas externas de óbito vêm se mantendo como terceira causa de morte no Brasil. Futuros estudos são necessários para extrapolação dos resultados.


INTRODUCTION: The trauma affecting the brachial plexus is increasingly incident, occurring mainly by car accidents and motorcycle. Injuriesassociated with trauma can lead to severe sensory and motor dysfunction, temporary or permanent, affecting the individual's performance in severalaspects. The high rate of morbidity in young male individual can cause severe economic and social impact. We seek, through this study, to describe the epidemiological profile of patients with traumatic brachial plexus injury (TBPI) evaluated at the Department of Physical Therapy at the Instituto de Neurologia Deolindo Couto (UFRJ / RJ). METHODOLOGY: We evaluated 21 patients with brachial plexus injury in the period of September to November in 2011. Patients of both genders and aged 18-75 years and a history of trauma on the brachial plexus were included.The data weretaken from the history and socio-demographic questionnaire. All patients signed an informed consent form. RESULTS: The population comprised 18men and 3 women, showing a higher incidence of injury in males (85.7%, involvement of men in a ratio of 6:1). The mean age was 33.2 years.Traffic accidents were the main cause of trauma (81%), and motorcycle accidents accounted for 66.7% of lesions. Injuries associated with the trauma occurred in 76.2% of patients. Eighteen patients underwent surgery. DISCUSSION: The data are consistent with the scientific literature regarding thehigh incidence of TBPI in young males, and traffic accidents, especially motorcycle, the most responsible for the injuries. CONCLUSION: The increasing incidence of LTPB constitutes a public health problem, therefore, needed awareness programs and prevention of this type of involvement, as the external causes of death have remained as the third cause of death in Brazil. Future studies are necessary to extrapolate the results.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Ferimentos e Lesões/epidemiologia , Plexo Braquial/lesões , Traumatismos dos Nervos Periféricos , Brasil/epidemiologia , Acidentes de Trânsito/estatística & dados numéricos , Estudos Transversais
2.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 25(supl.2): 33-35, dez. 2003. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-355610

RESUMO

A construçäo e manipulaçäo espacial de imagens corporais têm origem basicamente visual e somato-motora. No entanto, a contribuiçäo relativa de cada modalidade sensorial nos processos de simulaçäo mental pode variar. Sirigu e Duhamel (2001) propuseram que a estratégia utilizada durante a simulaçäo mental de movimentos produziria a ativaçäo de circuitos neurais distintos. Neste estudo, investigamos o efeito da estratégia adotada na simulaçäo mental de uma tarefa motora que envolve ajustes posturais utilizando as técnicas de cronometria mental e de estabilometria. Os voluntários, posicionados sobre uma plataforma de força vertical com os pés unidos e os olhos fechados, foram solicitados a realizar as seguintes tarefas: a) manter a postura ereta normal durante 20 segundos; b) contar mentalmente de um a 15; c) imaginar-se realizando o movimento de flexäo plantar bilateral 15 vezes e d) executar o mesmo movimento por 15 vezes. Ao final do teste, relataram qual a estratégia utilizada para a realizaçäo da simulaçäo mental. Com base no relato verbal foram entäo distinguidos em dois grupos: visuais e somato-motores. A análise da cronometria mental mostrou que o tempo utilizado para simular mentalmente os movimentos de flexäo plantar näo foi diferente daquele gasto durante a sua execuçäo. Diferiu, porém, da condiçäo contar para ambos os grupos. Para a análise estabilométrica, calculou-se um índice de simulaçäo mental (ISM). Dos valores obtidos durante o imaginar, foram subtraídos os valores da condiçäo contar, dividindo-se entäo a resultante pela soma dos dois. O grupo somato-motor apresentou índices positivos e significativamente diferentes do grupo visual para a área elíptica de deslocamento e amplitude de deslocamento no eixo ântero-posterior (y). Esses dados indicam um menor bloqueio da saída motora durante o imaginar de um movimento que envolve ajustes posturais no primeiro grupo. Essa diferença sugere que circuitos corticais e sub-corticais distintos seräo ativados em funçäo da estratégia adotada para simular mentalmente o movimento


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Atividade Motora/fisiologia , Postura , Exercício de Simulação/métodos , Estudos de Tempo e Movimento , Imagem Corporal
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