Transtorno da imagem corporal de obesos em grupoterapia / Disturbance of the body image perceptori in obese in group theory

Os autores estudam 32 pacientes obesos, atendidos em grupoteraopia, em regime de co-terapia, em clínica privada, no período de junho de 1985 a março de 1987. Objetivando avaliar o transtorno da imagem corporal (IC), foi aplicada uma adaptaçäo do teste da Figura Humana de Karem Maxhover e correlacionando com algumas manifestaçöes verbais e motoras durante as sessöes. Concluem que näo ocorreu transtorno da IC em todos os pacientes estudados. A maioria dos pacientes obesos cujas doença iniciou na infância apresentam, no teste gráfico, o transtorno da imagem corporal; alguns obesos com transtorno da IC näo tiveram a obesidade iniciada na infância e/ou adolescência; todos os pacientes com transtorno pelo teste gráfico apresentam também manifestaçöes verbais e motoras como características de voracidade alimentar, história e obesidade familiar, atitude de submissäo e passividade e evitaçäo de atitude sexual. Recomendam que o profissional de saúde fique atento para a ocorrência de transtorno da IC expressando sofrimento psicológico. Finalizando, sugerem a necessidade de estudos relacionados ao assunto

Grupoterapia da obesidade: proposta de avaliaçäo de resultados / Group therapy in obesity: proposal of evaluation of results

Os autores relatam sua experiência com grupos no tratamento da obsidade em Porto Alegre, RS, iniciando a avaliaçäo dos resultados. A grupoterapia é realizada em sistema de co-terapia (psiquiatra ou psicóloga + médico endocrinologista, nutrologista ou internista) em 5 grupos, o primeiro deles com 2 anos e meio de funcionamento. Fazem breve revisäo das dietas, exercicios, drogas, terapia comportamental, cirurgias e psicoterapia no tratamento da obesidade. Conceituam a obesidade, relatam os motivos que levaram ao atendimento em grupos, definido os critérios de seleçäo para grupoterapia (clínico e psicológicos), descrevem o funcionamento e características dos grupos, examinando critérios de alta e tipos de alta dos grupos. Estäo sendo atendidas, nos 5 grupos, 23 pacientes, mulheres, de nível socioeconômico médio e superior, na maioria casadas, com média de idade de 38 anos, com história passada de 4 a 5 tratamento anteriores e que apresentavam excesso de peso (média) de 20,26%. Enquanto no período anterior ao grupo, 91,3% destas pacientes usavam drogas anorexígenas, no momento apenas 1 paciente está usando tais drogas. Percebe-se tendência ao emagrecimento (valor médio de 6,12% na reduçäo do excesso de peso) no período, notando-se aumento do tempo de permanência no tratamento em relaçäo a duraçäo dos atendimentos anteriores (das mesmas pacientes). Além destas 23 pacientes, já passaram pelos grupos outras 33 mulheres, que tiveram diferentes tipos de alta, predominando os abandonos sem emagrecimento. Três tabelas mostram os dados referentes aos tratamentos anteriores, as modificaçöes de peso durante o grupo e as condiçöes de alta

Atendimento psicológico em grupo de obesas: relato de uma experiência / Psychological care in obesity group: report of an experience

Relata-se a experiência de um ano no atendimento psicológico a um grupo de obesas numa Clínica Privada de Porto Alegre. Destacam-se e comentam-se as manifestaçöes mais expressivas encontradas nas reuniöes de grupo. No período de atendimento, detectaram-se resultados favoráveis com a perda de peso na maioria das pacientes. Desenha-se também a possibilidade de que através do trabalho grupal, as pacientes começam a ter satisfaçöes sadias no ato de comer, além de substituir a busca excessiva de prazer no alimentar-se por outras atividades emocional e socialmente úteis. Ressaltam-se também que o tempo de experiência é insuficiente para elaborar conclusöes. No entanto observa-se: que a ênfase do tratamento está concentrada na manutençäo da reduçäo de peso alcançada (continuidade) e näo na perda em si. O grupo näo promete nem cobra perda de quilos. Exige-se um compromisso efetivo no trabalho grupal: a terapia é descoberta mútua entre os terapeutas e as pacientes: todos aprendem e crescem com a experiência