RESUMO
O objetivo deste estudo foi investigar as alterações menstruais e os efeitos psíquicos decorrentes da laqueadura tubária - síndrome pós-laqueadura. Os autores acompanharam prospectivamente 300 mulheres do Setor de Endoscopia Ginecológica e Planejamento Familiar do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista (UNIFESP), durante um, três e cinco anos após o procedimento cirúrgico de laqueadura. Diferentes parâmetros foram analisados após a laqueadura, tais como: intervalo do ciclo menstrual, duração e intensidade do fluxo menstrual, dismenorréia, dor pélvica, taxa de arrependimento e outros, comparando-se com os padrões prévios ao procedimento. Nossos achados sugerem que a maioria das mulheres estudadas não apresentaram alterações pós-laqueadura. Tais achados não negam ou diminuem a importância e os benefícios da esterilização tubária, mas servem como ponto de partida para futuras investigações.
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Esterilização Tubária/efeitos adversos , Esterilização Tubária/psicologia , Seguimentos , Estudos Prospectivos , Inquéritos e Questionários , Distribuição AleatóriaRESUMO
Os autores relatam um caso de paciente portadora de mioma submucoso que foi ressecado por via histeroscópica. A ressecçäo histeroscópica de miomas submucosos e descrita por varios autores europeus e americanos e está sendo introduzida em nosso meio. A técnica exige equipamento completo e experiência da equipe na area de endoscopia ginecológica. A paciente teve alta hospitalar no mesmo dia e o anatomopatológico confirmou tratar-se de mioma submucoso do útero. Os autores concluem que no tratamento dos miomas submucosos a ressecçäo histeroscópica pode ser uma opçäo ao tratamento convencional.