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1.
Cad. saúde pública ; 23(supl.3): S370-S378, 2007.
Artigo em Inglês | LILACS, SES-SP | ID: lil-466329

RESUMO

In Brazil, syphilis and HIV infection are considered serious public health problems. However, in practice, epidemiological surveillance, prevention measures, and prenatal care seem to be more effective in the control of mother-to-child transmission of the HIV than in the control of transmission of the Treponema pallidum. Here we discuss the differences in surveillance, prenatal care, and care of the newborn. Important differences were identified. It is concluded that there is an urgent need to establish prevention of mother-to-child transmission of syphilis as a public health priority, using an integrated approach including women's health, children's health, primary health care, and STD/AIDS programs on all governmental levels. These issues also need to be discussed with all stakeholders involved. Important aspects related to the problem are the training of public health professionals, as well as the participation of the community. The elimination of congenital syphilis does not require expensive drugs, and diagnostic tools, but a long-term sustainable approach.


No Brasil, a infecção pelo Treponema pallidum e pelo vírus da imunodeficiência humana são eventos considerados prioritários. No entanto, apesar das políticas públicas, a resposta em termos das ações de vigilância e prevenção, assistência pré-natal e ao recém-nascido, é diferenciada, parecendo ser mais bem estruturada para a redução da transmissão vertical do HIV do que para a do T. pallidum. No presente artigo, potenciais diferenças são analisadas quanto ao desenvolvimento das ações. Identificou-se que as desigualdades existentes na atenção aos dois problemas apresentam dimensões diferenciadas nas regiões do país. Reconheceu-se a necessária e urgente priorização da sífilis na gravidez, envolvendo áreas técnicas como atenção básica, saúde da mulher, saúde da criança e controle de doenças sexualmente transmissíveis, em todas as esferas de governo. Emerge como questão relevante no encaminhamento do problema a formação de profissionais de saúde e a mobilização da sociedade na perspectiva do controle. É ainda necessário inserir o tema e formas de enfrentamento na agenda de gestão. A eliminação da sífilis congênita requer insumos de baixo custo, bem como ações sustentáveis em longo prazo.


Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Infecções por HIV/transmissão , Complicações Infecciosas na Gravidez , Cuidado Pré-Natal , Sífilis Congênita/transmissão , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/prevenção & controle , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/transmissão , Brasil , Atenção à Saúde , Infecções por HIV/prevenção & controle , Sífilis Congênita/terapia
3.
Rev. saúde pública ; 40(supl): 9-17, abr. 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-427673

RESUMO

OBJETIVO: A terapia anti-retroviral disponível no Brasil a partir de 1996, modificou o curso da epidemia de Aids, alterando sua evolução e tendências. Nesse sentido, o estudo teve por objetivo avaliar a epidemia da Aids no Brasil, nos seus aspectos epidemiológicos. MÉTODOS: Estudo realizado a partir de bases de dados do Ministério da Saúde que caracterizavam a evolução temporal da Aids nas macrorregiões brasileiras, de 1990 a 2003. Foram utilizados modelos de regressão exponencial, ajustados à série temporal de 1990 a 1996 e estimados valores esperados para toda a série. RESULTADOS: O percentual de internações não se modificou no tempo, mas ocorreu diminuição de hospitalizações entre os usuários de terapia anti-retrovial. Houve um incremento de 2,7 vezes no número de indivíduos em uso da terapia, de 1997 a 2003. Incidência e mortalidade apresentaram crescimentos uniformes até 1995, em todas as regiões. A partir de 1996, verificou-se uma redução progressiva da mortalidade, embora a incidência continue crescendo. Em todas as regiões, exceto a Norte, as incidências esperadas foram maiores do que as observadas nos últimos anos, embora as diferenças somente tenham atingido níveis de significância estatística nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. CONCLUSÕES: As mudanças observadas no perfil de morbi-mortalidade da epidemia de Aids no Brasil poderiam ser explicadas pelo amplo acesso a terapia anti-retroviral. Tal fato representou um impacto importante sobre a mortalidade por HIV/Aids, porém, outros fatores devem ser considerados, como idade da epidemia, medidas de prevenção, conhecimento sobre HIV/Aids e anos de escolaridade.


Assuntos
Fármacos Anti-HIV , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/prevenção & controle , Brasil
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