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1.
Arq. gastroenterol ; 56(3): 252-255, July-Sept. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1038715

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Fatigue is highly prevalent in end stage liver disease, the studies about its association with exercise capacity in cirrhotic patients before liver are scarse. OBJECTIVE: In this study, we evaluated fatigue in 95 in end stage liver disease patients awaiting transplantation, compared to healthy volunteers, and tested the association between exercise capacity and fatigue. METHODS: Cross-sectional study of patients with chronic liver disease treated at a referral center in Fortaleza, Brazil. Fatigue was quantified with the Fatigue Severity Scale. The patients were submitted to the 6-min walk test, the 6-min step test, the Hospital Anxiety and Depression Scale, C-reative protein measurement and hematocrit count, measurement of dyspnea among other tests. Fatigue data were obtained from healthy individuals for comparison with patients. RESULTS: The mean age of patients was 45.9±12.3 years, and 53.7% were male. Fatigue, anxiety and depression levels were higher among end stage liver disease patients than among controls. A negative correlation was observed between 6 min step test and Fatigue Severity Scale score (r= -0.2; P=0.02) and between hematocrit count and Fatigue Severity Scale score (r= -0.24; P=0.002). Dyspnea on the Borg scale and fatigue were positively correlated (r=31; P=0.002). In the multivariate analysis, low 6-min step test values and high levels of dyspnea were associated with fatigue. CONCLUSION: Fatigue was more prevalent and severe in end stage liver disease patients than in healthy controls. Low 6MST values and high levels of dyspnea were associated with fatigue in this scenario.


RESUMO CONTEXTO: A fadiga é uma queixa comum em indivíduos com doença hepática crônica candidatos a transplante hepático. Estudos sobre sua associação com capacidade do exercício são escassos. OBJETIVO: Avaliar a fadiga de pacientes com hepatopia crônica candidatos a transplante hepático comparando com um grupo de indivíduos saudáveis. Avaliar a associação da fadiga com capacidade de exercício. MÉTODOS: Este é um estudo transversal com pacientes hepatopatas crônicos num centro de referência em Fortaleza, Brasil. Foi utilizado o questionário de gravidade da fadiga. Os pacientes realizaram o teste da caminhada dos 6 min, teste do degrau 6 min, foi aplicada a escala de ansiedade e depressão, foram dosados proteína C reativa e hematócrito. RESULTADO: A idade média dos pacientes foi de 45,9±12,3 anos, sendo que 53,7% eram homens. Os níveis de fadiga e ansiedade e depressão eram maiores entre os pacientes hepatopatas crônicos quando comparados ao grupo controle. Uma correlação inversa foi observada entre fadiga e o teste do degrau (r= -0,2; P=0,02) também entre hematócrito e fadiga (r= -0,24; P=0,002). Houve uma correlação positiva entre dispneia, através da escala de Borg, e fadiga (r=31; P=0,002). Na análise multivariada um baixo desempenho no teste do degrau e um nível maior de dispneia mostraram uma associação com fadiga. CONCLUSÃO: A fadiga é mais frequente entre os pacientes hepatopatas crônicos quando comparados ao grupo controle. O baixo desempenho na capacidade de exercício e uma queixa maior de dispneia apresentaram uma associação com fadiga nestes pacientes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Transplante de Fígado/psicologia , Tolerância ao Exercício/fisiologia , Fadiga/psicologia , Doença Hepática Terminal/psicologia , Transtornos de Ansiedade/psicologia , Estudos Transversais , Listas de Espera , Transtorno Depressivo/psicologia , Fadiga/fisiopatologia , Doença Hepática Terminal/fisiopatologia , Pessoa de Meia-Idade
2.
Arq. gastroenterol ; 39(2): 98-105, abr.- jun. 2002. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-329543

RESUMO

Racional - A doença de Crohn e a retocolite ulcerativa idiopática säo consideradas pouco freqüentes nos países em desenvolvimento, sendo escassos os estudos sobre a sua ocorrência no Brasil. Objetivos - Estudar a freqüência de admissäo de casos da doença de Crohn e da retocolite ulcerativa inespecífica em um hospital universitário ao longo de 20 anos (1980-99) e descrever características demográficas e clínicas desses casos. Métodos - Calculou-se a freqüência de admissäo de casos da doença de Crohn e da retocolite ulcerativa inespecífica de janeiro de 1980 a dezembro de 1999 e analisaram-se todos os casos destas doenças admitidos nos últimos 10 anos desse período. Resultados - No período estudado, registraram-se 257 casos novos, sendo 126 da doença de Crohn e 131 da retocolite ulcerativa inespecífica. A freqüência de admissäo de casos de ambas as doenças aumentou de 40 para 61 casos/10.000 atendimentos, do primeiro para o segundo qüinqüênio, com menor crescimento subseqüente, sendo que a doença de Crohn tornou-se, gradualmente, mais freqüente que a retocolite ulcerativa inespecífica. Em ambas as doenças, houve predomínio de casos do gênero feminino, na faixa etária entre 20 e 50 anos, da cor branca, do estado civil casado e de näo-tabagistas. Ambas as doenças apresentaram-se com os sintomas digestivos próprios e näo houve diferenças entre elas quanto às freqüências de manifestaçöes sistêmicas e extra-intestinais (29,5 por cento vs 23,3 por cento), incluindo as tromboembólicas (5,9 por cento vs 5,5 por cento). Na doença de Crohn, 59,2 por cento dos casos apresentaram complicaçöes (obstruçäo e/ou perfuraçäo), enquanto que 53,7 por cento dos casos de retocolite ulcerativa inespecífica foram de formas mais graves. Nos casos de doença de Crohn com obstruçäo, o tabagismo foi significativamente mais freqüente que nas formas näo-complicadas. Na retocolite ulcerativa inespecífica, as manifestaçöes sistêmicas e as extra-intestinais, bem como o acometimento de todo o cólon, foram significativamente mais freqüentes nas formas mais graves. Conclusöes - Houve aumento da freqüência das doenças inflamatórias intestinais, com a doença de Crohn tornando-se mais comum que a retocolite ulcerativa inespecífica. Tanto uma como outra das afecçöes, apresentaram-se com as características habituais, destacando-se o predomínio das formas mais graves


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Colite Ulcerativa , Doença de Crohn , Brasil , Colite Ulcerativa , Doença de Crohn , Seguimentos , Incidência , Prevalência , Fatores de Risco
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