RESUMO
A estimulação cardíaca na população pediátrica possui peculiaridades que merecem destaque. O tamanho dos pacientes, o crescimento somático, as alterações morfológicas das cardiopatias congênitas e o longo período de estimulação são alguns aspectos que devem ser observados nos pacientes que necessitam de implante destes dispositivos. As técnicas de implante epicárdica e endocavitária são opções que devem ser consideradas a cada caso. A escolha pelos implantes epicárdicos esta mais relacionada aos pacientes de pequeno peso, com "shunts" intracavitários ou com anatomia desfavorável. Havendo condições, a opção por implantes endocavitários ou com anatomia desfavorável. Havendo condições, a opção por implantes endocavitários é feita de forma preferencial, principalmente por que esta via apresenta melhores evoluções em longo prazo.
Assuntos
Humanos , Criança , Arritmias Cardíacas/complicações , Arritmias Cardíacas/diagnóstico , Estimulação Cardíaca Artificial/métodos , Estimulação Cardíaca Artificial , Marca-Passo Artificial , Fatores de RiscoRESUMO
A arritmia cardíaca pode ocorrer em qualquer idade, do feto ao adulto. As diferenças fisiológicas acarretam um comportamento da arritmia e da ação das drogas peculiares em cada faixa etária. A decisão terapêutica na população se torna difícil. Este artigo tem como objetivo enfatizar as características específicas na infância para o tratamento farmacológico das arritmias.