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Intervalo de ano
1.
Rev. saúde pública ; 25(2): 112-20, abr. 1991. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-96702

RESUMO

Em populaçöes muito afetadas por reaçöes tuberculínicas inespecíficas, o teste tuberculínico padronizado, via de regra, superestima a infecçäo tuberculosa. A bem sucedida aplicaçäo do método de Bhattacharya (método gráfico para a decomposiçäo de uma distribuiçäo de frequências em componentes normais) na análise de resultados do teste em populaçäo contaminada por infecçöes atípicas sugeriu seu uso nos resultados obtidos em populaçöes vacinadas com BCG. Assim, na análise dos resultados de dois inquéritos tuberculínicos realizados na cidade de Säo Paulo, SP(Brasil), em 1982 (escolares vacinados entre o segundo e o sexto ano de vida), e em 1988 (escolares vacinados no primeiro ano de vida), foi possível a caracterizaçäo e quantificaçäo da componente normal devida à infecçäo natural em cada uma das misturas. Na populaçäo de 1982 o diâmetro médio das reaçöes foi de 17,40 mm com desvio padräo 3,72 mm, e a proporçäo de infectados foi de 7,71 por cento contra 4,85 por cento nos näo vacinados; na populaçäo de 1988, o diâmetro médio foi 17,00 mm com desvio padräo 4,67 mm, e a proporçäo de infectados foi de 4,14 por cento contra 4,48 por cento nos näo vacinados. Concluiu-se que o método permite estimar a prevalência da infecçäo tuberculosa em populaçöes com alta cobertura vacinal, desde que a vacina tenha sido aplicada no primeiro ano de vida


Assuntos
Criança , Humanos , Tuberculose/epidemiologia , Vacina BCG , Hipersensibilidade Tardia/epidemiologia , Brasil , Brasil/epidemiologia , Sensibilidade e Especificidade , Distribuição Normal
2.
Medicina (Ribeiräo Preto) ; 23(4): 232-41, out.-dez. 1990. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-108983

RESUMO

Esta pesquisa foi realizada com o propósito de verificar se a vacina aplicada, no 1§ ano de vida interfere com a estimativa da prevalência de infecçäo tuberculosa em crianças à idade escolar. Nesse sentido, no 1§ semestre letivo de 1988 aplikcou-se o teste tuberculínico padronizadoo a 14.243 alunos da 1§ série do 1§ grau de 53/54 Escolas Municipais da Zona Lesdte da cidade de Säo Paulo, dos quais 12.243 na faixa etária 6 a 8 anos. Entre estes o teste foi lido em 11.455 (92%), dos quais 10.200 eram vacinados portadores de cicatriz vacinal e 513 sem cicatriz, 602 näo vacinadfos e 140 sem informaçäo quanto ao antecedente vacinal. Vacinados e näo vacinados apresentaram distribuiçäo semelhante quanto à composiçäo etária, sexo. local de residência e grau de escolaridade. O perfil tuberculínico dos vacinados revelou-se "contaminado" nas 3 idades estudadas (6,7 e 8 anos) näo tendo sido observada diferença em funçäo do tempo decorrido entre a vacinaçäo, realizada no 1§ ano de vida, e a realizaçäo do teste. A prevalência de reatores fortes foi 6,400% no total de vacinados e 6,24% nos vacinados com meia dose no primeiro trimestre de vida. Nos näo vacinados a prevalência de reatores fortes foi 4,48% (diferença significante, p<0,05). Os resultados permitem concluir que a vacinaçäo BCG interfere com as estimativas da prevalência de infecçäo tuberculosa em escolares para finsa de vigilância epidemiológica, mesmo quando aplicada nos primeiros meses de vida


Assuntos
Vacina BCG , Teste Tuberculínico , Tuberculose/diagnóstico , Tuberculose/terapia
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