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Rev. MED ; 31(1): 89-116, ene.-jun. 2023. tab
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1575829

RESUMO

Resumen: Objetivo: determinar condiciones laborales, hábitos y estilos de vida relacionados con la inseguridad alimentaria de trabajadoras con empleos de subsistencia en Medellín, Colombia. Métodos: estudio transversal con fuente primaria de información, aplicando encuesta asistida, que incluyó la Escala Latinoamericana y Caribeña de Inseguridad Alimentaria y Nutricional, así como sus condiciones laborales, hábitos y estilos de vida. Resultados: 72,6 % tenía <60 años, 43,0 % sin permiso para trabajar, 63,0 % laboraba >8 horas/día y ocupaban viviendas en mal estado, 80,3 % eran sedentarias/poco activas, y la mitad consumía una o dos comidas diariamente. Explicaron mayor inseguridad alimentaria: ocupar viviendas en mal estado (RPA=2,08. IC=1,11;3,91), trabajar >8 horas/ día (RPA=3,55. IC=1,53;8,23), alimentarse en la sala de la casa (RPA=3,23. IC=1,22;8,50); en solitario (RPA=2,71. IC=1,19;6,16) y consumir carnes <5 veces/semana (RPA=1,70. IC=1,07;2,70). Conclusión: las condiciones y factores que aportan a explicar inseguridad alimentaria podrían revertirse con acciones de salud pública.


Abstract: Objective: To determine the working conditions, habits and lifestyles associated with food insecurityamong women with subsistencejobs in Medellín, Colombia. Methods: This cross-sectional study utilized primary data obtained through an assisted survey, incorporating the Latin American and Caribbean Scale of Food and Nutritional Insecurity. Subsequently, this information was correlated with explored working conditions, habits and lifestyles. Results: 72,6% of participants were under 60 years old, 43,0% lacked work permits, 63,0% worked more than 8 hours per day, and resided in poorly conditioned houses. Additionally, 80,3% were sedentary or minimally active, and half reported consuming only one or two meals per day. Greater food insecurity was explained by actors such as occupying dwellings in poor condition (adjusted prevalence ratio [RPA] =2,08, 95% confidence interval [CI] =1.11 - 3.91), working more than 8 hours per day (RPA=3.55, CI=1.53- 8.23), eating in the living room of the house (RPA=3.23, CI=1.22-8.50), dining alone (RPA=2.71, CI=1.19 -6.16), and consuming meat <5 times per week (RPA=1.70, CI=1.07- 2.70). Conclusion: The identified conditions and factors contributing to food insecurity could be addressed through public health interventions.


Resumo: Objetivo: determinar as condições de trabalho, hábitos e estilos de vida relacionados à insegurança alimentar de trabalhadoras com empregos de subsistência em Medellín, Colômbia. Métodos: estudo transversal com fonte primária de informação, aplicando uma pesquisa assistida que incluiu a Escala Latino-Americana e Caribenha de Insegurança Alimentar e Nutricional, bem como informações sobre as condições de trabalho, hábitos e estilos de vida. Resultados: 72,6% tinham menos de 60 anos, 43,0% não tinham permissão para trabalhar, 63,0% trabalhavam mais de 8 horas por dia e viviam em moradias precárias, 80,3% eram sedentárias/pouco ativas, e metade consumia apenas uma ou duas refeições por dia. A insegurança alimentar foi explicada de forma mais significativa por ocupar habitações em más condições (RPA=2,08, IC=1,11;3,91), trabalhar mais de 8 horas por dia (RPA=3,55, IC=1,53;8,23), fazer refeições na sala de casa (RPA=3,23, IC=1,22;8,50); comer sozinha (RPA=2,71, IC=1,19;6,16) e consumir carne menos de 5 vezes por semana (RPA=1,70, IC=1,07;2,70). Conclusão: As condições e fatores que contribuem para explicar a insegurança alimentar podem ser revertidos por meio de ações de saúde pública.

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