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Intervalo de ano
1.
Rev. saúde pública ; 37(5): 635-642, out. 2003. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-348054

RESUMO

OBJETIVO: Conhecer o portador de hipertensäo arterial, da rede pública de saúde, por meio da análise de suas atitudes, percepções, crenças, pensamentos e práticas, com o propósito de aperfeiçoar os programas de atendimento para essa categoria de doença. MÉTODOS: Foi realizado estudo exploratório com 32 pacientes hipertensos atendidos em duas unidades de saúde do Município de Ribeirão Preto, SP. Os sujeitos foram entrevistados em uma única sessäo e os dados foram analisados pelo método análise de conteúdo, por meio de categorias näo definidas a priori. RESULTADOS: Quase a metade dos pacientes estudados (41 por cento) näo soube definir o que é hipertensäo arterial. Mencionaram como principal sintoma dor de cabeça e na nuca (18 por cento), sendo as possíveis conseqüências o derrame e o infarto (39 por cento). Os fatores emocionais foram os mais referidos como os que dificultam o controle da pressäo alta. Para este controle, 40 por cento indicaram mudanças de hábitos alimentares e de vida. Dentro deste total, a caminhada e a ginástica foram os mais referidos. Quanto ao comportamento adotado pelos pacientes, os mais mencionados foram o uso de medicamentos e tratamento por profissional de saúde. CONCLUSÕES: Os aspectos psicossociais e as crenças de saúde parecem interferir diretamente no conhecimento que o paciente tem sobre a doença hipertensiva e nas práticas de saúde adotadas. Considera-se importante propor novas formas de orientaçäo aos pacientes com hipertensäo arterial.


Assuntos
Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Educação em Saúde , Hipertensão , Pressão Arterial
2.
São Paulo med. j ; 121(6): 224-230, 2003. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-361040

RESUMO

CONTEXTO: A prevalência de diabetes mellitus tem aumentado, em decorrência das mudanças no estilo de vida e do aumento da expectativa de vida da população. . No Brasil, o estudo que avaliou as prevalências de diabetes e intolerância a glicose foi o Estudo Multicêntrico Brasileiro, realizado de 1986 a 1988. OBJETIVO: Determinar a prevalência de diabetes e intolerância a glicose na população urbana, de 30 a 69 anos, do município de Ribeirão Preto (SP), Brasil. TIPO DE ESTUDO: Estudo transversal com inquérito domiciliar em duas etapas. LOCAL: Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. PARTICIPANTES: Amostra randomizada de 1.473 indivíduos. MÉTODOS: O planejamento amostral adotado foi de conglomerados em estágios considerando sexo, faixa etária e renda do chefe dos domicílios Os indivíduos eram rastreados com glicemia capilar de jejum (GCJ). Aqueles com resultado positivo (glicemia capilar em jejum > 100 mg/dl) e a cada sétimo com resultado negativo (< 100 mg/dl) eram submetidos a sobrecarga oral com 75 g de glicose. Os diagnósticos de diabetes e intolerância a glicose foram baseados nos critérios da Organização Mundial da Saúde. RESULTADOS: As prevalências de diabetes e de intolerância a glicose foram de 12,1 e de 7,7 por cento, respectivamente. Homens e mulheres apresentaram freqüências semelhantes de diabetes (12,0 versus 12,1 por cento) e intolerância a glicose (7,9 versus 7,3 por cento). Diferenças entre brancos (11,6 por cento) e não-brancos (13,3 por cento) para diabetes não foram significantes, enquanto a intolerância a glicose foi mais prevalente em brancos . As prevalências de diabetes e intolerância a glicose variaram de 3,3 por cento e 2,6 por cento, no grupo de 30-39 anos, a 21,7 por cento e 11,3 por cento no grupo de 60-69 anos, respectivamente. Indivíduos obesos (índice de massa corpórea > 30 kg/m2) e aqueles com história familiar de diabetes (parentes de primeiro grau) apresentaram prevalência maior de diabetes: 22,6 por cento e 19,7 por cento, respectivamente. CONCLUSÕES: A prevalência de diabetes em Ribeirão Preto se mostrou comparável à observada em países desenvolvidos. Em relação ao Estudo Multicêntrico Brasileiro, verificamos maior prevalência de diabetes, mas prevalência semelhante de intolerância a glicose. Estes achados podem refletir o impacto dos fatores ambientais e de estilo de vida, que têm ocorrido em cidades brasileiras como Ribeirão Preto, principalmente nas taxas crescentes de sedentarismo e obesidade.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Intolerância à Glucose/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Teste de Tolerância a Glucose , Prevalência , Distribuição Aleatória , População Urbana
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