RESUMO
Este trabalho objetiva a padronizaçäo de dosagem de estrona plasmática pela técnica de radioimunoensaio. Utilizou-se éter etílico para extraçäo do plasma. A sensibilidade do método (dose mínima detectável) foi de 3,7 pg/tubo; a reprodutividade (erro interensaio) foi de 8,6 por cento; a precisäo (erro intraensaio) foi de 4,1 por cento. Como controle biológico foi dosada a estrona no plasma de 20 mulheres ovulatórias (x=58,7 pg/ml) e 24 mulheres com síndrome dos ovários policísticos (x=77,9 pg/ml)
Assuntos
Humanos , Feminino , Estrona , Síndrome do Ovário Policístico , RadioimunoensaioRESUMO
Diante do quadro clínico näo-caracterfstico e da dificuldade do diagnóstico pré-operatório de adenomiose, o objetivo deste estudo foi avaliar os vários parâmetros clínicos encontrados em pacientes, que tiveram o diagnóstico de adenomiose comprovado através de estudo anatomopatológico da peça cirúrgica pós-histerectomia. A adenomiose esteve presente em 118 das 717 histerectomias, realizadas no Hospital das Clínicas da FMRP-USP, durante o período de 1983 a 1986. O diagnóstico pré-operatório foi feito em apenas 15,3 por cento dos casos. A maioria das pacientes era constituída de multíparas na pré-menopausa e apresentavam sangramento uterino anormal e/ou dor pélvica. A adenomiose estava associada a outras patologias pélvicas em 75 pacientes (63,6 por cento), sendo a mais freqüente o leiomioma, seguida de endometriose, hiperplasia do endométrio e pólipo endometrial. A freqüente associaçäo com patologias pélvicas mais comuns, que ela própria e de quadro-clínico semelhante, dificulta o diagnóstico de adenomiose, que, assim, perde a importância clínica, frente a maior exuberância do quadro clínico da entidade mórbida associada.