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Rev. bras. clín. ter ; 24(4): 185-8, jul. 1998.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-276636

RESUMO

O hiperesplenismo é uma síndrome caracterizada por esplenomegalia que, por sua vez, produz um quadro de anemia, leucopenia, trombocitpenia ou qualquer combinaçäo destas citpenias no contexto de uma medula óssea normal ou hiperplásica. Estas citopenias, por definiçäo, se corrigem com a esplenectomia. o quadro de leucopenia, anemia e/ou trombocitopenia decorrentes do hiperesplenismo é especialmente preocupante em pacientes oncológicos. Nestes pacientes, o hiperesplenismo muitas vezes se constitui em um fator limitante à administraçäo de doses terapêuticas de drogas quimioterápicas mielotóxicas. Apresentamos aqui um caso de uma paciente de 61 anos com esplenomegalia à doença de Caroli e portadora de cistoadenocarcinoma seroso papilífero invasivo estádio III (FIGO), cuja quimioterapia foi complicada por pancitopenia prolongada. O mielograma revelou uma medula óssea hipercelular sem evidência de alteraçöes mielodisplásicas ou megaloblásticas compatível com a presença de hiperesplenismo. Com a condiçäo clínica precária desta paciente precluia a esplenectomia, procedeu-se à embolizaçäo parcial esplênica (EPE) que resultou em melhora importante e prolongada dos seus níveis hematimétricos. Pudemos, assim, administrar quimioterapia antineoplásica para esta paciente sem a ocorrência de mielosupressäo importante. Concluímos, portanto, que a embolizaçäo esplênica é uma alternativa para casos de pacientes com câncer e necessidade de quimioterapia e com pancitopenia intensificada pela presença de hiperesplenismo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Antineoplásicos/uso terapêutico , Embolização Terapêutica , Hiperesplenismo/terapia , Neoplasias Ovarianas/tratamento farmacológico , Pancitopenia/complicações , Esplenectomia
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