Thymic atrophy in infectious diseases

The thymus is a primary lymphoid organ that plays an important role in the development of the immune system and in the differentiation and maturation of the vast majority of the T cell repertoire. During the normal life span, this organ undergoes involution in situations such as pregnancy, aging and in the presence of a wide variety of infectious diseases. This atrophy is characterized by intense structural and morphological alterations associated with an increased level of apoptosis, for which many direct and indirect mechanisms have been proposed. The fact that the thymus is a target for infectious diseases could make the host enviroment propitious for the maintenance or enhancement of infection.

Thymic atrophy and fungal virulence during experimental paracoccidioidomycosis

A imunossupressão observada em micoses sistêmicas pode estar relacionada a danos nos órgãos linfóides primários. Assim, nosso laboratório tem estudado uma possível ação do Paracoccidioides brasiliensis sobre o timo de camundongos. Neste estudo, analisamos o timo de camundongos susceptíveis e resistentes ao fungo utilizando cepas de alta e baixa virulência. Todos os grupos apresentaram atrofia tímica, perda de delimitação corticomedular e aumento da taxa de apoptose. Entretanto, as alterações foram mais precoces e pronunciadas em camundongos inoculados com a cepa virulenta do fungo, sugerindo que a virulência fúngica pode estar diretamente ligada à atrofia tímica e indução de imunossupressão.

Thymic atrophy and fungal virulence during experimental paracoccidioidomycosis

The immunosuppression observed in systemic mycosis can be related to primary lymphoid organs damage. Thus, our laboratory has studied the effects of the Paracoccidioides brasiliensis infection on the thymus of mice. Here, thymuses of susceptible and resistant mice were evaluated after inoculation with highly and slightly virulent isolates of the fungus. All groups presented thymic atrophy, loss of corticomedullary delimitation and increase of apoptotic index. However, mice inoculated with high virulent strain showed earlier and stronger alterations suggesting that thymic atrophy can be directly related to the fungal virulence and to the immunosuppression.

A imunossupressão observada em micoses sistêmicas pode estar relacionada a danos nos órgãos linfóides primários. Assim, nosso laboratório tem estudado uma possível ação do Paracoccidioides brasiliensis sobre o timo de camundongos. Neste estudo, analisamos o timo de camundongos susceptíveis e resistentes ao fungo utilizando cepas de alta e baixa virulência. Todos os grupos apresentaram atrofia tímica, perda de delimitação corticomedular e aumento da taxa de apoptose. Entretanto, as alterações foram mais precoces e pronunciadas em camundongos inoculados com a cepa virulenta do fungo, sugerindo que a virulência fúngica pode estar diretamente ligada à atrofia tímica e indução de imunossupressão.

Thymic atrophy and fungal virulence during experimental paracoccidioidomycosis

The immunosuppression observed in systemic mycosis can be related to primary lymphoid organs damage. Thus, our laboratory has studied the effects of the Paracoccidioides brasiliensis infection on the thymus of mice. Here, thymuses of susceptible and resistant mice were evaluated after inoculation with highly and slightly virulent isolates of the fungus. All groups presented thymic atrophy, loss of corticomedullary delimitation and increase of apoptotic index. However, mice inoculated with high virulent strain showed earlier and stronger alterations suggesting that thymic atrophy can be directly related to the fungal virulence and to the immunosuppression.

A imunossupressão observada em micoses sistêmicas pode estar relacionada a danos nos órgãos linfóides primários. Assim, nosso laboratório tem estudado uma possível ação do Paracoccidioides brasiliensis sobre o timo de camundongos. Neste estudo, analisamos o timo de camundongos susceptíveis e resistentes ao fungo utilizando cepas de alta e baixa virulência. Todos os grupos apresentaram atrofia tímica, perda de delimitação corticomedular e aumento da taxa de apoptose. Entretanto, as alterações foram mais precoces e pronunciadas em camundongos inoculados com a cepa virulenta do fungo, sugerindo que a virulência fúngica pode estar diretamente ligada à atrofia tímica e indução de imunossupressão.

Early histopathological changes in bone marrow of Paracoccidioides brasiliensis-infected mice

The involvement of bone marrow in the pathology of experimental P. brasiliensis infection in BALB/c mice was investigated. The histopathological features of bone marrow induced by the fungus were correlated with hematological changes in peripheral blood from 1 to 28 days post-infection. Intense lymphopenia and moderate neutrophilia were detected. The early changes in bone marrow included (i) maturation arrest characterized by an increase immature blood cell precursors, mainly of granulocytic origin, (ii) intense vascular congestion when compared with the vessels of normal marrow, and (iii) an increased number of megakaryocytes. The normal histological pattern of bone marrow was restored by 28 days post-infection. No histologically recognizable lesion, such as granuloma formation or an abnormal cellular infiltrate, which could indicate the presence of the P. brasiliensis in bone marrow, was observed. In addition, special stains were unable to detect the fungus. The mechanisms responsible for the alterations described here are still unclear but are probably related to more general phenomena affecting the host rather than the direct damage of the precursors cells by P. brasiliensis.

Murine virus contaminant of Trypanosoma cruzi experimental infection

A possibilidade de que alguma contaminacao por virus poderia estar alterando a resposta do hospedeiro a infeccao experimental por Trypasoma cruzi foi investigada. Os dados obtidos mostraram que camundongos CBA/J infectados com estoques de parasitos mantidos em camundongos (Y IUEC) apresentavam maior parasitemia e menor periodo de sobrevivencia do que os infectados com um estoque(Y ITC) que tambem foi mantido em animal mas tinha sido previamente passado em culturas de celulas. Testes de producao de anticorpos em camundongos (Map tests) realizados com o plasma de animais infectados com Y IUEC indicaram a presenca do virus da hepatite do camundongo (MHV) enquanto nenhum virus foi detectado no plasma de animais infectados com Y ITC. O plasma filtrado obtido de camundongos infectados com Y IUEC continha um fator capaz de aumentar o nivel de parasitemia e reduzir o tempo medio de sobrevivencia dos camundongos desafiados com 10 elevado a quinta potencia Y ITC. Testes de neutralizacao mostraram que este fator que podia ser passado seriadamente para camundongos era um coronavirus.

Imunoterapia ativa especifica no tratamento do carcinoma renal estadio IV: reaçoes linfoproliferativa determinadas por um antigeno purificado da vacina / Specific active immunotherapy foe renal carcinoma stage IV: lymphooproliferitive reactions determined from a purified antigen

Proteinas associadas ao tecido tumoral (PATT) foram extraidas e utilizadas tanto para a preparaçao de uma vacina como para a comparaçao, quanto ao seu perfil imunoquimico com proteinas associadas ao tecido renal normal (PATN). A analise eletroforetica em gel de poliacrilamida na presença de SDS demonstrou a existencia de um componente na fraçao PATT praticamente ausente em PATN. A cromatografia de filtraçao em Sephadex G-100 da fraçao PATT evidenciou seis fraçoes (F1 a F6). A analise eletroforetica das fraçoes obtidas em gel de poliacrimida na presença de SDS, evidenciou que a fraçao F2 encontrada em PATT estava em PATN, sugerindo que a imunogenicidade da vacina em estudo poderia ser atribuida ao antigeno F2. A reaçao linfoproliferativa de celulas do paciente imunizado com a vacina bruta frente a F2 foi cinco vezes maior do que em celulas de individuos normais. A determinaçao de TNF (Fator de Necrose Tumoral) foi realizada no paciente, antes e depois do inicio da imunoterapia, e mostrou a queda desta citocina em torno de 47//apos seis meses de tratamento com a vacina.