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1.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 32(3): 97-103, maio-jun. 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-411328

RESUMO

O delirium corresponde a uma das primeiras doenças mentais descritas na literatura médica, há mais de 2.500 anos. Nas classificações psiquiátricas, permaneceu como categoria nosológica independente até o final do século XIX, quando foi redefinida com base nos seus aspectos fenomenológicos e etiológicos, precipitando a reclassificação das insanidades funcionais em psicoses. os estados confusionais passaram a se referir a uma síndrome mais ampla que incluía o delirium, enfatizando a desorganização dos processos cognitivos e do pensamento, e tendo no turvamento da consciência e na desorientação temporoespacial a condição de base. Com o objetivo de descrever a evolução histórica do conceito de delirium, foram realizados levantamentos da literatura médica através do sistema Medline, além da pesquisa em publicações literárias específicas sobre os temas história da medicina e história da psiquiatria. Partiu-se de algumas observações dogmáticas praticadas na Antigüidade e Idade Média, para atingir as definições e práticas atuais, oferecendo uma análise crítica dos critérios diagnósticos vigentes (DSM-III, DSM-IIIR, DSM-IV e CID-10). Não obstante a evolução conceitual, o delirium continua sendo mal compreendido, do ponto de vista fisiopatológico e são poucas as opções terapêuticas. o diagnóstico de delirium é ato eminentemente clínico: baseia-se na observação cautelosa das manifestações psíquicas e comportamentais dos pacientes acometidos, além da análise dos fatores predisponentes e precipitantes. É freqüente o seu subdiagnóstico em contextos clínicos e cirúrgicos. o diagnóstico do delirium é estabelecido em apenas 30 por cento a 50 por cento dos pacientes, sendo a omissão diagnóstica menos freqüente em serviços que contam com a interconsulta psiquiátrica. o delirium é uma das complicações mais comuns entre pacientes idosos hospitalizados e está associado a maior morbimortalidade. Isso sustenta a importância do seu pronto reconhecimento e manejo.


Assuntos
Transtornos Neurocognitivos/história , Transtornos Neurocognitivos/diagnóstico
2.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 32(3): 113-118, maio-jun. 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-411330

RESUMO

Delirium é uma síndrome neurocomportamental decorrente da quebra transitória da homeostase cerebral. Deve-se, invariavelmente, a perturbações sistêmicas ou do sistema nervoso central. No contexto médico geral, a ocorrência de delirium está associada à maior incidência de complicações clínico-cirúrgicas, maior tempo de permanência hospitalar e pior recuperação funcional. O envelhecimento e o comprometimento cognitivo são fatores de risco conhecidos para o delirium. Em pacientes idosos, a ocorrência aumenta o reconhecimento de quadros demenciais preexistentes. Em contrapartida, indivíduos idosos não-demenciados que desenvolvem um episódio de delirium durante uma dada internação hospitalar têm incidência aumentada de demência na evolução em longo prazo. Estudos prospectivos e controlados demonstraram uma associação significativa entre o diagnóstico prévio de delirium e o ulterior desenvolvimento de síndromes demenciais. Essa associação parece ser ainda maior em indivíduos muito idosos. O presente estudo de revisão aborda criticamente a natureza da associação entre delirium e demência. Hipotetiza-se que a sua ocorrência em indivíduos idosos cognitivamente preservados é fator preditivo de deterioração cognitiva, e de risco aumentado para o desenvolvimento de demência, no seguimento de longo termo. As bases neurobiológicas da associação entre delirium e demência são discutidas à luz da hipótese colinérgica da doença de Alzheimer, uma vez que o comprometimento da neurotransmissão colinérgica é denominador comum a essas duas perturbações neuropsíquicas.


Assuntos
Idoso , Masculino , Feminino , Humanos , Transtornos Neurocognitivos/patologia , Idoso , Transtornos Cognitivos/patologia , Doença de Alzheimer/patologia , Fatores de Risco
3.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-332632

RESUMO

O litio esta envolvido em processo de potencial relevancia para a fisiopatologia da doenca de Alzheimer. Existem diversas evidencias de suas acoes neurotroficas e neuroprotetoras em pacientes bipolares. Em parte isso se da...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Fármacos Neuroprotetores , Lítio , Doença de Alzheimer/fisiopatologia , Doença de Alzheimer/terapia , Doenças Neurodegenerativas/terapia
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