RESUMO
Com o objetivo de conhecer a populaçäo de idosos submetida a revascularizaçäo do miocárdio com uso de circulaçäo extracorpórea e sua morbimortalidade, realizou-se estudo retrospectivo de 41 pacientes, com idade igual ou superior a 70 anos (média de 73,2 anos). Houve predomínio do sexo masculino (65,8 por cento), triarteriais (70.7 por cento) com angina instável (65,8 por cento). Esses pacientes foram estudados segundo faixa etária, raça, sexo, clínica pré-operatória, achados eletrocardiográficos, radiológicos e cinecoronariográficos, evoluçäo pós-operatória e suas complicaçöes. Procedeu-se a análise estatística segundo teste T de Student, teste de Qui-quadrado e teste exato de Fischer. Ocorreram 19,2 por cento de complicaçöes menores. A mortalidade global foi de 9,8 por cento, sendo maior em mulheres (21,4 por cento). A alta hospitalar ocorreu em média no sétimo dia do pós-operatório. Os autores concluem que é possível realizar a revascularizaçäo do miocárdio com circulaçäo extracorpórea em idosos com baixa morbimortalidade.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Angina Pectoris/cirurgia , Insuficiência Cardíaca/cirurgia , Revascularização Miocárdica , Idoso de 80 Anos ou mais , Circulação Extracorpórea , Complicações Pós-Operatórias , Estudos Retrospectivos , Revascularização Miocárdica/mortalidadeRESUMO
O bloqueio atrioventricular de alto grau (BAVG) pode se manifestar, em pequena incidência (2,1 por cento), no pós-operatório de cirurgia cardíaca e ter caráter temporário ou permanente. Na ausência de critérios de reversibilidade, o tempo de permanência superior a 15 dias é indicativo de marcapasso cardíaco permanente (MPCP). Casos isolados poderäo reverter após este período. Num estudo de 4 casos de bloqueio em 300 intervençöes cardíacas, os autores confirmam que a freqüência cardíaca e a comparaçäo das características do QRS nos períodos antes, durante e após o bloqueio näo constituem critérios de reversibilidade; o eletrograma do feixe de His é dispensável na adoçäo da conduta: o período de 15 dias é adequado para a indicaçäo do MPCP e o tempo corrigido de recuperaçäo do marcapasso é indicativo de atividade juncional ou idioventricular incerta e deve ser estudado como critério de reversibilidade.