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Intervalo de ano
1.
BIS, Bol. Inst. Saúde (Impr.) ; 20(1): 117-123, 2019.
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1008966

RESUMO

Este artigo apresenta uma discussão sobre a adoção da Arte-cultura na reabilitação psicossocial de pessoas em sofrimento mental e possibilidade de inclusão da estratégia no SUS a partir de um estudo realizado em Carapicuíba - SP. São apresentados os resultados da avaliação da qualidade de vida de usuários de serviços de saúde mental que frequentam elementos de Arte-cultura por meio da escala reduzida de "Qualidade de vida WHOQOL-bref". O estudo se mostrou um dispositivo importante para suscitar e ampliar as discussões, mostrando como a incorporação de outros elementos terapêuticos e não apenas o medicamentoso pode contribuir para a autonomia, independência e qualidade de vida das pessoas em sofrimento mental em toda a rede de atenção a saúde, promovendo mudanças com novas práticas no cuidado e nas políticas públicas de saúde.


Assuntos
Humanos , Arte , Arteterapia , Saúde Mental
2.
BIS, Bol. Inst. Saúde (Impr.) ; 20(1): 132-138, 2019.
Artigo em Português | SES-SP, LILACS, SESSP-ISPROD, SES-SP, SESSP-ISACERVO | ID: biblio-1009105

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo relatar a pesquisa- intervenção conduzida com uma equipe de Saúde da Família no que se refere às ações de Saúde Mental na Atenção Básica. A pesquisa foi desenvolvida no Município de Itapevi - SP, foram realizados cinco grupos de reflexão com a equipe. Verificou-se nas discussões: pouca capacidade de identificação das demandas e riscos em saúde mental; tendência à medicalização do sofrimento mental; sentimento de impotência dos trabalhadores; inexpressiva participação dos usuários nos próprios tratamentos; discussões centradas nos casos graves; fragmentação do cuidado; práticas de promoção de saúde pouco consolidadas; diretrizes genéricas e falta de detalhamento dos fluxos de atenção e do tipo de abordagem terapêutica a ser utilizada em cada situação. Apesar dos problemas relatados, o trabalho possibilitou avanços na discussão da temática proposta de percepções dos trabalhadores em relação à pessoa com sofrimento mental e a mobilização dos recursos internos dos trabalhadores para lidar com situações relacionadas com a saúde mental dos usuários. O trabalho foi apresentado para gestores do município, denotando sua potencialidade como elemento de introdução para o matriciamento em Saúde Mental, cuja implantação está em discussão no município.


Assuntos
Humanos , Atenção Primária à Saúde , Saúde Mental , Integralidade em Saúde
3.
São Paulo; s.n; 2018. 118 p. ilus, tab.
Tese em Português | SES-SP, LILACS, SESSP-ISPROD, SES-SP, SESSP-ISACERVO | ID: biblio-1007904

RESUMO

Introdução: Há evidências na literatura de que grande parte da população brasileira já apresentou ou poderá apresentar ao menos um episódio de transtorno mental ao longo da vida e de que parte dos problemas em saúde mental podem ser solucionados pela Atenção Básica. No entanto, os profissionais referem dificuldades no manejo de casos de saúde mental, embora a Atenção Básica seja a principal porta de entrada dos usuários no Sistema Único de Saúde, cujos princípios e diretrizes privilegiam o cuidado no território, de forma integral e envolvendo articulação entre os serviços. Objetivo: Promover discussões sobre identificação e manejo de casos em saúde mental com equipes de Saúde da Família de uma Unidade de Atenção Básica do município de Itapevi / SP. Métodos: Tratou-se de pesquisa qualitativa em saúde, tendo sido adotada a perspectiva da pesquisa-intervenção. Foram realizados seis grupos de reflexão, conduzidos por psicólogo de Unidade Básica de Saúde de referência, tendo o último grupo caráter avaliativo, cujos conteúdos foram gravados e posteriormente transcritos. A análise dos dados se deu por agrupamento em eixos temáticos e categorias segundo o significado apreendido pelo pesquisador dos conteúdos das verbalizações. Resultados: As categorias foram agrupadas nos seguintes eixos temáticos de análise: político-institucional; ideológico-cultural; afetivo-emocional; cognitivo-relacional e habilidades-atitudes. Nos grupos de reflexão iniciais, as colocações foram de natureza queixosa, com conteúdos de impotência e frustração; os participantes também enfatizaram fragilidades do sistema e dos arranjos organizacionais, políticas de saúde incipientes e falhas nos processos de trabalho. Evidenciou-se , ainda, a expressão de relacionamentos interpessoais desgastados, predominantemente marcados pela desqualificação do sofrimento psíquico das pessoas. No grupo final, com caráter avaliativo, surgiram elementos favoráveis à implantação de ação semelhante ao processo realizado, destacando-se como resultados: posicionamento mais ativo da equipe frente aos problemas do sistema e da rede de saúde, com soluções práticas e aplicáveis; mudanças das próprias percepções e alores em relação às pessoas com transtorno mental; aquisição de habilidades e maior disposição para melhores práticas em saúde mental, dado reconhecimento dos trabalhadores de suas potencialidades e limitações pessoais, dos usuários e do trabalho em si. Discussão: São necessários incentivos e investimentos em espaços de reflexão nas unidades de saúde, principalmente quanto ao manejo dos cuidados em saúde mental e à mudança na percepção dos trabalhadores em relação às pessoas com transtorno mental, de modo a promover ações de saúde mental na Atenção Básica baseadas no acolhimento e resolutividade, articuladas com a atenção especializada. É demandada maior participação dos gestores nos processos de trabalho, visando acompanhá-los em suas dimensões intra e interinstitucionais. Potencial de aplicabilidade: Considera-se elevado o potencial de aplicabilidade desta pesquisa, visto que as necessidades em saúde dos usuários do município são semelhantes e, possivelmente, as demais Unidades de Atenção Básica são similares à Unidade pesquisada em suas fragilidades técnico-estruturais. Ademais, estima-se que a adoção dessa estratégia contribua com estruturas como o matriciamento em saúde mental, principalmente nos municípios que não possuem Núcleos de Apoio de Saúde da Família nem Centros Psicossocial que realizem matriciamento regular,.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Sistema Único de Saúde , Saúde Mental
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