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1.
Psicol. reflex. crit ; 28(3): 632-638, Jul-Sep/2015. tab
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-751990

RESUMO

Poucas são as investigações sobre o autoconceito realizadas com crianças de idade pré-escolar. Neste estudo procuramos contribuir para uma melhor compreensão do desenvolvimento normativo do autoconceito, no período pré-escolar, nomeadamente, através da análise dos efeitos que o sexo e a idade têm no mesmo. Tratando-se de um estudo longitudinal, a amostra foi composta por 83 crianças portuguesas, avaliadas no seu autoconceito aos quatro e aos cinco anos de idade, através da Pictorial Scale of Perceived Competence and Social Acceptance for Young Children - PSPCSA. As crianças apresentaram resultados muito elevados em todos os domínios do autoconceito, em ambas as idades Os dados parecem indicar que os elevados valores do autoconceito começam a declinar já no fim do período pré-escolar, pelo menos em alguns domínios, sugerindo, dessa forma, um desenvolvimento diferenciado do autoconceito, consoante os diferentes domínios avaliados. Finalmente, parecem existir diferenças no autoconceito relacionadas com o sexo das crianças, favorecendo os rapazes. Os nossos resultados contribuem para uma melhor compreensão do processo de desenvolvimento do autoconceito.


There are few investigations on the self-concept of preschool children. The aim of this study is to contribute to a better understanding of the normative development of self-concept in preschool children, particularly by analyzing the effects of gender and age. In a longitudinal study, our sample consisted of 83 Portuguese children, and data were collected at four and five years old. Self-concept was measured by the Pictorial Scale of Perceived Competence and Social Acceptance for Young Children - PSPCSA. Children presented very high results in all areas of self-concept at both ages. Data seem to indicate that self-concept starts to decline towards the end of the preschool period, at least in some areas. Results suggest a differentiated process of self-development, according to the different domains assessed. Finally, there seem to be differences in self-concept related to the children's gender, favoring boys. Our results contribute to a better understanding of the developmental process of self-concept.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Autoimagem , Fatores Etários , Caracteres Sexuais , Desenvolvimento Infantil
2.
Psicol. reflex. crit ; 26(3): 591-598, 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-691365

RESUMO

O objectivo deste estudo foi verificar se a segurança das representações mentais da relação de vinculação das crianças se correlaciona com um maior conhecimento das emoções, na idade do pré-escolar. Participaram 176 crianças do distrito de Lisboa, com idades entre os 3 e 5 anos. Utilizou-se a escala contínua de segurança do Attachment Story Completion Task e a adaptação portuguesa do Affect Knowledge Test. Os resultados sugerem que as crianças com modelos internos seguros apresentam um maior conhecimento das emoções, não havendo influência da capacidade verbal. Este estudo sugere que crianças com modelos internos seguros experienciam relações mais calorosas com os seus cuidadores, nas quais é possível partilharem e discutirem experiências emocionais de forma aberta e suportada permitindo que estas apresentem um maior conhecimento emocional...


The present study aims to clarify the relation between attachment representations and emotional knowledge in preschool children. One hundred seventy-six Portuguese children between 3 and 5 years old participated in the study. Quality of attachment representations was assessed using the Attachment Story Completion Task, and emotional knowledge was assessed by the Portuguese version of the Affect Knowledge Test. Our results suggest that children with secure internal working models show more emotional knowledge. No differences were found regarding verbal ability. These findings suggest that children with secure internal working models experience warmer relationships with their caregivers, sharing and discussing emotional experiences in an open and supportive way, allowing them to experience greater emotional knowledge...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Emoções , Apego ao Objeto , Relações Pais-Filho , Desenvolvimento Infantil
3.
Psicol. reflex. crit ; 25(3): 491-498, 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-653619

RESUMO

Visando identificar diferenças individuais no modo como as crianças encenam uma variedade de situações relacionadas com a vinculação, o Attachment Story Completion Task-ASCT (Bretherton. Ridgeway, & Cassidy, 1990) tem sido utilizado em diferentes culturas, tanto com amostras clínicas como normativas, sendo uma das metodologias de narrativas mais utilizadas durante o período pré-escolar. Todavia, um ponto problemático da sua utilização prende-se com o facto de alguns estudos reportarem especificidades ao nível dos perfis narrativos evidenciados por meninos e meninas o que, do ponto de vista da Teoria da Vinculação, não seria de esperar. O ASCT foi aplicado a 252 crianças em idade pré-escolar (M=62; DP= 15,1) tendo as narrativas sido analisadas através de uma escala contínua de segurança. Não foi encontrada nenhuma relação significativa entre a segurança das narrativas e o Q.I. verbal dos participantes. Nas respostas ao ASCT verificou-se uma diferença em função do género [F(1, 253)=11,8, p<0,01], com as histórias produzidas pelas raparigas, em média, a receberem pontuações mais elevadas na dimensão segurança. Várias hipóteses teóricas são exploradas para explicar os perfis encontrados e, partindo da ideia avançada por Oppenheim (1997) de que a aplicação deste tipo de metodologias representa uma situação indutora de ansiedade para a criança, é dado destaque à tese evolutiva proposta por Taylor et al. (2000) que afirma existir divergências ao nível das estratégias de regulação emocional tendencialmente adoptadas pelos dois sexos em situações de stress e de conforto interpessoal.


Attempting to identify individual differences in the way children tend to enact a variety of attachmentrelated scenarios, the Attachment Story Completion Task (Bretherton, Ridgeway, & Cassidy, 1990) has been used in various cultures, both with normative and clinical samples, being considered a key narrative methodology in the field. Yet, a controversial question regarding its use is the fact that some studies unexpectedly report gender differences. Attachment Theory does not consider gender a relevant variable in the organization (quality) of attachment relationships. Gender is also not relevant when mental representations regarding such relationships are considered. Two hundred fifty two pre-schoolers (M=62; DP=15.1) participated in this study. Children's narratives were coded according to a continuous security scale, and no correlation was found with Verbal I.Q. Gender differences were found [F(1.253)=11.8, p<.01] with girls, on average, having higher scores than boys in all stories. Different reasons for children's play behavior were discussed, considering also that this kind of methodology can be a stressful situation to the child (Oppenheim, 1997). Special emphasis was given to Taylor et al. (2000) bio-evolutionist theory that explores the use of different strategies to cope with stress used by both genders.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Identidade de Gênero , Apego ao Objeto
4.
Psicol. reflex. crit ; 24(2): 292-299, 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-596110

RESUMO

O presente estudo de natureza longitudinal tem como objectivo estudar a relação entre a qualidade da vinculação da criança à mãe (em média aos 32 meses) e a sua competência social em idade pré-escolar, avaliada dois anos mais tarde. No total participaram 48 díades mãe-criança de nacionalidade portuguesa e americana. Em ambos os contextos sócio culturais constatou-se que a qualidade da vinculação está positiva e significativamente correlacionada com a competência social. Estes resultados sugerem que as relações de vinculação mãe-criança são facilitadoras da adaptação da criança ao grupo pré-escolar, na medida em que promovem o envolvimento positivo com os pares, potenciado uma variedade de competências que contribuem para a aceitação no grupo de pares.


In this study, we attempted to map early attachment security to the development of social competence in preschool years. Participants were 48 mother dyads from two different countries (Portugal and the United States of America). Positive and significant correlations were found between the AQS security score and the social competence. The results suggest that the parent-child attachment relationships contribute to children's adaptation in the preschool peer group by promoting positive engagement with peers and by supporting a range of skills that underlie peer acceptance.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Adulto , Relações Mãe-Filho , Apego ao Objeto , Comportamento Social , Desenvolvimento Infantil , Estudos Longitudinais , Portugal , Estados Unidos
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