RESUMO
Os autores relatam o caso Alice. Trata-se de uma mäe adolescente, solteira, com baixa escolaridade e muito pobre, que tem seu primeiro bebê aos 19 anos, fruto de uma relaçäo com um homem casado e bem mais velho. A família de Alice näo aceitou o menino e a mäe viu-se em completo desamparo. Salientam-se fatores de risco e proteçäo para o desenvolvimento adequado de uma criança, ressaltando como uma situaçäo socioeconômica desfavorável pode exercer influência devastadora nesse quadro, fato täo comum em um país do Terceiro Mundo
Assuntos
Desenvolvimento Infantil , Relações Mãe-Filho , PobrezaRESUMO
OBJETIVOS: Determinar as associaçöes entre Síndrome de Depressäo Pós-parto e fatores sociodemográficos, obstétricos e psiquiátricos numa amostra de mulheres brasileiras. PACIENTES E MÉTODOS: Neste estudo, comparamos uma amostra de 86 mulheres no pós-parto com uma mostra de 75 mulheres no final do puerpério, utilizando o Blues Questionnaire. RESULTADOS: As mulheres no pós-parto e as mulheres no final do puerpério apresentaram uma distribuiçäo significativamente diferente nos percentis da escala (P<0.01). Os fatores de risco sócio-demográficos, obstétricos e psiquiátricos pesquisados näo apresentaram Odds Ratios significativos em relaçäo ao Blues Questionnaire. CONCLUSÄO: a Síndrome de Depressäo Pós-parto em mulheres brasileiras parece ser caracterizada por alteraçöes da situaçäo mental da mäe que ocorrem no terceiro, quarto e quinto dias após o parto mas os resultados da aplicaçäo do Blues Questionnaire näo parecem estar associados com os fatores sócio-demográficos, obstétricos e psiquiátricos pesquisados
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Depressão Pós-Parto/etiologia , Depressão Pós-Parto/epidemiologia , Brasil , Fatores SocioeconômicosRESUMO
Os autores, a partir da experiencia clinica e da literatura, abordam o tema da crianca com doenca cronica e sua familia. Baseados nos estudos de Leventhal, propoem um protocolo para a avaliacao psicossocial da crianca e da familia,a fim de instrumentalizar o profissional que atende criancas cronicamente doentes. Concluem que este enfoque possibilita ao clinico um aconselhamento mais eficaz, auxiliando, assim, os pais a lidarem com o filho doente e seus irmaos e a superarem momentos de crise, tais como hospitalizacoes, entrada na escola, e o inicio da adolescencia.