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1.
Arq. bras. oftalmol ; 79(6): 369-372, Nov.-Dec. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-838746

RESUMO

ABSTRACT Purpose: To evaluate the efficacy and tolerance of mycophenolate mofetil (MMF) for the treatment of noninfectious uveitis using the methods advocated by the Standardization of Uveitis Nomenclature (SUN) Working Group and to compare this with other studies of immunosuppression in ocular inflammation. Methods: Retrospective case series. Patients with noninfectious uveitis, followed at a tertiary Uveitis Service in São Paulo, Brazil, from 2007 to 2014 and receiving oral MMF for a minimum of 6 months, were retrospectively reviewed. After reaching an optimal dose of MMF, patients were evaluated after 6 (T6), 12 (T12), and 24 months (T24). The optimal dose varied for each patient (medium 2.2 g/day, range 1.0-3.0 g/day). The main outcome measures were: 1) success on achieving complete control of inflammation in both eyes and/or oral prednisone dosage reduction to ≤10 mg per day, and 2) the length of time required to reduce oral prednisone to ≤10 mg/day, partial control of ocular inflammation, and side effects. Results: In a cohort of 16 patients with refractory noninfectious uveitis, 67% reached the ideal prednisone dose after 1 year of MMF treatment and 83% after 2 years of MMF treatment. Complete or partial inflammation control was achieved in 43.7% at T12. Two patients (14%) had disease remission after 4.7 years of MMF treatment. Adverse effects were gastrointestinal disturbances, infection, insomnia, and liver function abnormalities at a rate of 0.03 patient-year each. Conclusions: This small retrospective case series is consistent with the literature concerning the high efficacy and moderate tolerability of MMF in noninfectious uveitis. Observation of patients should be continued for at least 1 year to clearly determine MMF efficacy.


RESUMO Objetivo: Avaliar a eficácia e tolerância do micofenolato de mofetila (MMF) para o tratamento das uveítes não infecciosas refratárias, utilizando os métodos de análises definidos pelo "Standardization of Uveitis Nomenclature Working Group." Método: Estudo retrospectivo de série de casos. Foram incluídos pacientes com uveíte não infecciosa, em tratamento oral com MMF por um período mínimo de seis meses, acompanhados no Serviço de Uveítes, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil, no período de 2007 a 2014. Todos os pacientes faziam uso de pelo menos um imunossupressor e apresentavam doença ocular ativa. Os pacientes foram avaliados aos seis meses (T6), 12 meses (T12) e 24 meses (T24) após atingir a dose ótima do MMF. A média da dose ótima foi 2,2g/dia (intervalo 1,0-3,0g/dia). Os principais desfechos analisados foram: 1) Sucesso no controle total da inflamação em ambos os olhos e/ou redução da dose de prednisona oral para ≤10 mg/dia; 2) Intervalo até a redução da prednisona oral para ≤10 mg/dia, controle parcial de inflamação ocular e efeitos adversos. Resultados: Na presente coorte com 16 pacientes com uveíte não infecciosa refratária, observou-se 67% e 83% de probabilidade de alcançar a dose ideal de prednisona em T12 e T24, respectivamente. Controle total ou parcial da inflamação foi observado em 43,7% dos pacientes em T12. Dois pacientes (14%) tiveram remissão da doença após 4,7 anos do início de MMF. Os efeitos adversos foram distúrbios gastrintestinais, infecção, insônia e anormalidade da função hepática com 0,03 eventos paciente-ano (PPY) respectivamente. Conclusões: Esta pequena série retrospectiva de casos ratifica os achados na literatura sobre a alta eficácia e tolerância moderada de MMF em uveítes não infecciosas. Uma importante observação é que, para melhor avaliar a eficácia do MMF, deve se esperar o intervalo mínimo de um ano.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Uveíte/tratamento farmacológico , Imunossupressores/uso terapêutico , Ácido Micofenólico/uso terapêutico , Recidiva , Acuidade Visual , Administração Oral , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento , Imunossupressores/administração & dosagem , Ácido Micofenólico/administração & dosagem
2.
Arq. bras. oftalmol ; 73(1): 40-46, Jan.-Feb. 2010. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-546046

RESUMO

PURPOSE: To assess the efficacy and side effects of immunosuppressive therapy in patients with Behçet's disease uveitis. METHODS: A nonrandomized retrospective case-series study analyzed data from 22 patients with Behçet's disease uveitis, from a single Uveitis Service, São Paulo, Brazil (period 1978-2007), under systemic chlorambucil and/or cyclosporine A, for at least 6 months with a minimum one-year follow-up. Drug efficacy was measured by reduction in relapse rate and reduction of prednisone dose. RESULTS: Patients (10M/12F) mean age was 29 (range 10-43) years-old at the onset of uveitis. The median duration of followup was 11 (range 1-29) years-old. Chlorambucil (2-6 mg/day) was used in 13 patients and cyclosporine A (3-5 mg/kg/day) in 9 patients at initiation. Drugs were switched because of no effectiveness or side-effects. Chlorambucil was effective in 78.5 percent (11/14) and induced disease remission in 43 percent (6/14) of patients, whereas cyclosporine A was effective in 57 percent (8/14) of patients. Chlorambucil and cyclosporine A were discontinued due to side effects in 21 percent (leucopenia) and in 57 percent of patients (nephrotoxicity, 36 percent and gastrointestinal complications, 21 percent), respectively. No case of late malignancy was observed. 36 percent (16/44) of eyes had final visual acuity <0.1, among which 69 percent (11/16) had already this visual acuity at the first visit. CONCLUSION: This study reiterates previous data that chlorambucil can induce long-term remission of Behçet's disease uveitis, whereas cyclosporine is effective but side effects limit its use. Chlorambucil therapy may still be a reasonable option in patients with intractable, sight-threatening Behçet's disease uveitis.


OBJETIVOS: Avaliar a eficácia e efeitos colaterais da terapia imunossupressora em pacientes com uveíte associada à doença de Behçet. MÉTODOS: Estudo retrospectivo não randomizado no qual são analisados dados de 22 pacientes com uveíte associada à doença de Behçet que utilizaram clorambucil e/ou ciclosporina A sistêmica por período mínimo de 6 meses, acompanhados pelo período mínimo de 1 ano, num único Serviço de Uveíte, São Paulo, Brasil (período 1978-2007). A eficácia do tratamento foi avaliada pela redução no número de recidivas da inflamação e pela redução na dose diária de prednisona. RESULTADOS: Vinte e dois pacientes (10 M/12 F), com idade média de 29 (variação 10-43) anos, apresentaram tempo mediano de acompanhamento de 11 (variação 1-29) anos. Clorambucil (2-6 mg/dia) foi utilizado em 13 pacientes e ciclosporina A (3-5 mg/kg/dia) em 9 pacientes como droga de primeira escolha. As drogas foram substituídas quando não eficazes ou não toleradas devido a efeitos colaterais. Clorambucil foi eficaz em 78,5 por cento (11/14) e induziu remissão da doença em 43 por cento (6/14) dos pacientes; ciclosporina foi eficaz em 57 por cento (8/14) dos pacientes. Clorambucil e ciclosporina A foram suspensos devido a efeitos colaterais em 21 por cento (leucopenia) e em 57 por cento (nefrotoxicidade, 36 por cento e complicações gastrointestinais, 21 por cento) dos pacientes, respectivamente. Nenhum caso de malignidade foi observado. 36 por cento (16/44) olhos tiveram acuidade visual final <0,1, sendo que 69 por cento (11/16) já apresentavam esta acuidade na primeira consulta. CONCLUSÃO: Este estudo reforça dados de literatura que o clorambucil induz remissão da doença de Behçet enquanto a ciclosporina A é efetiva, porém efeitos colaterais limitam o seu uso. A terapia com clorambucil pode ser uma opção a ser considerada em pacientes com uveíte refratária associada à doença de Behçet.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Síndrome de Behçet/tratamento farmacológico , Clorambucila/uso terapêutico , Ciclosporina/uso terapêutico , Imunossupressores/uso terapêutico , Uveíte/tratamento farmacológico , Síndrome de Behçet/complicações , Clorambucila/efeitos adversos , Ciclosporina/efeitos adversos , Seguimentos , Imunossupressores/efeitos adversos , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento , Uveíte/etiologia , Adulto Jovem
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