Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. anestesiol ; 61(4): 482-485, jul.-ago. 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-593245

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A Arterite de Takayasu (AT) é uma doença idiopática, crônica, inflamatória e progressiva que causa estreitamento, oclusão e aneurismas das artérias sistêmicas e pulmonares, afetando principalmente a aorta e seus ramos. Durante a gestação deve-se estar atento à condução dessas pacientes. O objetivo foi relatar um caso de condução anestésica periparto de uma paciente com AT e fazer uma revisão da literatura. RELATO DE CASO: Gestante de 31 anos com troca de arco aórtico e prótese metálica em válvula aórtica por AT há 4 anos. A gestação prosseguiu sem complicações e a paciente foi internada com 34 semanas para adequação da anticoagulação. Realizou-se cesariana eletiva com 39 semanas de gestação com anestesia peridural contínua. Doses fracionadas de anestésico local foram administradas para garantir a instalação lenta do bloqueio. Paciente permaneceu estável hemodinamicamente e foi encaminhada para pós-operatório na UTI. CONCLUSÕES: Muitas complicações podem ocorrer na gestante com AT. Avaliação cuidadosa da paciente, tratamento das complicações da AT e planejamento anestésico cirúrgico são fundamentais. Manutenção da perfusão orgânica é a principal preocupação nessas pacientes e bloqueios neuroaxiais podem ser utilizados sem prejuízo para mãe ou recém-nato. Na paciente com as complicações da AT compensadas, a monitoração não difere da utilizada rotineiramente em cesarianas. Anestesia peridural contínua de instalação lenta mantém a estabilidade hemodinâmica e permite monitorar a perfusão cerebral através do nível de consciência da gestante. Para evitar hipoperfusão orgânica ou complicações hipertensivas no pós-operatório, a paciente deve permanecer monitorada em unidade intensiva ou semi-intensiva por 24 horas.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Takayasus's Arteritis (TA) is a chronic, inflammatory, progressive, idiopathic disease that causes narrowing, occlusion, and aneurysms of systemic and pulmonary arteries affecting especially the aorta and its branches. During pregnancy, one should pay special attention to these patients. The objective of this report was to present the peripartum anesthetic care of a patient with TA and a review of the literature. CASE REPORT: This is a 31-year old gravida who underwent exchange of the aortic arch and placement of a metallic aortic valve for TA four years ago. She had no complications during pregnancy, and she was admitted at 34 weeks of pregnancy for anticoagulation management. Elective cesarean section was performed at 39 weeks with continuous epidural anesthesia. Fractionated doses of local anesthetic were administered to guarantee slow installation of the blockade. The patient remained hemodynamically stable and was transferred to the ICU in the postoperative period. CONCLUSIONS: Several complications can affect gravidas with TA. Careful patient evaluation, treatment of TA complications, and anesthetic-surgical planning are fundamental. Maintenance of perfusion is the main concern in these patients, and neuraxial blocks may be used without harming the mother and fetus. In patients with compensated TA complications, monitoring does not differ from that routinely used in cesarean sections. Continuous epidural anesthesia with slow installation maintains hemodynamic stability and allows monitoring cerebral perfusion through the level of consciousness. To avoid postoperative hypoperfusion or hypertensive complications patients should be monitored in an intensive or semi-intensive care unit for 24 hours.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La Artritis de Takayasu (AT), es una enfermedad idiopática, crónica, inflamatoria y progresiva, que causa el estrechamiento, la oclusión y los aneurismas de las arterias sistémicas y pulmonares, afectando principalmente a la aorta y a sus ramas. Durante el embarazo, debemos estar atentos al seguimiento de esas pacientes. El objetivo fue relatar un caso de seguimiento anestésico periparto de una paciente con AT y hacer una revisión de la literatura. RELATO DE CASO: Embarazada de 31 años con cambio del arco aórtico y prótesis metálica en válvula aórtica por AT hacía 4 años. El embarazo continuó sin complicaciones y la paciente fue ingresada con 34 semanas para la adecuación de la anticoagulación. Se realizó la cesárea electiva con 39 semanas de embarazo con anestesia epidural continua. Se administraron dosis fraccionadas de anestésico local para garantizar la instalación lenta del bloqueo. La paciente permaneció estable hemodinámicamente y fue derivada al postoperatorio en la UCI. CONCLUSIONES: Muchas complicaciones pueden sobrevenir en la embarazada con AT. La evaluación cuidadosa de la paciente, el tratamiento de las complicaciones de la AT y la planificación anestésica quirúrgica son fundamentales. El mantenimiento de la perfusión orgánica es la principal preocupación en esas pacientes, y los bloqueos neuroaxiales pueden ser utilizados sin miedo de perjudicar a la madre o al recién nacido. En la paciente con las complicaciones de la AT compensadas, la monitorización no es diferente de la utilizada como rutina en cesáreas. La anestesia epidural continua de instalación lenta, mantiene la estabilidad hemodinámica y permite monitorizar la perfusión cerebral a través del nivel de conciencia de la embarazada. Para evitar la hipoperfusión orgánica o las complicaciones hipertensivas en el postoperatorio, la paciente debe permanecer monitorizada en una unidad de cuidados intensivos o semi-intensivos durante 24 horas.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Anestesia Obstétrica , Cesárea , Complicações Cardiovasculares na Gravidez , Arterite de Takayasu
2.
Rev. bras. anestesiol ; 60(4): 422-428, jul.-ago. 2010. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-554330

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O uso de ultrassom para guiar a punção em bloqueios de nervos periféricos tem-se tornado cada vez mais frequente. Com a menor probabilidade de promover lesões vasculares, o ultrassom torna-se uma ferramenta interessante na realização de bloqueios periféricos, especialmente nos pacientes em uso de anticoagulantes ou com distúrbios da coagulação. O objetivo foi relatar dois casos em que se realizaram os bloqueios isquiático e femoral guiados por ultrassom em pacientes anticoagulados. RELATO DOS CASOS: No primeiro caso, a cirurgia realizada consistiu na amputação de antepé esquerdo devido a necrose e sinais de infecção e, no segundo caso, em limpeza cirúrgica de joelho esquerdo. Os pacientes apr esentavam distúrbios de coagulação com atividade de protrombina e tempo de tromboplastina ativado acima dos valores da normalidade. Ambos os pacientes foram submetidos a bloqueio femoral e isquiático guiados por ultrassom, evoluindo sem alteração motora ou sensitiva nos territórios desses nervos e sem hematoma no local da punção. CONCLUSÕES: A anticoagulação impõe certas restrições à aplicação das técnicas anestésicas regionais clássicas. Com o avanço dos equipamentos e métodos de ultrassom, hoje é possível identificar com alta precisão estruturas vasculares e neurais. Isso possibilita que a punção guiada por ultrassom seja mais precisa, tanto para atingir a área de interesse como para minimizar os riscos de lesão vascular acidental. Até o presente, não se recomenda a realização de bloqueio periférico em pacientes anticoagulados ou portadores de coagulopatias. Entretanto, considerando que há poucos relatos sobre bloqueios regionais com ultrassom em situações de coagulopatias, a segurança de tal técnica nessas condições ainda não foi estabelecida.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The use of the ultrasound to guide the puncture in peripheral nerve blocks has become increasingly more frequent. With the lower probability of promoting vascular damage the ultrasound has become an interesting tool in peripheral nerve blocks especially in patients in use of anticoagulants or with coagulopathies. The objective of this article was to report two cases in which ultrasound-guided sciatic and femoral nerve blocks were performed in anticoagulated patients. CASE REPORTS: In the first case, the patient underwent amputation of the left forefoot due to necrosis and signs of infection, and in the second case, surgical cleaning of the left knee. Patients had changes in coagulation with levels of activity of prothrombin and activated partial thromboplastin time above normal limits. Both patients underwent ultrasound-guided femoral and sciatic nerve blocks, evolving without motor or sensorial changes in the territories of those nerves and without hematoma at the site of puncture. CONCLUSIONS: Anticoagulation imposes some restrictions to classical regional anesthetic techniques. With the development of ultrasound equipment and methods, it is now possible to accurately identify vascular and neural structures. This allows ultrasound-guided puncture to be more precise, both to achieve the area of interest and to minimize the risks of accidental vascular damage. Until now, peripheral block was not recommended in anticoagulated patients or in those with coagulopathies. However, considering that few reports on ultrasound-guided regional blocks in coagulopathies can be found in the literature, the safety of this technique in this condition has yet to be established.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El uso del ultrasonido para guiar la punción en bloqueos de nervios periféricos se ha convertido cada vez más en una práctica frecuente. Con la menor probabilidad de promover lesiones vasculares, el ultrasonido se convierte en un instrumento interesante en la realización de bloqueos periféricos, especialmente en los pacientes que usan anticoagulantes o con disturbios de la coagulación. El objetivo de este estudio fue relatar dos casos en que se realizaron los bloqueos isquiático y femoral guiados por ultrasonido en pacientes anticoagulados. RELATO DE LOS CASOS: En el primer caso, la cirugía realizada consistió en la amputación del pie anterior izquierdo en función de una necrosis y de señales de infección. El segundo caso, fue una limpieza quirúrgica de la rodilla izquierda. Los pacientes presentaron disturbios de coagulación con una actividad de protrombina y tiempo de tromboplastina activado por encima de los valores normales. Los dos pacientes se sometieron al bloqueo femoral e isquiático guiado por ultrasonido, evolucionando sin alteración motora o sensitiva en los territorios de esos nervios y sin hematoma en la región local de la punción. CONCLUSIONES: La anticoagulación impone ciertas restricciones a la aplicación de las técnicas anestésicas regionales clásicas. Con el avance de los equipos y métodos de ultrasonido, hoy por hoy se puede identificar con alta precisión las estructuras vasculares y neurales. Eso posibilita que la punción guiada por ultrasonido sea más exacta, tanto para alcanzar el área de interés como para minimizar los riesgos de lesión vascular accidental. Hasta el presente momento, no se recomienda la realización de bloqueo periférico en pacientes anticoagulados o portadores de coagulopatías. Sin embargo, considerando que existen pocos relatos sobre bloqueos regionales con ultrasonido en situaciones de coagulopatías, la seguridad de tal técnica en esas condiciones todavía no se ha establecido.


Assuntos
Idoso , Humanos , Masculino , Anticoagulantes/uso terapêutico , Nervo Femoral , Bloqueio Nervoso/métodos , Nervo Isquiático
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA