RESUMO
O objetivo principal deste estudo foi avaliar a correlaçäo entre o gradiente de albumina soro-ascite e o gradiente de pressäo portal em um populaçäo de pacientes com ascite de diferentes etiologias. Foram estudados prospectivamente 38 pacientes, divididos em 2 grupos: o grupo 1, no qual a hipertensäo portal estava envolvida na origem da ascite (30 pacientes) e o grupo 2, em que a ascite era proveniente de outras causas (7 pacientes). a medida do gradiente de pressäo portal foi realizada pelo método indireto descrito por Meyers e Taylor. Observou-se significartiva correlaçäo entre o gradiente de albumina soro-ascite e o gradiente de pressäo venosa hepática nessa populaçäo de pacientes com ascite. O que, segundo os autores, permite concluir ser o gradiente de albumina soro-ascite um método de excelência para sugerir a presença da hipertensäo portal na gênese da ascite, quando de seu diagnóstico diferencial
Assuntos
Humanos , Ascite , Hipertensão Portal/complicaçõesRESUMO
Foram estudados 22 portadores de coronariopatia severa objetivando avaliar a correlaçäo do eletrocardiograma (ECG) de repouso normal com a fraçäo de ejeçäo (FE) ventricular esquerda. Dezenove eram do sexo masculino e 3 do feminino. A idade variou de 35 a 67 anos (média 51 + ou - 1,8 anos). A cinecoronariografia mostrou lesöes coronárias severas e a FE manteve-se dentro da normalidade (66,2 + ou - 0,5%), em todos os casos. Observou-se circulaçäo colateral em 4 pacintes, 2 com lesäo subtotal da artéria descendente anterior e 2 com oclusäo do coronária direita. Os resultados sugerem que a presença de ECG normal em pacientes com coronariopatia antecipa FE preservada. Conclui-se que um exame complementar simples, como o ECG de repouso pode, eventualmente, sugerir a evoluçäo clínica e orientar o prognóstico e a terapêutica do paciente anginoso