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1.
ACM arq. catarin. med ; 32(4): 56-64, out.-dez. 2003. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-445559

RESUMO

A morte materna está entre as 10 principais causas de óbito de mulheres em idade fértil na maioria dos países da América Latina. Estima-se que, em todo o mundo, 600.000 mulheres morram, por ano, por problemas direta ou indiretamente relacionados à gestação. O presente estudo tem o objetivo de analisar os casos de morte materna encontrados no Estado de Santa Catarina em 2001, enumerando os fatores comumente envolvidos nesses óbitos, além de avaliar, indiretamente, o funcionamento do Comitê Estadual de Mortalidade Materna de Santa Catarina (CEMMA). Apesar de em 2001 terem ocorrido 1.719 óbitos de mulheres em idade fértil, apenas 441 Declarações de Óbito (DOs) e Fichas de Investigação de Morte de Mulheres em Idade Fértil foram enviadas ao CEMMA. Estas foram, então, analisadas quanto aos principais fatores ligados ao óbito e, em especial, quanto à possibilidade de ter sido uma morte materna. Ao fim do estudo foi concluído que, em Santa Catarina, primigestas (42,8%) e grandes multíparas (33,3%) apresentaram maior risco de morte materna que as demais gestantes. A maior parte dos óbitos maternos ocorreu em ambiente hospitalar, sob assistência médica obstétrica (80,9%); e o parto cesário (57,1%) apresentou risco superior a duas vezes em relação ao parto normal (19,1%). As mortes maternas de causa obstétrica direta ocorreram em maior número e, entre elas, prevaleceram as mortes por conseqüência de Doença Hipertensiva Específica da Gestação (28,3%); enquanto que a doença cardiovascular (19,0%) foi a responsável pela maioria dos óbitos por causas obstétricas indiretas. A investigação da morte materna em Santa Catarina mostrou-se deficiente, no período estudado...


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Eclampsia , Mortalidade Materna , Complicações na Gravidez , Estudos Retrospectivos
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; Rev. bras. ginecol. obstet;20(3): 137-44, abr. 1998. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-212912

RESUMO

Objetivo: analisar 54 transfusöes intravasculares intra-uterinas (TIVs), ressaltando complicaçöes do procedimento e morbimortalidade perinatal. Material e Métodos: fetos submetidos a TIVs na Clínica Materno-Fetal e Maternidade Carmela Dutra (Florianópolis, SC), entre janeiro de 1992 e agosto de 1997, foram incluídos no estudo. As características das gestantes, dados relativos ao procedimento e ao recém-nascido foram tabulados para análise e apresentados de forma descrita, utilizando-se percentagem, média, desvio padräo, mediana, variaçäo e risco relativo (RR) com intervalo de confiança de 95 por cento (IC) conforme apropriado. Resultados: foram realizadas 50 TIVs e quatro ex-sangüíneo transfusöes em 21 fetos. Houve quatro óbitos (20 por cento), três dos quais (75 por cento) ocorridos em fetos hidrópicos. A idade gestacional média quando da primeira transfusäo foi de 29,1 semanas. A concentraçäo média de hemoglobina foi de 5,69 mg/dl. A taxa de mortalidade decorrente do procedimento foi de 7,4 por cento. A idade gestacional média ao nascimento foi 33,9 semanas e o peso médio foi 2.437 gramas. Sessenta e cinco por cento dos recém-nascidos receberam ex-sangüíneo transfusao complementar. Conclusäo: a taxa de mortalidade por procedimento (7,4 por cento) foi semelhante à relatada na literatura mundial. A taxa de mortalidade perinatal (20 por cento) foi mais elevada do que a relatada na literatura estrangeira, mas inferior à relatada em estudo conduzido no Brasil, no qual a prevalência de fetos hidrópicos foi semelhante.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adulto , Transfusão de Sangue Intrauterina , Eritroblastose Fetal/terapia , Transfusão de Sangue Intrauterina/efeitos adversos , Intervalos de Confiança , Epidemiologia Descritiva , Mortalidade Infantil
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