RESUMO
A exposição prematura e a contaminação de membranas podem prejudicar a regeneração óssea guiada ao redor de implantes imediatos. Para tanto, este trabalho apresenta a matriz dérmica acelular como uma opção para obtenção de formação óssea aliada a uma melhora da relação mucogengival.
Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Implantes Dentários para Um Único Dente , Regeneração Tecidual Guiada , Implantes Dentários , Cirurgia Bucal , Transplante HomólogoRESUMO
A proposta desse estudo foi avaliar histologicamente a eficácia de um vidro bioativo com pequena variação de tamanho de partículas (Biogran) na cicatrização periodontal de defeitos infra-ósseos de 2 paredes em macacos. Os defeitos foram feitos na mesial dos segundos pré-molares direito e esquerdo de 4 macacos, a seguir foram preenchidos com guta-percha e, após 15 dias, foram debridados e preenchidos naturalmente com coágulo (controle) ou com vidro bioativo (teste). Nos sítios-controle, o epitélio juncional migrou até a base do defeito. A formação de novo cemento foi mais significante nos defeitos-teste. Ambos os tipos de defeitos, controle e teste, apresentaram formação de novo osso na área da base dos defeitos. Os defeitos-teste apresentaram deposição de novo osso ao redor e dentro de partículas de vidro bioativo localizadas no terço médio, distantes das paredes do defeito. A análise histológica demonstrou que o vidro bioativo com partículas de 300 a 355 µm favoreceu nova inserção periodontal. Concluiu-se que o vidro bioativo testado teve melhor potencial de cura que o debridamento. O material enxertado mostrou promissora inibição da migração apical do epitélio junctional e maior deposição de cemento na superfície radicular em defeitos infra-ósseos A substituição das partículas de vidro bioativo por novo osso ocorreu devido não apenas a uma atividade osteo-condutora, mas também a uma capacidade osteo-estimuladora. Futuras investigações devem avaliar esse potencial comparativamente a outros materiais de enxerto, técnicas regenerativas e modificadores biológicos, assim como, avaliar longitudinalmente a estabilidade dessa nova inserção.
Assuntos
Animais , Masculino , Perda do Osso Alveolar/cirurgia , Substitutos Ósseos , Vidro , Regeneração Óssea , Cebus , Cemento Dentário/fisiologia , Inserção Epitelial/fisiologiaRESUMO
As manifestações orais podem ser o primeiro sinal clínico da infecção pelo HIV. Embora a microbiota subgengival da doença periodontal no paciente portador de HIV/Aids seja semelhante àquela encontrada no indivíduo soronegativo, ela pode ser acrescida de alguns microrganismos oportunistas. As bolsas periodontais têm sido consideradas reservatórios para patógenos oportunistas como a Candida albicans em indivíduos com Aids. A presença, em altos níveis, de citocinas inflamatórias no fluido do sulco gengival desses pacientes pode resultar em uma maior destruição periodontal. As novas terapias de combate à Aids têm diminuído a incidência das manifestações orais e a mortalidade. No entanto, longitudi nalmente, a perda da efetividade da terapia em alguns pacientes pode levar à recorrência dessas manifestações